Reflexão-Alberto Gonçalves sobre AJSeguro

http://www.sabado.pt/Opiniao/Alberto-Goncalves/Toze--Uma-carreira-segura.aspx

Engenharia-o desastre da BP no golfo do México

A propósito do desastre no Golfo do México com a plataforma da BP, é sempre bom recordar as declarações do CEO da BP, perante as perguntas e insinuações dos acusadores.
Isto porque vaicontinuar a ser "um must" :(
É um hino aos tempos modernos: à cada vez menos influente engenharia, à cada vez mais preponderante advocacia e litigância, à falta de gestão, controlo e manutenção, às tronituantes, interventivas e proeminentes "Gestões" (Segurança, Ambiente, Qualidade, ???), enfim, à incúria e ao desleixo que se estão a tornar estes tempos modernos.
Tudo em nome da redução de custos, e da crise em que esta sociedade descambou.

Fotos-Tejo

 mais sítios em extinção, no Tejo junto ao Beato

Fotos-"Efeitos especiais"

 Efeitos especiais da areia,

 dos céus, e de espécies em vias de extinção...

Fotos-Filipe

Filipe no Retiro do Alho, em 25.01.2012

Reflexão-Alberto Gonçalves

O país que temos; lá fora, e cá dentro. O que vale, é que a maioria, a grande maioria, deixa um rasto bem diferente destes..."diplomatas"

DVD-A picture of Britain

Neste package que o Diogo me trouxe das terras onde agora está, e ao longo de uma série de 6 episódios, David Dimbleby mostra as caraterísticas principais que, na sua opinião,e na de diversos pintores nacionais, caraterizam ou caracterizaram as paisagens e a história de Inglaterra, Gales e Escócia. Mais um documento importante, e numa perspectiva diferente da usual, para o conhecimento daquele país.
É muito bom ver estas terras, estas paisagens, ouvir o inglês e os diversos sotaques, conhecer gentes diferentes.
Nunca me canso de ali voltar, mesmo que seja desta forma...

Sociedade-temporal em Portugal

Este video tem um gozo especial, para além de o ter feito quando, na Caparica, no último fim de semana, suportava a intempérie que aqui se pode ver. Como não entrou à primeira no blog, tive de ir à net, procurar no youtube um video que me ajudasse a mudar o formato do video, fazer o download de um programa (MPEG streamclip - SQUARED5.com), fazer a conversão. Et voilá.
Quanto ao video, nele é visível e audível o temporal que nos assolou a todos em 20 de janeiro.

 

Reflexão-Julián Pavón

Reflexão do catedrático Julián Pavón sobre diversos temas, com ênfase no da "colonização chinesa" do mundo

Música-Sarah Harmer

Reflexão-Saragoça da Matta

Justiça: o orgulho de ser português!

Acordámos um destes dias com a notícia da detenção do primeiro-ministro do Paquistão, ordenada pelo Supremo Tribunal de Justiça daquele país. Indiciado pela prática de actos de corrupção enquanto titular da pasta da Energia, a justiça actuou, levando-o. Nem o facto de ser actualmente primeiro- -ministro inibiu a Justiça de actuar.

Antes dele ouvimos já falar do caso da senhora primeira-ministra da Ucrânia, não só acusada e julgada, mas mesmo condenada a uma pena de sete anos de prisão por abuso de poder.

Também o primeiro-ministro da Islândia foi perseguido criminalmente por actos de negligência no colapso do sistema financeiro. E há bem pouco foi notícia a investigação ao anterior presidente da República Francesa pela prática de ilícitos no exercício das suas funções. Já o italiano Berlusconi foi investigado, acusado e sancionado, quer durante o exercício de funções, quer depois de as ter abandonado: várias vezes.

Na austera, mas próspera, Alemanha, nem Helmut Kohl se livrou de investigações, seguramente profundíssimas, sobre corrupção. E que na Alemanha as investigações são eficazes sabemo-lo, por referência ao processo dos submarinos, que lá chegou a bom porto.

No Brasil são deputados, ministros, juízes, que se vêem condenados pela prática de crimes de corrupção, peculato, abuso de poder. E segundo as últimas notícias o próprio ex-presidente Lula não se livrará de uma pormenorizada investigação.

