sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Sociedade-Coreia do Norte

K


Imagem de satélite, recolhida do site da Scientific American, em que se (NÃO) vê o território da Coreia do Norte, entre a Coreia do Sul e a China.














quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Reflexão-The Venus Project

Antes de mais, e como bem sabes, é sempre com uma imensa alegria que recebo textos como este que escreveste. Não imaginas (imaginam…) a felicidade que sinto quando te/vos leio. É como se o pensamento de ontem ou de há instantes, se concretizassem…:). 
Para já, é um texto concebido por ti, cuidado, bem escrito e com uma enorme e justificada preocupação quanto ao futuro. Tem sido uma obsessão genuína da tua parte, e felicito-te (também) por isso.
Por isto tudo, paro, e leio-o (s), sempre, com toda a atenção. Por isso manda mais :)
Convidaste-me a conhecer o “The Venus project”. Que melhor maneira de o fazer, senão ouvindo o mentor, o arquitecto Jacque Fresco? Fi-lo no vídeo “TedxOjai Resouce based Economy”, e fiquei sensibilizado com a visão, ou seja, o facto de haver pessoas que ainda se preocupam, desta forma, com o bem estar do ser humano. Tenho consciência de que sou um tipo pessimista, e que não acredita, pela História, pela experiência, etc., na natureza do ser humano. Ou aliás, acredito, mas no seu manancial de imperfeições. Independentemente disso, e porque sempre respeitei o que pensas, fui ver o vídeo e o site.
Claro que, como bem sabes, sou muito céptico quando, neste tipo de apresentações, me comunicam que estou perante “A” solução. Mais ainda quando me pedem “support” para essa mesma solução (vídeo em que uma senhora e um senhor apresentam o projecto). Compreendo que nada neste mundo que (des)construímos, funciona sem o factor económico. Mas que isso é inibidor – na minha óptica – de me identificar com “A” solução, é. Por isso lamento que, apesar das boas e genuínas intenções que transparecem do autor, eu levantar dúvidas quanto ao sucesso da empreitada a que se propôs.
Mas cinjamo-nos aos aspectos positivos, porque é de isso que se trata. E aí, sem dúvida que desde o discurso positivista, ao projecto que apresenta, cheio de verde, de espaço bem delineado e aberto, passando pelas preocupações na erradicação da guerra, da pobreza e de todos os males de que a sociedade enferma, é uma visão que não se pode deixar de aplaudir e de apoiar, nestes conturbados tempos que vivemos.

Desculpar-me-ás a forma sincera e frontal como apresento o problema, mas já não tenho jeito para dizer coisas que me não vão no íntimo. Que é um projecto ousado e interessante? Sem dúvida! Que Jacque Fresco é uma pessoa sã, honesta e bem intencionada? Sem dúvida.
Mas neste mundo ainda são poucas as pessoas que poderão contribuir para a sua melhoria.

Por isso, e aqui sim, sinto-me realizado, é bom saber que participei, como participei, na criação de uma pessoa como tu :), que vai contribuir, certamente - tal como o Jacque Fresco -, para um mundo melhor
Bjc e obrigado pela partilha


Sociedade-ScientificAmerican (chocolate)


Livros lidos

 

 

Reflexão-Luís Manuel Seara Carvalho e Melo

Oh Luiz, Totós, verdadeiros Totós, somos nós, os gentios bovinamente governados pela partidocracia dominante! Os so called cidadãos/votantes/eleitores e acima de tudo contribuintes deste sistema que, ano após ano, legitima esta cambada com uns botos onde ‘exprime’ a sua vontade eleitoral… é claro que, nestas farsas que se realizam cada quadriénio, cabe toda a palhaçada humana ( desde os Clinton que se brochavam nos gabinetes ovais, aos Berlusconi que contratavam menores para sexo, aos Rajoy que mamam descaradamente de sacos azuis ou aos panilas dos Portas que irrevogavelmente se demitem ). No meio disto, os Hollande ou os Sarkozy até parecem meninos de coro, tão ingenuamente se comportam… E viva a demokrácia bovina… Ah, mas se não for disto, qual é a alternativa: A DIKTADURA! ( respondem de olhos esbugalhados os democratas da treta, como dantes se mandavam para a fogueira todos os anti cristos que pactuavam com o demo ). Olha, não sei, nem tenho que saber, mas entre alimentar com o meu boto estas farsas que nos arruínam ou forçar a tecla para uma radical mudança, claro que acredito na segunda. Forçar a que cada vez mais as decisões que dizem respeito a todos sejam referendadas ( o que através do voto electrónico até é bastante eficaz e barato, nos dias de hoje ). Mas referendos na nossa partidocracia de merda só para assuntos tão irrelevantes como a co adoção, que ninguém percebe o que é!

