Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho a certeza absoluta. (Einstein) But the tune ends too soon for us all (Ian Anderson)
domingo, 31 de janeiro de 2016
Livros lidos - Explicar o mundo
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
27.01.2016-Notícias do dia
http://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/joao-lopes/interior/a-tradicao-liberal-5000806.html
A tradição liberal
Vivemos um tempo de endeusamento da "informação" em que, com frequência, a representação pública (sobretudo televisiva) do trabalho jornalístico se confunde com a arte de fazer perguntas mais ou menos insultuosas a personalidades públicas. Fazem-nos falta outras representações que reponham o jornalismo no difícil labirinto da verdade. Entenda-se: da produção da verdade, desse árduo labor de interrogação e compreensão. É isso que está em causa num filme tão didático e emocionante como O Caso Spotlight. Ao evocar a investigação dos casos de abuso sexual de crianças por membros da Igreja Católica (que valeu, em 2003, um Prémio Pulitzer aos jornalistas de The Boston Globe), Tom McCarthy está muito longe de qualquer especulação gratuita, a começar por aquela que consistiria em desfiar uma piedosa lista de vítimas. Nada disso. As vítimas estão lá. Há mesmo uma espantosa sequência em que uma delas expõe à jornalista interpretada por Rachel McAdams as suas memórias traumáticas, mas tudo é exposto a partir do ponto de vista do grupo de trabalho jornalístico. E da sua interrogação essencial: quando é que a acumulação de informações adquire a consistência própria de um discurso (descritivo e interpretativo) que faça sentido tornar público?
Deparamos, assim, com uma fascinante atualização da tradição liberal do cinema americano tão exemplarmente expressa num clássico como Os Homens do Presidente (1976), de Alan J. Pakula, sobre o caso Watergate. Convém, por isso, lembrar que, neste contexto, a palavra "liberal" não é um emblema político, muito menos partidário. O liberalismo cinematográfico enraíza-se no valor sagrado do indivíduo e no direito de todos à verdade dos factos. Que seja Hollywood a lembrar-nos isso, eis um interessante motivo suplementar de reflexão.
João Lopes no DN
Rouhani in Europe: Italy covers nudes for Iran president
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Marcelo Presidente
http://www.spiegel.de/politik/ausland/portugal-marcelorebelo-de-sousa-wird-neuer-praesident-a-1073656.html
Konservativer Rebelo de Sousa wird neuer Präsident Portugals
Portugal hat einen neuen Präsidenten gewählt: Marcelo Rebelo de Sousa kam gleich im ersten Anlauf auf rund 52 Prozent, wie die Wahlbehörde CNE in Lissabon nach Auszählung von mehr als 99 Prozent aller Stimmen mitteilte. Damit kann Rebelo de Sousa nach Medienberechnungen die für den endgültigen Sieg nötige absolute Mehrheit nicht mehr verfehlen. Der frühere Minister für Parlamentarische Angelegenheiten erhielt bereits Glückwünsche von allen Konkurrenten.
De Sousa, 67, ist Journalist und Jura-Professor. Sein ärgster Konkurrent war António Sampaio da Nóvoa. Der unabhängige Linkspolitiker kam bei der Wahl auf knapp 23 Prozent der Stimmen. Die Sozialistin Maria de Belém musste sich unterdessen hinter Marisa Matias vom marxistischen Linksblock BE (zehn Prozent) mit nur gut vier Prozent und Platz vier begnügen.Der Präsident Portugals wird für jeweils fünf Jahre gewählt. Er hat vor allem repräsentative Aufgaben, kann aber sowohl sein Veto gegen Gesetze einlegen als auch das Parlament auflösen und Neuwahlen ausrufen. Der bisherige Amtsinhaber Aníbal Cavaco Silva tritt am 9. März nach zwei Amtsperioden ab.
Die Wahl vom Sonntag ist für das Land die 9. Präsidentenwahl seit der Nelkenrevolution von 1974. Mit zehn Bewerbern traten so viele Kandidaten wie noch nie zuvor an. Die Wahlbeteiligung in dem 10,4-Millionen-Einwohner-Land lag den Angaben zufolge bei rund 48 Prozent und damit über dem Rekordtief von 46,5 Prozent bei der Präsidentschaftswahl im Jahr 2011.