No Reino Unido nem é necessária a existência de suspeitas da prática de crimes: basta a indiciação da existência de ilegalidades, ou mesmo a suspeita da prática de actos eticamente duvidosos, para levar à demissão de ministros, parlamentares, etc.

Já nos EUA, e com exagero para padrões europeus, até a vida privada dos titulares de cargos políticos é causa suficiente para levar à desgraça. Quanto mais se houver alguma suspeita da prática de ilícitos. Aliás, foi nos EUA que um presidente foi destituído pelo Supremo Tribunal, pela prática de ilícitos enquanto presidente.

Em Espanha, apesar de ser menor a relevância da perseguição de titulares de cargos políticos, temos autarcas investigados e condenados, a prisões efectivas, e até familiares próximos da casa real a ser investigados por situações de defraudação da coisa pública.

Fico feliz porque em Portugal nada disso se passa. Cá os titulares de cargos políticos e os gestores de coisas públicas são sempre, todos – Deus os conserve! –, pessoas sérias e honestas, exclusivamente norteados pelo bem comum e pela incolumidade da res publica. Será isto fruto, certamente, da ética republicana cá tão desenvolvida. Ética essa caldeada por séculos de probidade e transparência na gestão dos dinheiros públicos e por uma dedicação e competência insuperáveis por parte da administração pública, dos reguladores e principalmente – honra lhe seja feita! – da justiça portuguesa.

Aliás, perante a nossa justiça não consigo evitar uma exclamação: é um orgulho ser português!

Saragoça da Matta Advogado, escreve à sexta-feira

Reflexão-Desporto-Lance Armstrong

Lance Armstrong (LA) e as hipocrisias do desporto

Este cartoon é único!
Se fez batota, deve ser penalizado. Se correu e venceu as sete voltas a França com vantagem sobre os outros, deve servir de exemplo, para que outros não lhe sigam "o mau exemplo". Apesar disto, o que é facto é que, no momento da vitória, da primeira, da segunda, de todas, aquele momento foi comemorado, gozado. E isso já ninguém lhe tira. Mas como dizia um amigo meu, que é esquisito, lá isso é. Mas reflicto: Sete vezes, e nunca foi apanhado? E agora é que foi detectado, apenas porque o confessou? E já agora, e os outros? Se então não o detectaram, se calhar nao terão detectado outros. Apenas porque ele era a figura mais visada, os outros passaram ao lado. Mas ninguém infere isto? Ou falar apenas de Armstrong, é que dá visibilidade aos media? E depois não querem que se diga mal dos media... Pena que os outros que se doparam, não tenham tomado a atitude que Armstrong tomou.
Em que momento é que teremos tecnologias que permitirão que os maus sejam imediatamente punidos, e os bons desde logo reconhecidos? Em que momento é que teremos media à altura? Em que momento é que teremos homens, na verdadeira acepção da palavra? E já que falamos de hipocrisia... Aquele que foi considerado pela turba (nunca por Moi), o melhor jogador do mundo - sim, o Maradona -, aquele mocito que passou a vida de jogador dopado mas não pedrado, e o resto da vida  apenas pedrado. É do conhecimento comum que aldrabou o mundo inteiro metendo, no palco que todos - enfatizo, TODOS - conhecemos, aquele golo com a mão. Esse mesmo mundo que não perdia a oportunidade de aproveitar a boleia, idolatrando-o, e servindo-o como exemplo! Esse nunca foi detectado, nunca lhe foi retirado o que quer que fosse. Pelo contrário, sempre foi um one Hand, perdão, man show.
Pobre sociedade... Apesar de não concordar com o que LA fez (se o fez...), considero-o um atleta fabuloso.

Sociedade

Um link copiado do blog "Sorumbático", de 14.01.2012, da autoria de Carlos Medina Ribeiro.

O "pessoal do é igual ao litro" é uma óptima definição de alguns dos da nossa praça, e com provas na construção, como aqui se vê...

Aliás, neste blog, e através de um levantamento fotográfico de realçar, pode-se acompanhar nos "apontamentos de Lisboa" a forma como (sobre)vivemos em sociedade...

Apontamentos de Lisboa

Não é grave - é apenas o pessoal do "é igual ao litro" a trabalhar...

Mais uma fantástica tedtalk, de um jovem (nasceu em 1983), que foi o terceiro a caminhar até ao Pólo Norte, e em 2013, ira "vingar" o Capitão Scott, ao fazer o percurso original até ao Pólo Sul.
Ouvir certas pessoas,falarem das suas experiências, é um dos momentos mais "auto-preenchedores"...