E porque é que a nossa expectativa pretende que estes vulgaríssimos seres humanos sejam diferentes dos gentios que governam?! E porque é que não nos revoltamos por não podermos ter direito de voto nas instituições onde existe realmente poder e que nos impõem regras draconianas no nosso dia a dia, como uma Goldman Sachs, ou uma NSA, um FMI ou mesmo um mero Grão Mestre dum GOL?


Luís Manuel Seara Carvalho e Melo

 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Reflexão-Alberto Gonçalves (Jorge Jesus)


http://www.sabado.pt/Opiniao/Alberto-Goncalves/A-palavra-de-Jesus.aspx

VetVals (história) (FSanchez e LPardal)

Em 25 de fevereiro estive no escritório do Francisco Sanchez, com ele e com o Luis Pardal, a recolher mais informação para a história do Núcleo de veteranos do Valsassina.
Para lá do privilégio de ter jogado com eles nos idos de noventa, de ter ouvido as melhores e talvez mais bem contadas anedotas pelo Sanchez, dos ápartes únicos que só pessoas inteligentes como qualquer dos dois fazem - quase em sussurro -, para lá das posições profissionais que qualquer dos dois ocupou na nossa sociedade (o Francisco Presidente Executivo da EDP e mentor do museu da Electricidade em Belém, o Luis, Presidente Executivo da REFER), para lá disto tudo, posso dizer que tenho o privilégio(zinho) de estar com eles. E este sentimento, hoje em dia, ou seja, o de poder estar e usufruir de um tempinho com pessoas como estas, é de um enorme gozo para mim. Porque eles são únicos, e gente desta está literalmente em extinção.

Reflexão-Ferreira Fernandes in DN

 

Mário Coluna, o primeiro homem

O último livro, e inacabado, de Albert Camus chama-se O Primeiro Homem. É um romance autobiográfico. Um casal de colonos europeus, pobres, muito pobres, por um caminho agreste da Argélia. A mulher está grávida e o pastor árabe que os acompanha diz: "Tu vais ter um filho. Que ele seja belo." Camus, que não era crente, descreve o seu próprio nascimento como uma cena natalícia, em homenagem à mãe que era iletrada e religiosa. Nós somos sempre o primeiro homem, a esperança da redenção. Na década em que Camus morreu (com o manuscrito inacabado de O Primeiro Homem espalhado na mala do carro enfaixado numa árvore, 4 de janeiro de 1960), dois homens que representavam as duas superpotências rivais, o soviético Yuri Gagarine ("a Terra é azul", 1961) e o americano Neil Armstrong ("um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a Humanidade", 1968) contaram o mesmo sonho. O primeiro homem, a visão, o salto. Nem sempre essas coisas se passam grandiosas como as acima descritas, nem sempre recebem o Nobel da Literatura ou ficam marcadas como marcos históricos. E, no entanto, movem--nos. Eu tive a sorte de amar desesperadamente a minha terra e por isso estar atento aos sinais anunciadores. Naquele década, houve muitos domingos e quartas-feiras europeias em que vi jogadores de um jogo simples e quem mandava neles era naturalmente o chefe. Ele não era branco, como eram sempre, até então, os que mandavam. Mário Coluna, primeiro homem.

Ferreira Fernandes in DN 26fev2014

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Séries-Homeland (S03)




