quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Coro Ordem engenheiros

Concerto do Côro da Ordem na Igreja de Nossa Senhora de Fátima em 08.01.2017

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Reflexão - LBC

No caso da CGD, Centeno versus Domingues, somos e continuaremos a ser pequenos enquanto:

1 - dermos aso a que, como Centeno muito provavelmente fez, casos com a dimensão destes continuem a proliferar e envenenar a nossa vida política;
2 - alimentarmos, como o PSD e CDS, até à exaustão, o caso, por se tratar de um membro do Governo PS;
3 - fazermos-nos "mornos" como faz o presidente Marcelo, pelo facto de querermos estabilidade no sistema;
4 - não criticarmos, como não fez o PS, esta atitude de  um membro do Governo PS.
5 - esquecermos-nos de tantos outros assuntos bem mais importantes do que este e que atrasam a nossa recuperação.
6 - os partidos apoiantes da Geringonça não critiquem o que, noutras circunstâncias fosse o governo PSD ou CDS, fariam veementemente.

Não temos emenda, pronto.
Mas há quem vote...

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Reflexão - Vários

A corrupção é um motor da abstenção?
É. De 1995 a 2015, quase meio milhão de pessoas deixaram de votar. Em 1995 votavam em partidos 5,8 milhões, hoje estão a votar à volta de 5,2. Se continuarmos neste padrão e a este ritmo, dentro de uns dez anos estarão a votar nos partidos cerca de 4,5 milhões de pessoas. E quem são esses 4,5 milhões? São os eleitores que votam sempre nos mesmos partidos: o sistema, os militantes, os simpatizantes e os caciques. Estaremos reduzidos à mobilização desse núcleo e sem qualquer sociedade civil. Dois milhões da direita e dois milhões e meio de esquerda, e aí está.
(Excerto de entrevista de Nuno Garoupa ao jornal I em 24.01.2017)

5º Argumento: a fala vazia

É usual que as representações dominantes do mundo que nos rodeia assumam tons bem mais conservadores do que a realidade vivida propriamente dita. A última jamais pediu ou pedirá licença para se transformar permanentemente, por vezes de forma acelerada, quando comparada com o tendencial imobilismo do pensamento e dos discursos sobre ela. Esta inevitável incongruência vai ciclicamente deixando os indivíduos literalmente sem palavras que se ajustem à captação e explicação do real vivido. O fenómeno apenas assume a carga ridícula da fala vazia quando certos indivíduos insistem em expor, com estridência pública, a vacuidade dos vocábulos que impõem a realidades sociais e históricas que lhes são rebeldes. Com isso, encarregam-se eles mesmos de transitar para o nível da esquizofrenia discursiva.


(Gabriel Mithá Ribeiro no observador 04.02.2017)
A eleição de Donald Trump tornou essa pandemia visível como nunca.