(Nota - escrito em Agosto 2010)
AGO10
As novas oportunidades, criadas pela diversificação de mercados, pela crescente adequação e adaptação dos diversos intervenientes, por uma campanha publicitária dirigida, e por sistemas de auditoria estruturados, fazem com que a visibilidade dos conteúdos seja agora uma realidade, e assim, a proactividade que hoje em dia se pretende aplicar…..
-Epá, vai pó caralho com essas patacoadas e vê lá se falas português! – disse uma voz lá no fundo.
E assim voltei à realidade!
E, claro, ao nosso contacto, porque esse – sim, ESSE -, é que tem sido (…) verdadeiro, e não estas tretas modernistas cacarejadas pelos “licencio-Bolonhósos” e “pseudo – capazes” dos dias de hoje, e que enchem os noticiários, os ouvidos, e fazem perder a paciência e a compostura, a qualquer ser normal que hoje ronde os 50, e tenha obtido o 7º ano no “antigo regime” (sorry…).
Escrevo-vos em férias, apesar de vos enviar o texto, apenas quando se iniciar a época.
Ou seja, e antes de mais, para “aqueles” que me acusam de “perder tempo” a escrever, tenho, neste momento, todo o tempo do mundo. Sobretudo quando, com todo o carinho e enlevo, desanco, perdão, escrevo sobre os meus amigos!…
Eis-me (nos?) ansioso (s) por voltar aos relvados, perdão, ao estrado, ou ao tacoado se preferirem.
Receio no entanto que, a esta distância, um tratamento ao madeirame tenha sido entretanto, e como tem vindo a ser hábito nos dois últimos anos, aplicado nas férias; sofisticadíssimo, estilo “dernier kri”, e que, acrescido da crónica falta de limpeza e de controlo, torne os treinos iniciais em sessões (e serões) dançantes, para alguns que ainda vão dando. ..ao pé (frise-se…)
Quanto a novas aquisições, o mercado anda pelas ruas da amargura, pelo que receamos ter de jogar com o plantel da época passada. Isto, apesar de “algumas caravelas” subrepticiamente, se aproximarem do porto…
Analisemo-lo:
Antes de mais, do nosso bardo que prometeu regresso, Fezix Vitalix. E digo bardo em sentido figurado, claro. O do Astérix e Cia., rebentava com os tímpanos dos gauleses. O nosso rebenta-nos, não com os tímpanos, mas com os bracitos, com as cabecitas, etc. Vê-lo, sobretudo acima do nível da rede, é o click mais rápido que existe para nos trazer à realidade, e para fazer disparar o instinto de sobrevivência mais imediatista que existe em nós.
Tenho sentido, também, uma saudade gritante dos desabafos inflamados e das discussões acaloradas, sobre as bolas em cima da rede, as bolas fora e/ou dentro, os 7 toques, etc., que o Rui Cardal, o Manuel Piedade e o Luis Miranda mantêm em cada treino. A perplexidade que inunda o pavilhão quando aqueles homens se engalfinham no calor da luta, os brados que trocam, os impropérios, as exclamações, etc., fazem corar de vergonha Queiroz e Cia. Não são poucas as vezes que me contenho para não exclamar: - Manuel, Rui, Luis calem-se, já chega!!
No outro extremo, que saudade do recato, da discrição, do monástico mutismo a que, crescente e paulatinamente, se têm votado os robertos, perdão, os lampiões Nelinho dos Trunfos, o das cortiças e o marquês; não se percebe o que se passa (;)). Já não se vibra como antigamente,… no tempo do Eusébio, entenda-se…
E já que falamos de lampiões, que dizer do jogo de pés, e da forma como troca os olhos dos adversários ( que não dos pacientes, espera-se…), do João de Deus? Um espanto para os colegas, um exemplo para os benfiquistas, e uma chatice para quem tem de ir buscar as bolitas ao fundo do ginásio…
E já que falamos do fundo do ginásio (a sua extensão, entenda-se…), como elogiar o equilíbrio, a coordenação motora, o controlo rigoroso da intervenção, e do gesto, do Luis Costa? Sempre preparado para ajudar os colegas com o saco com as sulfamidas, com os saridon, mercurocromo e sanguessugas; não há pai (e muitas vezes, paciência…)para ele!
E como esquecer as bolas relojoeiristicamente colocadas pelo JP (sem álcool), e “cirurgicamente operadas” pelo LM (sem filtro); este dueto põe os blocos adversários à nora, se não à roda. Aos opositores põe-nos de rastos (psicologicamente), e de gatas, fisicamente…
Como elogiar o esforço sobre-humano do Al Soar Muhamed Pir, que treinando apenas de 3 em 3 semanas, conseguiu ainda não atingir os 3 dígitos (nem a porta da caldeira?...)?