Reflexao-Ferreira Fernandes

Ferreira Fernandes in DN 24fev2014

Marcelo arromba Belém de Chaimite
No sábado, Marcelo Rebelo de Sousa, o malhador, entrou no Coliseu. O malhado, Passos Coelho, começou por o ouvir com cara de "deixe-me o seu contacto que logo lhe telefono". Marcelo abriu assim: "Porque é que eu estou aqui?" Por causa do espetáculo da Ana Moura não seria, só se produz para o mês que vem. Não, o espetáculo iria ser uma rábula de Marcelo, o distraído. As prometidas negas a lá ir, afinal, eram só por não se ter dado conta da data redonda do partido: "Caramba, 40 anos! Comecei a ficar comovido." Quando fica comovido, sabe-se, Marcelo desdiz-se. Não comovido, também, mas não me estraguem o raciocínio. Então, ele marchou para o Coliseu, tão discreto como há 40 anos quando arrombou de Chaimite, contou, a porta da primeira sede do PPD. Tinha, então, 20 anos e picos. Hoje, ele diz-se "velho" (leia-se: tem mais de 35 anos, com todas as implicações constitucionais para o que pode ser eleito). Fora ali, apesar dos avisos de amigos: "Vão pensar que estás a fazer-te ao piso para qualquer coisa..." Pausa. Marcelo é delicioso a fazer pausas, as pausas dele querem dizer que ele disse mesmo aquilo que quis dizer. "Vim aqui por uma razão afetiva." Em clubes, o afeto dele vai para o Braga; em sonhos, para o Belenenses. Meia hora de discurso e, no último minuto, uma hesitação: "Eu ia dizer "eleição do Presidente da República", mas isso prestava-se a más interpretações..." Com Marcelo, as más interpretações são sempre as boas.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Reflexão-Adriano Moreira

O Professor Adriano Moreira e um artigo que escreveu há quase trinta anos...

Reflexão-Paulo Baldaia

Minha culpa

Vivemos de polémicas e gostamos de praxar o povo com insinuações. Adoramos fazer julgamentos na praça pública e dar como culpados cidadãos que deveriam ter o direito à presunção de inocência. Acusamos de ânimo leve e recusamos até ao limite reconhecer os próprios erros. É da praxe não considerar a possibilidade de chamar a tudo isto outra coisa qualquer que não seja jornalismo. Como somos jornalistas, pensamos que tudo o que fazemos é jornalismo.

Vivemos a fazer culpados mas para nós só há desculpas. São as redações que hoje estão mais curtas e os constrangimentos financeiros que nos impedem de fazer verdadeira investigação. Vivemos igualmente com a desculpa de que somos o que querem que os jornalistas sejam. Dizemos o que o povo quer ouvir, produzimos os big brothers noticiosos a que o povo quer assistir, encontramos vítimas e culpados, ditamos sentenças e passamos para a novela seguinte.

E as desculpas não são falsas desculpas, é mesmo verdade que há menos jornalistas nas redacções, que há fortíssimos constrangimentos financeiros na comunicação social e que se vende melhor o "lixo" do que a informação útil. Só precisamos de evitar as desculpas e fazer bem, mesmo que seja pouco.

Estou firmemente convencido de que o jornalismo tem de ser outra coisa, que deve procurar a verdade e não construir a que vende melhor, que tem a obrigação de colocar na agenda as questões que importam, que deve ser contrapoder e não, de forma populista, contra o poder. O jornalismo tem de ser mais útil para todos os cidadãos.

É preciso ter coragem de arriscar fazer diferente, de redefinir as fontes de receita para viabilizar o negócio e assim criar as condições para ter jornalismo verdadeiramente livre. Livre de preconceitos justiceiros, livre de certezas inabaláveis, livre da "boa vontade" do sector financeiro, livre das "boas graças" do poder político, livre da falta de recursos humanos.

Hoje faço 50 anos (26 de jornalismo). Assumo a minha parte da culpa. Fui repórter, estive muitas vezes editor, chefe de redacção e estou director. O jornalismo é hoje pior do que quando comecei a estagiar, porque é menos livre. E é assim também por incompetência dos seus profissionais. Os meus pares podem não gostar de ouvir tudo isto mas fiquem descansados, estou apenas a falar de mim.
PS. Começou o jogo do empurra. A Europa empurra-nos a nós e nós a eles. Ninguém quer assumir a paternidade do suicídio que pode ser uma saída à irlandesa. Na ausência da sabedoria de Salomão, lava-se as mãos como Pilatos. Como sempre, o que conta são as eleições que não se podem perder.

Paulo Baldaia in DN

Música-Dizzy (Tommy Roe)


Livros-Jacques Attalli

Ficção? Talvez, mas que dava para uma série de documentários, ai isso dava.
Já o tinha lido, mas para recomeçar a recordar o francês, a utilizar em terras argelinas, reli-o. E gostei imenso. Até fala de Portugal, ainda que de uma forma extraordinariamente ligeira.
Fala, sobretudo, da degradação a que chegaremos, depois de passadas algumas etapas, e que culminará, de acordo com um (ingénuo, digo eu!) desejo dele, com o amadurecimento da humanidade.

