terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Natal2013 (primeiro Natal da Maria)

 

2013/12/27 Luiz Carvalho <boavidacarvalho@gmail.com>
Gostava de estar aí. Deve soar a estranho, mas é o que sinto.Não sei como hei-de fazer ver, de outra forma, que era esse o meu desejo. Espero apenas que entendam que era esse, o meu sincero desejo.Se calhar, por ser o primeiro Natal da Maria, e em que estão aí todos juntos.Depois destes anos todos, ainda continuo com aquela mágoa - sempre presente -, de ter estado ausente num conjunto de momentos em que, caso estivesse, poderia tornar esses momentos melhor. Além, claro, de ter mais momentos para recordar :)E se por outro lado sinto, conforme já vos disse, que a minha saída serviu - decididamente - para um crescimento muito mais rápido da vossa parte, sem a figura paterna a "oprimir", tenho saudades constantes de vós. Isto apesar de não comunicar "regularmente". Mas, se por um lado tenho a sensação de que vocês assim o anseiam, por outro pressinto que era assim que eu quereria se fosse ao contrário, ou seja, se eu estivesse no vosso lugar.Claro que, e por último, "but not the least", as vossas companheiras são, sem dúvida, melhores parceiras e dialogadoras do que eu :).Sinto, por outro lado, e de alguma forma enquanto resultado deste meu afastamento, que o mesmo só me afecta a mim, o que é positivo. Digamos que depois de todo este percurso, houve apenas um que sofreu consequências, isto, claro, para lá das físicas sofridas pela mãe.Não queria estender-me muito, já que esta reflexão poderá tornar-se "annoying".Penso que não. Ao fim deste tempo todo, e pelo facto de cada um de vós estar a viver, verdadeiramente, em pleno a sua vida, já estarão de alguma forma "vacinados" para momentos como este.Estão todos juntos, e isso é o mais importante,...além da cereja em cima do bolo, da Maria, claro. E esse é o novo grande acontecimento que reforçou a vossa vida (Diogo incluído, penso).Natal FelizBjPS- só mando agora porque estive indeciso quanto a isso. Agora, decidi enviar. Espero que não levem a malBjsLuiz Boavida Carvalho





segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

24dez






Dia 24 à noite depois de termos ido a casa da Mãe Lina (e a fazer horas por causa de uma super bicha para a Caparica!!!)

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Fontanelas-2013

 

 

Paulo Santos, Zé António, eu, Zé Luís, Nuno e Tó Zé.

 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Tertulias (almoços/jantares)


 
Jantar da turma do I.S.Técnico, em 12.12.2013, na Ordem dos Engenheiros. F. Freitas, Tó Madeira, Inês, Cristina, Luis Mata, Jorge e eu


Almoço com José Augusto, Jorge Coelho e Laires em 13.12.2013 (Iria não pôde ir) na Tasca do Reguengos.
Jantar de anos do Zé Manuel Marques em 14.12.2013

Filmes-Peter O´Toole

Morreu Peter O´Toole, mais um "desoscarizado", ou seja, lá têm que dar mais um, mas a título póstumo...
E como de costume, os bons juntam-se. Aqui em baixo num post anterior, com Richard Harris.

 
 

Filme-The straight story

Mais um filme, mais uma história, mais uma música. E toneladas de coisas por dizer, mas que se imaginam.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Jorge Palma-10dez2013

Em 10.12.2013, e depois do Jorge Infante me ter oferecido o bilhete que originalmente lhe tinha sido dado - pelo aniversário -, por um grupo de amigos, fui ver o JP ao CCB.
Sala cheia, curiosamente com muita malta mais velha do que eu.
Surgiu em palco pelo seu pé (...), conseguiu chegar ao banco onde se sentou, mas com um andar "tipificado", e iniciou a performance, com o som (único!!) da guitarra acústica.
Para mim foi (a guitarra que ele tocou), juntamente com a do filho e o acordeonista, o que salvou a noite.
JP já não tem voz; grita mais do que canta. A voz no início estava audivelmente "entaramelada", não se percebendo por vezes algumas passagens. Desta vez, e a par da faceta de cantor/autor, JP exibiu a de palhaço. Manda umas bocas sobre as suas fragilidades, como a de ter as pautas (que deixou cair várias vezes) para não se esquecer; responde ao público, esquece-se do encadeamento, interrompeu o espectáculo para ir buscar uma mini.
Tudo isto com o aplauso e a suprema complacência da audiência. Tudo o que fazia ou dizia era coroado por aplausos e gritos de incitamento, alguns de quem necessita urgentemente (mais do que o JP) de palco. Aliás, na minha opinião, não de palco, mas de cama; no psiquiatra, claro!
O espectáculo começou mal, mas foi aquecendo, e lá foi melhorando o desempenho.
Quando entrou o Tordo, e cantou uma canção do JP e a "Tourada", então veio tudo abaixo.
Também, ao fim de hora e meia com a voz do JP, ouvir a do Tordo, só um surdo é que não daria pela diferença...
De positivo, a viola acústica do JP, a do filho, a voz de fundo do filho, o acordeonista, e a recordação de ter um dia ouvido um grande compositor...