Como receber o serviço matreiro, mortífero, manhoso e morteiral do Sobral?
Como é que ainda há “jovens valores” do nosso núcleo, que ainda não interiorizaram, que é o único (the one) que deveria (porque ”tirou o brevet" e é um rapaz com bom senso, além de uns ténis giros…) falar, quando há dúvidas em qualquer jogada?
Como defender o remate esfugaxal, mitrukárdico e, sobretudo, manquiolístico, mas sempre “doloso”, do Giorgiu Orêstievski?
Como não admirar aquele envolvimento contínuo, aquele affaire único, aquele romance adolescentó-eróticó-apalpeirístico que mantém com a rede, e que ele tão bem oculta da malta (ela não; queixa-se muito! Women!!…)?
Como não perdoar as bolas ao segundo toque, inocentemente – claro -, colocadas pelo ZBD (não, não é Zorro Bora Daí, nem Zézito Bolita Dádá , é Zé Barata Dias), o elemento que uma vez por mês (…) – para não rotinar -, nos honra com a sua visita?
Como não esquecer os seus constantes incentivos aos companheiros? Mesmo os que acertam?... ;) (Made in SLB…só pode!)
Mcshade? Um nome!! Não, não é uma sombra, nem o personagem de uma qualquer obra ficcional das que por aí pululam! Ele não faz um, mas dois blocos, três, os que foram necessários!
Besides? Um serviço a perder de vista (J), uma vista a perder o serviço(L…) e não só, um remate colocado. Ah, que ganas de se lhe comparar! Um homem daqueles, até se lhe perdoa se morder a rede!
Azevedo? Um apelido, mais rápido que a própria sombra (Luky Azevedo…) a defender, a limpar o pó do ginásio (aqui acumula funções, em triunvirato com o Rui e com o Luis), e a apagar os fogos que, piores que na nossa época de Verão, são postos pelos pirómanos da equipa.
Tirou uma pós – graduação em “incentivamento na empresa” na Deloitte, e doutorou-se em “incentivadura pós moderna” no Valsassina, pelo que ajuda e incentiva tudo e todos, mesmo que façam as maiores alarvidades a jogar, marquem golos nas balizas de andebol, ponham a bola jogável junto da casa da caldeira, se atropelem a defender, passem a bola pró do espaldar rematar (conhecem alguém?...;)), ou ponham a redonda na galeria.
Quanto ao resto…um pêndulo!
E tu ó Duarte? Sim, tu, que com a graça do nosso rei (J), não paras, literalmente! Tu, que se a corrida fosse contabilizada estaisticamente (como é uma das modas agora no futebol), correrias centimilhas e mil-e-milhas? Saltarias montes e vales, cruzarias rios e ribeiros, e depois cairias exausto – aliás, como é hábito -, aos pés do Vasques ou de outro qualquer que ousasse tentar, pobrezito, intervir na sua zona de influência…
O “ressuscitado”, aquele com o cabelo “fumado” e com problemas de incontinência maxilar que treina “uns caceteiros”, (não confundir com o puto do Norte, nem com o assobrancelhado pintarolas…) é que ainda não te viu…
Vasques? O de Oliveira? Que o nome não acabrunhe, que o remate não atemorize, que o passe não seja em vão. Que o verbo não se lhe gaste (havia de ser bonito!:)...), que a queda não amedronte, que os estanca-suores não se lhe esgotem, que as toalhitas apareçam (o SLB ainda há-de ser campeão outra vez…), que o charrito lhe saiba bem, que a Isaura (“a outra”) continue a servir bem, mas sobretudo, que a presença seja duradoira .
Finalmente, como esquecer os mais jovens que intermitentemente aparecem, cheios de força, e de “carga positiva” como soi agora dizer-se? E já que falamos de carga positiva, como não esquecer a “outra”? A de porrada que eles nos servem, quando servem (passe a redundância), e rematam? Não os metam na ordem não, depois queixem-se que deixamos de ter quorum…
Bom ano voleibolístico.
Mas sobretudo, lembrem-se do que o “V”, o de Oliveira disse – mansamente -, no jantar;…behave (para os que não sabem estrangeirês, quis dizer “portem-se bem”… nos treinos, claro).
PS – Continua a ser um privilégio, não só estar convosco, como incentivar-vos desta forma carinhosa e construtiva ;)