Vou esperar sentado. Aliás, deitado...:)

Férias-Zmar (fim de semana)


 Zmar (unidade onde ficámos), Odemira, V. Nova Milfontes, Zambujeira do Mar





sábado, 15 de fevereiro de 2014

Reflexão- outros

E se até os primos espanhóis, que vivem encostados a nós, totalmente nos desconsideram, imagine-se a relevância que temos para os primos franceses, italianos ou belgas. Já os tios alemães querem apenas saber se lhes vamos pagar o que devemos... mas é só essa a relação de parentesco. Para isto, antes uma família siciliana: podem matar-se, mas pelo menos conhecem--se (e temem-se) uns aos outros.
Somado a isto alguém chamar "infantil" ao Chefe de Estado, os desaforos ao alto comissário para os Refugiados e sermos usados como mau exemplo de gestão pelo presidente dos Estados Unidos e até por dignitários das ex- -províncias, está bom de ver o que vale a patranha da credibilidade internacional de Portugal que passam a vida a contar-nos!

Saragoça da Matta in jornal i 07fev2014


Perceber isso implica encontrar um novo modelo de redistribuição que seja mais que o nivelamento por baixo. A nova arrumação do Mundo, como diz o Henrique Monteiro, não se combate com chavões, mas com a ideia de que não podemos abdicar da democracia para gerir com justiça mesmo a escassez. Continuar, como está no relatório do Banco de Portugal a reduzir a dívida à custa das famílias, enquanto o Estado liberalmente engorda é receita para uma desgraça que não virá longe. Enquanto os partidos do centro político, da esquerda à direita, se alheiam da realidade e não prepararam o futuro, os extremos e os demagogos aproveitam o desnorte. Estas eleições europeias por cá ainda só aproveitam a um ou outro Marinho. Na Europa, vão ser um susto. Pode ser que nos faça acordar.
José Eduardo Martins in Jornal De Negócios 06fev2014
Posso tecer só mais uma consideraçãozinha sobre as "praxes" ou, melhor, sobre o que se escreveu e não se escreveu a pretexto das ditas? Muito obrigado. O que aqui me traz é uma lacuna inexplicável. Já vi abundantes e mirabolantes explicações para os rituais académicos. Porém, ainda não vi ninguém que os explicasse mediante a crise económica. Ora, como é do conhecimento público, a crise, a austeridade e a troika e a Alemanha estão na origem de todas as maleitas sociais do nosso tempo, incluindo os assaltos a postos de gasolina, a violência doméstica, a pobreza material, a pobreza de espírito, o furto de fio de cobre, a embriaguez contumaz, o suicídio, a toxicodependência, a diabetes e a péssima carreira do Olhanense no campeonato de futebol. Não há, pois, nenhum motivo válido para que a crise também não explique as "praxes". A fim de suprir tamanha carência, sugiro um esboço de argumento: atormentados pela falta de saídas profissionais, pela ameaça da emigração e, em suma, por uma sociedade que os rejeita, os jovens universitários procuram sublimar os medos vestindo disfarces de Zorro e humilhando os infelizes que se põem a jeito. Cabe agora a psicólogos e sociólogos de craveira superior desenvolverem a tese. Estejam à vontade.
Alberto Gonçalves in DNotícias 04fev2014
Nessa altura tem de se questionar tudo. Porque é que os outros governos fizeram um novo Museu dos Coches? Então e a colecção Berardo? E porque é que o ministro tal foi à Indonésia? Agora estamos entretidos com este Miró Gate. Portugal está a transformar-se num bazar de activos. Tudo são activos, os jogadores de futebol são activos, a floresta é um activo, as empresas públicas são activos, os quadro de Miró são activos... É um bazar de activos. Os único passivo são os funcionários e os pensionistas, o que é uma maçada. Não estou a dizer que se venda ou deixe de vender, mas há um aspecto que também não percebo: porque é que o problema é levantado agora quando é conhecido há mais de quatro anos e ninguém se preocupou se estavam numa offshore ou dentro de caixotes? Porque é que há-de ser tudo tão rudimentar e redutor? Agora tudo o que se faz é com a obsessão orçamental, não há estudo do bom ou mau retorno. Lembra-se dos 40 milhões do Centro Cultural de Belém? O que responderiam hoje as pessoas que se pronunciaram então a favor ou contra? É preciso ver mais longe.
Bagão Felix em entrevista ao jornal i em 08fev2014
É o salve-se-quem-puder. Enquanto a PT assedia os cidadãos incautos para vender telemóveis, abusando da sua impunidade de empresa intocável, o Estado vai-se separando dos anéis e até dos próprios dedos. Na verdade, Portugal enfrenta a ameaça de um miserabilismo de sobrevivência. Estamos condenados à selva?
Vicente Jorge Silva no Sol, 25jan2014