"Der Präsident keiner Partei"
Rebelo de Sousa war als klarer Favorit ins Rennen gegangen. Er hatte sich durch seine jahrelange Arbeit als Fernsehkommentator bereits einen Namen gemacht. Vorab hatte er versprochen, "der Präsident keiner Partei" zu sein: Obwohl er der liberalen oppositionellen Sozialdemokratischen Partei (PSD) angehört, versicherte er mehrfach, er werde alles tun, um die Stabilität der noch jungen Linksregierung des sozialistischen Ministerpräsidenten António Costa sicherzustellen.In der Nacht zum Montag sagte Rebelo de Sousa in einer "Rede an die Nation": "Es gibt bei diesen Wahlen keine Sieger und keine Besiegten, ich werde der Präsident aller Portugiesen sein, ich werde allen zu Diensten stehen." Unter dem Jubel seiner Anhänger warnte er, ein Land, das aus einer schlimmen Krise komme, könne es "sich nicht leisten, Feindseligkeiten zu nähren". Er wolle die Portugiesen einen. Nur mit Wirtschaftswachstum und einer Bekämpfung der Verarmung werde man soziale Spannungen und eine Radikalisierung verhindern können.
In Portugal, dem wirtschaftlich nach wie vor angeschlagenen Land, ist seit zwei Monaten eine sozialistische Minderheitsregierung im Amt, die die Sparvorgaben der EU umsetzen muss. Sie ist auf Unterstützung der Grünen und Kommunisten angewiesen.
Rflexão-LBC (Arsène Wenger)
Vinte anos? VINTE ANOS??
Ora aqui está um case study que, claro, ninguém ainda fez...
Wenger vai renovar por mais dois anos
A Imprensa inglesa garante que a direção do Arsenal já chegou a acordo com treinador francês Arsene Wenger para renovar o seu contrato por mais duas temporadas.
De acordo com o The Sun, num altura em que faltam cerca de 18 meses para o fim do atual vínculo, Wenger já terá definido com a direção o seu futuro, isto numa altura em vai no vigésimo ano no comando técnico do Arsenal.
O treinador francês, 66 anos, que conquistou nove troféus nos gunners, está a realizar uma boa temporada e o Arsenal é o atual líder da Liga inglesa, em igualdade pontual com a equipa sensação Leicester.
Luiz Boavida Carvalho
Reflexão (Manuel Oliveira)
Como bem sabes o UK é um mundo aparte, eu quase diria uma civilização aparte.
E no futebol, basta ver os jogos do campeonato inglês para perceber.
Tenho tanta pena quando vejo um jogo do campeonato português e os jogadores e o árbitro estragam o espetáculo, uns pelas simulações, os outros porque alinham na palhaçada.
Por ser latino é que o Mourinho - chico esperto - nunca poderá ficar muito tempo num clube, enquanto o Wenger, francês de aparência e fleuma britânicas está há 20 anos no mesmo.
domingo, 24 de janeiro de 2016
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Reflexão-Jorge Coelho
Comparsas,
Então, e a pedido das , aqui vai e com desenhos:
O “je” vai dia 23 de para a e para a e regressa ao “ex-cavaquistão”, provávelmente “marcelão” , no dia 31.
O Armando anda em para algures!!!??? durante os próximos dias. Já não consigo guardar tanto cartão…
O Mamede continua nas enquanto lhe pagarem os almoços.
O Boavida continua como refugiado na margem sul na de caparica.
Eu só queria fazer um almoço antes de 24 de Janeiro! (e faço-o mesmo sózinho!) de comemoração, do encerramento da “múmia” no “sarcófago” !
A partir daqui e na minha ausência, reunam as bases e combinem outro almoço para Fevereiro. O tema pode ser o mesmo , o local: na margem norte! J
Inté
Jorge
P.S. Queria deixar um reparo de manifesto desagrado ao norte-africano da Quinta da Vígia àcerca do comentário da e lhe dizer que não sou figurante e não beijo homens! Sou mais dado aos submarinos mas não a quem os compra…
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
sábado, 9 de janeiro de 2016
Reflexão-LBC
Mas será mesmo preciso um curso destes? Será que as pessoas não aprendem esta matéria ao longo da sua vida? Será que é correcto a Ordem patrocinar um curso destes? Esta catadupa de cursos promovidos pela Ordem, como é ela escrutinada? Haverá algum interesse particular por trás?