Tem graça, durante o espectáculo lembrei-me por diversas vezes do atleta que em tempos foi grande, e agora já não o é mais...mas insiste em jogar, perdão, em cantar.





Évora-7.12.2013

Em 06.12.2013, abalámos para Évora. Ficámos no hotel a cerca de 2Km da cidade.
O dia seguinte foi passado no Monte do Simão, com ele e com a Lurdes.







sábado, 7 de dezembro de 2013

Reflexão-resposta a Inês Teotónio Pereira do jornal i

(Artigo de Inês Teotónio Pereira no jornal i em 7.12.2013)
E a verdade é que tal como no futebol, também aqui os pais de bancada têm quase sempre razão

E a verdade é que tal como no futebol, também aqui os pais de bancada têm quase sempre razão

Assim como existem treinadores de bancada, também existem os pais de bancada. Os pais de bancada são de todo o tipo e podem ou não ter filhos. O que os une nesta classe é a ideia clara e consistente que têm sobre a educação dos filhos dos outros. Eles sabem tudo. Da mesma forma que sabem como é que o Sporting podia chegar a campeão europeu com facilidade, também sabem como é que os filhos dos outros deviam ser educados. Os pais de bancada são a elite dos educadores. Eles olham para as crianças dos outros e para os outros com o mesmo desprezo e com a mesma arrogância moral com que os comunistas olham para essa mítica classe usurpadora e exploradora que é a burguesia.
"Se esta criança fosse meu filho..." é a frase preferida dos pais de bancada. Pois eles sabem perfeitamente o que fazer com os nossos filhos para os tornar melhores filhos. Bastava uma semaninha ao cuidado deles e a criancinha transformava-se no Pequeno Lorde. Tipo receita da Bimby.
Se há coisa que os pais de bancada não toleram são as birras. Birras das crianças dos outros é qualquer coisa que no país deles mereceria prisão perpétua. Birras em público, então, são um ultraje. Uma criança que se atire para o chão no meio de um supermercado porque quer empurrar o carrinho e a mãe não deixa, é uma situação que, no entender destes pais, revela um caso perdido de educação em que a culpa é só dos pais. Claro que a criança já é ruim por natureza, mas a verdade é que os pais não a sabem educar e a prova está ali, no meio do chão.
Há duas leis sagradas para estes pais bancadas: a primeira é que as criancinhas são todas iguais e insuportáveis até prova em contrário e a segunda é que os pais são por natureza fracos e preguiçosos. E é com base nestas duas normas universais que eles estabelecem toda uma sólida teoria sobre educação, segundo a qual deve predominar a disciplina, seguindo-se a obediência, o respeito, a competência e a verdade. Assim como nos Comandos.
E a verdade é que tal como no futebol, também aqui os pais de bancada têm quase sempre razão. É irritante, mas é verdade. É verdade que quando os nossos filhos vão a um restaurante e portam-se mal, a culpa é deles e é nossa porque os levamos lá. Por isso, merecemos o olhar gélido de todos os pais de bancada que partilham connosco todo um almoço infernal.
Também é verdade que quando o nosso filho se atira para o chão de um supermercado humilhando toda uma família, devia apanhar duas palmadas bem dadas e ser arrastado por uma orelha até casa. E quem não faz isto, devia fazer.
Quando os pais de bancada entram na escola, dá-se então a razia absoluta - nenhum pai fica de pé. Para os pais de bancada a culpa de tudo de mal que se passa com a vida escolar do nosso filho, é do nosso filho. Ora, esta forma de olhar para a vida escolar dos nossos filhos, não é, digamos, vulgar. Normalmente a culpa é dos professores, da turma, dos colegas, do currículo da Matemática, do sistema, enfim. Mas do nosso filho, raramente.
Ora, os pais de bancada são infernais, é certo. São arrogantes e muito, muito irritantes. Principalmente porque têm razão. Assim como nós temos toda quando damos bitates sobre a educação dos filhos dos outros. No fundo, todos sabemos como o Sporting pode chegar a campeão. Teoricamente é possível.