E que sociedade é esta capaz de proibir um pai de dar uma palmada no rabo a uma criança birrenta mas obrigando-o, um dia, a enviar alegremente o seu filho adolescente para uma máquina social de tortura psicológica e física? Que deputados são estes capazes de discutir legislação específica para acabar com o piropo mas, cheios de medo, recusam liminarmente produzir direito limitador das praxes mais violentas? Que autoridades são as nossas que trabalham há sete meses para meter na cadeia um homem que chamou nomes ao Presidente da República mas ficam indiferentes ao crime anual e calendarizado das praxes académicas?
Sei as respostas: afinal, os nossos políticos, as nossas autoridades, quase todos, também um dia aceitaram serem praxados, também um dia aprenderam, rindo alarvemente, a ser escravos ou a ser opressores.
Pedro Tadeu in DN 28jan2014

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Reflexão-Francisco Louçã e o BE

BLOCO DE ESQUERDA (BE) E FRANCISCO LOUÇÃ

 

Sempre fui de opinião, contrariamente a alguns dos amigos com quem partilho assuntos que entendo valer a pena discutir, que Francisco Louçã (FL) era um oásis no BE e no Parlamento. Ele sempre foi, na realidade, a verdadeira e única oposição ao Governo que se mantinha na altura, fosse do PS ou do PSD, partidos que até hoje se preocuparam apenas com a alternância no Poder.

Dele se ouviram, sempre, contundentes e objectivas críticas à forma como se conduzia o País. Por vezes, reconheço, numa forma demasiadamente ácida, a recordar velhos tempos de outras vivências partidárias. Mas só assim eficazes e marcantes.

 

Desde a sua saída, o BE está a morrer; aos poucos. Futuro que, à imagem de um PRD ou UDP, sempre se lhe adivinhou...

Rui Tavares com um novo partido, Daniel Oliveira, Ricardo Araújo Pereira (que desilusão!!!), Boaventura Sousa Santos (uma confirmação!!!), Carvalho da Silva, e mais as que aparecerem, ajudarão ao funeral.

Nem lideranças bicéfalas, nem a criação de partidos 3D, nem outra qualquer solução remediarão o irremediável: o facto de Francisco Louçã ser único e insubstituível.

 

Que pena FL ter passado ao lado de uma grande carreira política. Felizmente, e aparentemente sem qualquer outro interesse político-partidário, ele mantém a sua actividade, tanto a nível universitário como na de comentador.

 

Se me enganar, e ele optar por um outro caminho, ficarei triste...

Engenharia-Rodovia (uma nova faixa de rodagem)


Steven Seagall

Para lá de achar que os filmes de Steven Seagall, mais não são do que a exibição das suas verdadeiras capacidades enquanto aikidoka (que saudades daquelas centenas, senão milhares de quedas controladas!, e que tanto me serviram, tanto no atropelamento, como no voleibol), não posso deixar de constatar igualmente, nos últimos filmes, o alerta para determinados problemas sociais, ambientais e/ou humanos, como este da segregação dos índios no Alasca.
É pouco, muito pouco, mas não posso deixar de achar diferentes estes alertas.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

2013-balanço (atrasado)