Isto, claro, para lá de um curso de oralidade (?) em francês, hoje em dia, ser sempre necessário...
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Almoço Alfaia
Primeiro almoço (já há bem, duas dezenas de anos que não fazíamos este almoço!) no Alfaia, no Bairro Alto, promovido pelo Jorge, com o Armando e Ramiro em 15 dezembro 2015.
Reflexão-Vasco Pulido Valente
Conheci ontem as dez criaturas que se se resolveram candidatar a Belém. Foi um espectáculo triste e vexatório. Marcelo Rebelo de Sousa anda por aí a gabar a singularidade desta desgraçada eleição: é mais barata, mais livre e os partidos não se metem na coisa. Marcelo talvez seja espertíssimo – um ponto discutível, apesar da propaganda –, mas pelo menos não percebeu que esta palhaçada em que hoje participa o degrada a ele e diminui a autoridade do Presidente da República.
Nunca na história da política portuguesa (e sabe Deus que ela desceu a abismos de indignidade) se viu espectáculo assim. A galeria de horrores que ontem nos mostrou a televisão ultrapassa as piores cenas do Constitucionalismo e da República. E Marcelo participa nos festejos, abanando aprovativamente a cabeça, como um sacristão.
Tirando Marcelo, apareceram nove candidatos, sem currículo ou capacidade para guarda-portão, mas que pretendem guardar a República e o regime contra qualquer adversidade externa ou interna. Declaram todos que estão cheios de ideias, talvez porque ninguém ainda se deu ao trabalho, sem dúvida frustrante, de lhes comunicar o que são ideias. Sampaio da Nóvoa, hirto como uma vassoura, repete os lugares-comuns do folclore socialista. Marisa Matias, uma “passionária” de trazer por casa, distribui asneiras que só mostram a sua ignorância e a sua confusão. Maria de Belém é um poço vazio, com algumas “causas” sem pés nem cabeça. Paulo Morais, por baixo de uma luxuriante cabeleira, exibe a sua mania da corrupção, de uma maneira insultuosa e quase alucinada.
E há mais. Vitorino Silva, o Tino de Rans, que tirou a sua candidatura do fundo da “alma”; um senhor (Cândido Ferreira) que armou um pequeno distúrbio porque se imagina com direito a mais tempo de antena; um segundo senhor (Jorge Sequeira) que propõe a “meritocracia” para a salvação da Pátria (palavra de honra); um antigo padre, convertido ao PC, que se atrapalha com a nova teologia. Finalmente, há também Henrique Neto, um homem simpático, de quem se esperava um pouco mais de juízo.
Os despautérios que se ouviram numa noite chegam para uma vida. A Assembleia da República devia fabricar uma lei para decoro do regime e do país: uma lei que obrigasse cada candidato presidencial a depositar 200.000 euros a fundo perdido para adquirir o direito de exibir o seu cabotinismo e a sua estupidez. O que, pela amostra de 2016, não é muito.
https://s.publico.pt/NOTICIA/1718965
domingo, 3 de janeiro de 2016
Reflexão-José Azevedo
Boa noite a todos.
Estou próximo de celebrar o meu 59º. Natal. Porque é diferente? Apenas porque no próximo farei parte do estrito 'grupo dos sexa-voleibolistas' praticantes, que hoje já integra 4 ilustres companheiros: Manuel Oliveira, Alfredo Duarte, António Pires e Jorge Orestes, aqui nomeados por ordem cronológica descendente de data de nascimento.
Assim, e enquanto sou 'junior', ou seja, pagando ainda bilhete inteiro nos transportes públicos, permitam-me algumas palavras não de circunstância, mas verdadeiramente sentidas, ou não fosse dar-se a contraditória (circunstância) de estarmos aqui estarmos no Natal...
Vamos lá, então!