(Minha reflexão enviada para o jornal)

Pelo que li do artigo, é-nos, a mim e à minha mulher, atribuível o epíteto de "pais de bancada". Criámos e educámos dois filhos espectaculares. Cresceram, tiraram os seus cursos superiores, partiram para o estrangeiro, trabalham, mas, sobretudo, são dois excelentes seres humanos; honestos, bem formados, amigos do seu amigo, enfim,... "etc".
Não faço ideia como é que o Sporting seria campeão europeu.
Mas tenho a certeza, entre outras certezas, de que se uma criança se atira para o chão no meio de um supermercado a fazer uma birra, porque quer empurrar o carrinho e a mãe não deixa, então é porque se deixou o problema chegar a este ponto. (ponto...)
Apenas para que fique registado, os meus filhos nunca fizeram birras.

E sim, acho que a culpa é, na maioria dos casos, dos papás.

Boa sorte com o (seu?) problema.

Luiz Carvalho (boavidacarvalho@gmail.com)

(Resposta, presumo que da autora, já que não vinha identificada)

Bom dia
a minha filha tb nunca fez birras.
cump

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Reflexão-Saragoça da Matta

Pizzarias, Croissanterias e outras tonterias

Não há buraco que não seja transformado em residencial de quinta, decoradade madeira prensada e com pretensões culinárias e pasteleiras ridículas

O empreendedorismo português é admirável. Quando alguém descobre um bom negócio, tem todos os amigos, familiares e vizinhos a abrir negócios iguais!

Todos nos lembramos dos grandes negócios da década de '80: não havia vila, por pequena que fosse, que não abrisse um clube de vídeo. E ao lado, lá aparecia uma croissantaria. Parecia que o País vivia de películas VHS e de croissants com doce de ovos e de chocolate. E cada vez que se detectava uma dessas lojas numa povoaçãozita, logo nos espantávamos por abrir mais uma ou duas exactamente iguais nas ruas vizinhas. Foi uma década em que nos empanturrámos de croissants antes de ir ao clube de vídeo alugar o Rain Man, o Danças com Lobos e O silêncio dos inocentes.

Claro que de tanta proliferação de clubes de vídeo e de croissantarias, acabámos todos por enjoar o home vídeo e ficar enfartados de doce de ovos e de nutela. Os encerramentos foram ainda mais rápidos do que as aberturas, e em pouco tempo lá desapareceram todos. Para encontrar um croissant na década seguinte era preciso andar de candeia na mão e lupa... e os VHS desapareceram. Outra moda foram os milhares de franchises de roupa... as falências foram tão estrondosas que nem é bom lembrar.

Na década de '90 foi a explosão das pizzas: vendiam-se em lojas, por telefone, na rua... Era tal o desejo dos portugueses por pizza que não havia bairro sem pizzaria. Nem rua sem um cartaz de uma empresa de venda telefónica de pizzas. Além da Pizza Hut e da Telepizza, era a Phonepizza, a Piza na Hora, a Pizza na Braza e um sem número de outras anónimas. Embalávamos os serões entre pizzas marguerita e a Pocahontas, as Pontes de Madison County, o Bravehart, a Godzilla e o Dr. Dolittle -todas vistas em DVD, claro. Obviamente que também foi sol de pouca dura. Hoje sobram duas cadeias. Todos os demais negociozinhos de pizza desapareceram numa falência adivinhável desde o início.

No Século XXI centenas tornaram-se produtores de vinho. E outras centenas abriram lojas para o venderem. Não contentes, somaram-lhe os produtos gourmet. Ele é o Caviar Beluga e dezenas de sucedâneos mais económicos; "patês" aos milhares; azeites e vinagres com um sem número de ervas e outros aditivos. Ah! E os cafés com aromas, ou sem eles, que também inundam o mercado. Tanto gourmet só pode dar no mesmo que deram os clubes de vídeo e as pizzarias. Ao ponto de até no universo dos hambúrgueres terem surgido dezenas de restaurantes gourmet. Como se hambúrguer e "gourmet" sequer coubessem na mesma frase. A coisa é de tal modo aberrante que só num semestre no mesmo bairro contei 3 novas hambúrgueres. Em pouco tempo vamos deitar hambúrguer pelos olhos. Até lá o "modismo" fará circular o capital e esquecer a crise.