Maria (nascimento)
30 anos do Luís Filipe
30 anos da Consulgal
15 anos meus na Consulgal
A reforma da Isa, desde Outubro
O início do aluguer das casas de Lisboa e da F. Magalhães na Caparica
A minha adesão ao Côro da Ordem dos Engenheiros
June Tabor ao vivo no Maria Matos
Sigur Roos no C. Pequeno
A perda de canais de TV, pelo facto da perda da ligação à net com a crescente visualização de séries como Dexter (8 séries), Boston Legal (3 séries), the Killing (3 séries), the Tudor (2 séries), the Americans (1 série), Hell on Wheels (1 série).
As eleições autárquicas com a vitória de Rui Moreira no Porto, sucedendo a Rui Rio
A incapacidade da classe política em recuperar o estatuto perdido perante o cidadão
O aparecimento de partidos (Rui Tavares ex-BE, Daniel Oliveira ) e movimentos fora dos partidos.
O novo presidente do Sporting
A colecção de livros de bolso da Fundação Francisco Manuel dos Santos
Nos Vetvals o desentendimento entre o Manuel de Oliveira e o Carlos Amorim
A continuada irreverência de algumas pessoas da sociedade como MSTavares, JPPereira, AGonçalves, MSerrão, JEMartins, FLouçã, SMatta

Sociedade-O mar na Caparica


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Adriano Moreira


 
 
 
ADRIANO MOREIRA 06.fev2014 na Bib. Mun. Oeiras
Algumas notas tiradas durante a preleccao
Estamos em anarquia madura, para pior não vamos.
Quem manda, quem decide?
Estamos em anarquia. Quem manda em nós?
A miséria e a bomba espalharam-se pelo mundo.
D. Afonso Henriques pediu o apoio do Papa, e nunca pagou, por esquecimento muito bem lembrado...
O país sempre precisou de apoio externo, sofre as consequências de decisões em que não tomámos parte.
Posição de protectorado a que chegamos.
Sempre acreditei mais no poder da palavra do que na palavra do poder.
Pensar na reforma do estado, é mexer na estrutura do poder.
o preço de mudança de governo é equivalente ao preço de uma barragem.
Falta carisma
Os partidos forma organizados para um mundo que desapareceu. Tem de se reformular para isso.
Pensar no funcionamento do parlamento.
Somos chamados a votar no líder da lista. Precisamos derrancar um regime com círculos nominais, o que não está a acontecer.
Vive na terra que lhe calhou, ou onde encalhou disse o patriarca.
Reconhecimento da plataforma continental, e só depois o europeu.
A CPLP!!
A língua é nossa mas não é só nossa.
Um país com poucos recursos, precisa de ter diplomacia forte
A investigação e o ensino são matéria de soberania e não de mercado.
Tremenda crise de valores em todo o Ocidente. A declaração de direitos do homem está a ser substituída pela declaração de impostos...:)

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Séries (antigas) - A man called Shenandoah


Trailer da série "A man called Shenandoah", passada nos anos sessenta (excerto com 44seg que extraí do episódio, com o software MPEG Streamclip)

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Sociedade-no Feminino!..

Inteligentes formas de pensar (e de escrever), no feminino: Fátima Bonifácio, Maria Filomena Mónica, Esther Muzznick, Ana Sá Lopes, Helena Matos, Carla Hilário Quevedo, Maria João Tomás

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Reflexão-Alberto Gonçalves

 

 

Basileia-Jan2014

 

 

 


Catedral de Estrasburgo (vitral), Stein am Rhein (fachada de casa), Schaffhausen (pormenor de casa) e cataratas do Reno (Rheinfall)

 

BASEL Janeiro 2014

 

Não sei o que me suscita mais admiração nestas viagens a Basiléia? Desde logo, a satisfação por ver o Filipe e a Filipa "settled down", com casa, trabalho e agora a Maria.

Claro que me fascinam a espectacularidade e funcionalidade da infra-estrutura rodo e ferroviária; a eficácia (e antipatia...) das atendedoras da generalidade das lojas; o cumprimento rigoroso dos horários dos transportes; a diversidade de produtos alimentares desde o pão aos queijos passando, claro, pelos chocolates; a pachorrice dos habitantes dos lugares mais ermos; a limpeza do lugar mais inóspito que se visita, fruto de um programado serviço de limpeza da câmara ou da autarquia; a praticamente inexistente pintarolice e espertalhice tipicamente tugó-magrebina (apesar dos "tuning").

Creio que é um mix de todos estes que faz com que me sinta bem, e um vazio e desencanto enormes quando regresso à terra minha.

Sol?, comida? Sim sem dúvida, mas é pouco.

 

Livros lidos-Pipocas com telemóvel