Fazer parte dum grupo como este, que inclui voleibolistas, alguns companheiros de anos, outros adversários, outros de equipas adversárias mas contra quem nunca joguei, outros ainda 'aspirantes', é um privilégio de que apenas os que se encontram presentes (e os outros ausentes) se podem gabar. Com efeito, valores como os que aqui se praticam - mesmo os da pontuação dos sets J - não são hoje comuns à sociedade em que vivemos - companheirismo, sentido de pertença, comunhão de objectivos, honestidade na competição, desportivismo, para citar os de que agora me lembro, já não são normais, orgulhando-me de todos os praticarmos (bom, pelo menos uma vez por semana, não é assim?)
'Aqui chegados', como diria um ilustre comentador do Jornal da Noite da SIC, para que estou a fazer este discurso todo? Já vão ver...
Entretanto, resolvi caracterizar, em poucas palavras, cada um de nós, não esperando que se revejam necessariamente no perfil traçado. Como hoje tanto se diz, 'isto é só a minha opinião pessoal' ... J
Manuel Oliveira - benfiquista de coração, engenheiro de profissão, orientação táctica dentro de campo por vocação. O professor dos mais novos (quase todos). Refilão qb, por vezes em demasia. Espírito de combate, sentido na irritação que demonstra quando lhe passam duas vezes seguidas uma bola para rematar ou quando o atropelam na recepção...
Alfredo Duarte - benfiquista de origem, virtutibus maiorum inter alia. Perito na defesa a um braço, tipo Cristo-Rei deficiente, e também nas bolas divididas. Muitas vezes prefere passar em manchete, em que é exímio. Tesoureiro de eleição, estatístico por deformação...
António Pires - desconheço a preferência clubista. Nos seus tempos canhoto terrível, hoje, 30 e alguns anos mais tarde e quase tantos quilogramas depois, joga com o bloco e bloca como poucos. Na descida ao solo, a sua capacidade de movimentação é passível de melhoria...
Jorge Orestes - um matemático e um atleta! Remates elípticos, saída destes como se fosse fazer os 60 metros planos. Bloca com fervor. Arrasta todos com o seu entusiasmo, e tudo, como por exemplo a rede, o que faz sistematicamente, evidenciando permanente consistência. É mesmo a alegria dentro do campo, com o que canta em surdina enquanto espera um serviço ou uma jogada se desenrola...
Luiz Carvalho - sportinguista não praticante, capaz de ver programas como Trio de Ataque, Prolongamento, O dia seguinte, o que for... Defensor 'da moral e dos costumes', na vida e no desporto. Mantém intactas algumas das suas características: simulação e qualidade de passe e capacidade de impulsão. A coluna, o ombro, os joelhos, os pés, etc. não o deixam fazer melhor.
Carlos Amorim - outro benfiquista ferrenho. Todo ele é bola! Ou seja, alia a qualidade de voleibolista ao transporte 'tipo marsupial' dum esférico, circunstância que parece apenas limitá-lo (às vezes na defesa, outras na impulsão). Garante um acompanhamento sui generis da pontuação dos sets, em apoio do Luís, “o Costa”.
Manuel Piedade - dentro dos 81 m2, dá tudo o que tem e o que não tem. Só as lesões têm afectado parcialmente o seu desempenho, em particular no ataque às segundas bolas, de que tanto gosta... Passador 'certinho', regular e consistente, mas nem sempre, tem no serviço uma das suas principais armas.
Luís Miranda - desafiador da aerodinâmica na impulsão, mais ainda no remate, consegue ter precisão 'cirúrgica' (vem da profissão) nalguns lances em que intervém. Direi mesmo imprevisível, por vezes, colocando os adversários em grandes dificuldades... Tem vindo a demonstrar regularidade no seu desempenho, desde que o conhecemos.
Luís Costa - outro que tem um esférico dentro dele! Maior característica dentro de campo: deixem-me, que eu vou lá! Onde quer que esteja. Adversários - e companheiros de equipa em especial - cuidem-se! O seguro não cobre todos os acidentes, nem aqueles de que milagrosamente ele próprio tem escapado...