A par e passo surgiram os "hostais" e os B&B... não há buraco que não seja transformado em residencial de terceira, decorada de madeira prensada e de culinária duvidosa. Como se fosse hotelaria! É dar-lhes tempo...

Tudo isto será imaginação falha? Inépcia? Ou a pura, simples e proverbial inveja lusa?

Advogado, escreve à sexta-feira

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

fotos-pôr de sol/Engenharia


Fotos tiradas em 26.nov.2013, na Gare Marítima de Alcântara




Seminário


Seminário na Gare Marítima de Alcântara sobre reabilitação e reparação de estrutras de betão promovido pelo LNEC e APL.

Consulgal-30 anos

Comemoração dos 30 anos da Consulgal, em 22.11.2013

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Reflexão-Viriato S. Marques

Viriato Soromenho Marques in DN

Um cristão em Roma

OPapa Francisco tem despertado entusiasmo e esperança dentro e fora da Igreja Católica. Num tempo tão cinzento como o nosso, em que o governo do mundo parece ter sido entregue ao triângulo funesto da incompetência intelectual, da ganância económica e da iliteracia ética, é preciso ter cuidado para não nos deixarmos seduzir por promessas que, depois, correm o risco de nos desiludir. Há limites, contudo, até para a suspeita crítica. Quando se comemoram os 50 anos da Encíclica "Pacem in Terris", do Papa João XXIII, Francisco resolveu publicar uma Exortação contendo 288 parágrafos de reflexão profunda e diversificada sobre os temas mais agónicos do mundo contemporâneo. O título é significativo: "A Alegria do Evangelho" (Evangelii Gaudium). Trata-se de um documento cuja riqueza, necessariamente desigual, não se esgota numa síntese, mas se a tivermos de fazer, então a Exortação constitui uma comovente e contundente recusa da miséria moral em que habita uma sociedade mundial corroída pela "idolatria do dinheiro" e o desprezo pela condição humana. Se olharmos para a Exortação como europeus e portugueses, é impossível não perceber o contraste entre uma União Europeia que se transformou numa máquina de fazer pobres, ou Portugal, onde o Estado confunde reforma com eutanásia, e o apelo papal à justiça social e ao reforço do papel do Estado na sua defesa do "bem comum". Os interesses instalados (a começar por dentro da própria Igreja) que se cuidem. Desta vez, quem chegou ao Trono de São Pedro não é apenas um funcionário diligente ou um teólogo erudito. Há um cristão completo à frente do Vaticano. De doutrina e ação. E isso faz toda a diferença.

Maria

Aí está ela, a Maria. Impante, já com uma personalidade insinuada, ou não fosse ela filha de quem é.
Com uns olhos grandes, redondos, perscrutadores, de quem quer já saber ver e controlar. Com um pijama 58 :), um grande guedelhames, mãos de quem procura já agarrar algo, nasceu e está aí para as curvas, mas sobretudo, sabêmo-lo, para as rectas...
Força, tens aqui um conjunto de alminhas que estão ansiosos por puxar por ti :)

 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Maria

Chegou a Maria :)

E com uma música (lullabye) composta especialmente para o evento, pelo tio babado :)

https://docs.google.com/file/d/0B8OOnoYx3SQIYTREVkZydHNyREk/edit?usp=drive_web

Data memorável, esta. O dia em que a Maria nasceu. A Filipa e o Filipe devem estar nas nuvens, ou até talvez mais acima, nas estrelas. Outra coisa não seria de esperar.

Depois de uma aposta de vida na Suíça desde há cerca de cinco anos, com as repercussões profissionais que bem conhecemos, e que ainda não terminaram, tanto do lado do Filipe (a recente mudança de poiso - e de posição - para Zug indicia outros voos...) como da Filipa (a sua maneira de ser, e a decisão de abandonar a Novartis, indicia igualmente um salutar inconformismo no campo profissional), depois de uma integração naturalmente bem sucedida com a comunidade portuguesa, depois de uma primeira casa bem escolhida e gozada, e de uma segunda de que oiço os mais altos elogios, depois disto tudo, e como não chegasse,...chega a Maria.

Já estou como o outro, mas ainda que com outro sentido: que mais lhes irá acontecer :)?