Música (história ilustrada-Diogo Luis)

Música-June Tabor (with Martin Simpson)

Jodie Foster

Quando oiço os futebolistas e os treinadores nas conferências de imprensa a vomitar as baboseiras que prendem o comum dos mortais através das frases 23 e 45, ou os políticos a debitarem o receituário para o eleitor pateta, ou aquelas estrelas de meia tijela a comentar uma passagenzinha da sua vida num tique de auto-endeusamentonum nos realitys show e/ou concurso com que nos tentam formatar o consciente, ou aqueles artistas que recebem o prémio por mais um filme e debitam aquele arrazoado de trivialidades, ou outro evento qualquer que hoje em dia premeia a vulgaridade mais imediatista, é com alguma ponta de satisfação que ouço a Jodie Foster, a receber este prémio, e a reflectir, em seis minutos, toda uma vida.

Deve ser - evidentemente -, uma senhora diferente...

 

 

 

Almoços-Caparica

Em 13jan, com Ana (a cozinheira da "massada"), Orestes e Diana

Em extinção-Tea for two

 

Lugares em extinção - No "Tea for Two", na Caparica, ainda se consegue estar em sossego, sem a turba aos berros, com qualidade no que é feito e nos silêncios existentes. Mais um lugar em extinção...

Almoços-Gil

Almoço no À parte em 08jan com Luis Pedrosa, Armando Lopes e José Eduardo

Livros lidos (melhores de 2012)

Livros

Últimos livros de 2012, e primeiros de 2013                                            

Ted Talks-Ben Goldacre

Depois de ter lido "Ciência da treta", livro da autoria deste médico britânico, e que versa sobre a charlatanice que graça no meio médico, sobretudo no "alternativo", é indispensável acompanhar o percurso dele.

Aqui, alerta-nos para os interesses que as companhias farmacêuticas têm, e os meandros dos "scam" que elas orientam, nomeadamente a ocultação dos resultados dos estudos que não lhes interessa divulgar. 

 

Filme-Unstoppable (Imparável)

Um filme do falecido Tony Scott que, apesar de poder ser considerado como "americanada" com o sensacionalismo que é inerente, baseia-se em factos reais, não deixando de chamar a atenção para um conjunto de questões que cada vez mais são negligenciadas, mas que marcam a sociedade que insistimos em (des)construir:
a)A importância do desempenho profissional autónomo de cada um, na sua actividade específica;
b)o valor da experiência nessa mesma actividade;
c) o desprezo crescente pela vida humana em deterimento da ganância e do ganho financeiro.

Quanto ao primeiro, recordo a forma negligente, como o responsável pela composição Dewey (o actor Ethan Suplee), desempenha mal a sua função, perdendo o controlo daquela por facilitamento do processo, depois de ter tropeçado, caído e não conseguindo subir à locomotiva.
Quanto ao segundo, Denzel Washington antevê, ao longo do filme, por diversas vezes, o que poderá ou irá acontecer. A sua experiência profissional e a formação de base, a humana, isso originam.
Finalmente, e fazendo jus aos tempos que correm, a forma como o topo da hierarquia (Kevin Dunn) ataca e equaciona o problema, descartando-o, e pondo a questão financeira à frente de milhares de vidas humanas.

Curioso como, entretanto, vão ocorrendo, cada vez mais, desastres desta natureza; seja a queda de aviões, naufrágios de barcos ou descarrilamento de comboios...

Reflexão-Rui Moreira (JN)

Os sebastianismos

Nesta semana, o senhor presidente da Republica obsequiou-nos com o seu discurso de Ano Novo, no qual nos informou de coisas deveras interessantes.

Desde logo, disse que Portugal não pode correr o risco de não cumprir os seus acordos externos mas deve utilizar todos os argumentos possíveis para tentar renegociar as condições que nos foram impostas pela troika. De facto, a alteração das circunstâncias externas justifica, só por si, essa alteração.

Depois, invocou a necessidade de se tomarem medidas que estimulem o crescimento económico, sem especificar quais, e sem nos elucidar sobre como as poderemos vir a pagar, como, de resto, vem sendo traço comum a todos os discursos que temos ouvido nesse sentido.