Rui Cardal - é o equivalente ao 'carregador de piano' no futebol, só com uma diferença: tem muita técnica. Quando quer e pode, bloca, e é capaz de algumas diabruras, como por exemplo atacar, a duas mãos, um espaço de que o adversário saiu, por isso ainda lá não poderia ter chegado... Outro bom servidor e, pelo que dizem, tenista exemplar. Tem quase tantos acessórios elásticos no equipamento como eu.
Carlos Barroso - o delfim, não na idade mas na data de ingresso no grupo. Pai de uma filha que alegra os nossos treinos, de quando em vez. Salta que se farta e bloca quando calha. Utiliza o pé - heresia! - com alguma regularidade, mas como mera alternativa... Tal como dois outros elementos do grupo, utiliza pomadas analgésicas e anti-inflamatórias como táctica, e muda de camisola entre sets, assim inebriando e confundindo os adversários...
António Sobral – o árbitro, aliás um dos poucos que conhece as novas regras e que ajuda a esclarecer questões dúbias, mesmo que ninguém lhe ligue “népias”. Tem um serviço difícil de igualar, tanto na execução – também “especial” - como na eficácia, nem sempre verificada. Gostaria de ter mais 30 cm (de altura, do resto não sei!) para assim poder rematar melhor, sonho de criança...
Jorge Infante - o nosso 'girafa'. Benfiquista de preferência clubista, mantém algumas das suas características de sempre: em primeiro lugar, a altura. Ainda se dá ao luxo de escolher para quem quer servir, ou para onde rematar, embora a sua taxa de sucesso já não seja a que foi... respeitando por isso também o adversário. Domina o aeromodelismo e em particular a envergadura das asas, o que o ajuda - e à equipa de que faz parte - nalgumas posições defensivas.
José Barata Dias - não lhe digam mal (Zé Azevedo, não lhe digas mal) do Benfica! Um passador ainda exemplar, prestidigitador ou mesmo ilusionista nalgumas situações. Serviço flutuante de difícil recepção, ocupa todos os espaços do campo com a mesma habilidade e à vontade. Tal como o Luiz, as costas e os joelhos limitam a capcidade de intervenção. Entristece-o não jogar mais vezes do lado do Girafa. Para os adversários, ainda bem...
Mário Guerra - além do saudoso (no desporto, porque ainda está aqui connosco) McShade, é o único que ainda consegue vestir a camisola do equipamento de junior. Voleibolista 'completo', halterofilista que por certo passou ao lado duma longa carreira, ele defende como ninguém, ainda mergulha com técnica perfeita (só o Cardal se lhe equipara, que me perdoem todos os outros), passa e simula a preceito. Como alguns de nós (eu) irrita-se consigo próprio. Só não diz as mesmas bacoradas...
Eu - visão do grande amigo Luiz Carvalho: espírito demasiado competitivo, ainda um dia me hei-de 'foder' todo, tão grande é o ímpeto que coloco nalgumas jogadas e posições. Como diria o Ribeirinho: vou-me a eles cá com uma força que venho de lá com um olho todo negro! A minha visão: mantenho as características de há 30 anos - a mesma merda de recepção em manchete (agravada por agora precisar de copa 34 no peito), uma apenas suficiente capacidade de passe - felizmente poucas vezes precisa - e razoável posição no campo. Uma ou outra paralela no remate faz parte do que sempre fui.
Não me esquecendo de nenhum dos outros que acompanhei desde que faço parte deste núcleo - o já citado Daniel Machado, o João Soares Pires, o João de Deus, o Armando Lopes, o meu irmão Paulo, o Mário Castanheira, o Pedro Fezas Vital, eu sei lá - e a quem quero desejar igualmente um Óptimo Natal - tentei caracterizar o melhor que pude e soube esta tão admirável 'trupe'; e a que apenas faltam algumas condições de treino que nos colocariam em pé de igualdade com qualquer equipa que participasse num campeonato de veteranos em que decidíssemos 'ir à luta'; e parte das quais, condições, entenda-se, entendi poder ajudar a ultrapassar...
Assim, e para que não volte a suceder a nefasta situação de há um mês e tal, aqui vai disto, para todos, do coração...
Bom Natal e óptimas entradas!
José Manuel Azevedo