Disse também que não queria ver aberta no país uma crise política, sem se compreender, ao certo, do que estava a falar, anunciando em seguida, e a propósito de equidade, que o Orçamento Geral do Estado iria direitinho para o Tribunal Constitucional. Soube-se, depois, que o PR nem sequer solicitou urgência nessa apreciação. Entenderá porventura que mal não faz ao país se o Orçamento ficar a marinar.

Naturalmente, a ideia de que tudo pode ser salvo pela Constituição da República e pelos seus guardiões agrada às esquerdas conservadoras. Veremos, agora, qual será a interpretação dos juízes. Se, porventura, chumbarem o Orçamento, então veremos, muito provavelmente, eclodir a crise política que o PR diz tanto querer evitar.

Como se sabe, não concordo com o Orçamento Geral do Estado, porque não me parece que seja exequível. Mas também não me parece lícita a interpretação restritiva da sua constitucionalidade. Preocupa-me, por isso, que o chefe de Estado defenda agora essa mesma lógica parcelar de validade constitucional.

Como é óbvio, posso estar enganado. Pode ser que o Tribunal Constitucional consiga resolver todos os nossos problemas. Se interpretar a Constituição literalmente, poderá vir a considerar, como inconstitucional, a fome e o desemprego, a existência dos sem-abrigo e muitas, muitas outras coisas desagradáveis e injustas que infelizmente abundam neste país em crise. Pode, quem sabe, declarar que a falência das pequenas e médias empresas também é inconstitucional. Quem ouve os mais conservadores, depois da canela da Índia no século XVI, o ouro do Brasil no século XVIII, e os fundos de Bruxelas no século XX, a solução para o século XXI está escondida na nossa extraordinária Constituição...

Enquanto a Esquerda celebrava o realinhamento do PR, o Governo deu mostras de não necessitar da Oposição. Depois das privatizações terem sido retiradas ao ministro da Economia e entregues a uma secretaria de Estado que depende do ministro das Finanças, agora são as propostas de crescimento económico que também passam para o ministro plenipotenciário. Depois de vários meses em que o ministro da Economia se empenhou num abaixamento do IRC para novos investimentos em Portugal, eis que Gaspar, que nunca concordou com esses aventureirismos, enterra essa iniciativa, criando uma comissão que, no prazo de dez meses, irá apresentar uma nova proposta sobre esse imposto. Claro que António Lobo Xavier é a pessoa certa para presidir a essa comissão, e as suas propostas serão certamente avisadas, apenas se podendo lamentar que não tenha um cargo no Governo. Mas, desta forma, congela-se o modelo preconizado pelo ministro da Economia, e estudado por Luís Magalhães, também ele um grande especialista em matéria fiscal. Fica a ideia de que, de facto, quem manda em tudo, ou quase tudo, é Gaspar. Fica a convicção de que não há que ter pressa, que a promoção do investimento, seja ele português ou estrangeiro, pode esperar.

Temos, enfim, o país dividido entre dois sebastianismos, entre aquele que crê no fundamentalismo constitucional, e o que ainda faz fé no fundamentalismo troikista de Gaspar. Não me peçam que vos explique, porque o ano ainda agora começou, e não quero servir de voz ou arauto da desgraça, mas tudo isto, não promete nada, mesmo nada de bom, para os dias e meses que se avizinham.

Música-Genesis Land of confusion

Grande música, grande video, suprema bonecada; o conteúdo é parecido com o que temos...

 

Engenharia-Ted-David Spiegelhalter

Neste video, David Spiegelhalter desmistifica a informação com que somos bombardeados nos media no dia-a-dia, sobre o que nos faz viver mais e/ou menos.

Encontro-Palestra ZMMarques

Palestra do José Manuel Marques na livraria "Ler devagar", em 19.12.2012, sobre os Estados alterados de consciência

Engenharia/Futuro anunciado

 

Philippe Hibouix, um engenheiro francês, fala sobre o desaparecimento progressivo dos metais raros (Courier International de dez12)

Artes (Tempos difíceis...)

 
Comemorações várias, pelo Google, do 120º aniversário do Quebra Nozes, ou do 1º dia de 2013. Combinações cromáticas interessantes, atraentes e conteúdo perceptível...

Depois, há também outras formas de percepção, como estas no catálogo do Centro Português de Serigrafia...