segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Desporto - Andebol FCP

Grande jogo de andebol entre os polacos do Kielce e o FCP, com Alfredo Quintana no seu melhor.


sábado, 28 de setembro de 2019

Séries - Janet King S01


Politics and the law. However, with one or two peculiarities... Well, the "modern world"...
A very good "Aussie" serie with the consistency of the british series

Amigos - LBC

A comemorar com o Manuel Braz e com a Lena, não só a vitória no processo que desencadeei à Consulgal, como a ajuda que ele deu na elaboração de correspondência vária - "interna" -, durante o processo.






A celebrar com o AMGarcia os 92 anos, bebendo uma célebre Mosca com mais de 60 anos, aberto para o efeito.

Séries - O inimigo secreto


Another finish serie with the funny obsession of war with Russia always behind.

domingo, 22 de setembro de 2019

A evolução da Educação


Reflexões várias

(Augusto Devezas Ramos no “Diabo”)
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 6 Suíça fora da UE

Não é por acaso que a Suíça não quer pertencer à UE. A Suíça exporta cinco vezes mais do que a UE, do que resulta uma taxa de desemprego de 4.5% contra os 11% da UE, mais do dobro. Isto acontece por uma razão: a Suíça tem acordos comerciais directos, bilaterais, com os países seus parceiros, e não por condicionamento burocrático, os ‹pacotes› uniformizados da UE que ‹servem› tanto para a Espanha, Portugal ou Bulgária. Este pequeno país europeu, a Suíça, é o mais exportador do mundo. Ao contrário da UE, a economia da Suíça é a menos regulada do mundo e uma das mais inovadoras. O que faculta a riqueza privada e atrai as principais empresas e marcas mundiais para a Suíça; onde permanece a banca mundial mais significativa e onde os europeus e cidadãos do planeta mais confiam os seus depósitos ‹sérios›. Além disso, o PIB helvético é o dobro do da UE e, por isso, os salários são também o dobro. Sendo um facto que os helvéticos pagam muitos impostos, é simultânea verdade que na Suíça a taxa de retorno dos impostos para a população é a mais alta do mundo.
Politicamente, a Suíça tem sido organizada como um sistema democrático horizontal (do povo para o povo) e não pelo sistema vertical (da elite para o povo) em vigor na UE. Os helvéticos têm direito a armas para defesa pessoal ou de um eventual governo tirano (que inspirou semelhante na Constituição dos EUA); a cada ano, há um exercício militar nacional que envolve todos os cidadãos do território; e é o país europeu que realizou, de longe, mais referendos populares. A Suíça tem uma das mais antigas constituições do mundo, uma das mais democráticas, onde o poder pertence ao povo, não à burocracia, ou elites. Não serão tudo rosas na Suíça, mas está longe de se tornar o pântano em que a UE se transformou.

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(Francisco Correia Tavares no “Diabo”)
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Compreendendo esta dinâmica maniqueísta que domina a mentalidade identitária da Esquerda pós-moderna, percebemos a razão de ser da atitude destrutiva de tantos activistas estudantis em campus universitários, o boicote a conferencistas cujas ideias se desviam das suas premissas e conclusões ideológicas, e o carácter fanático destas minorias barulhentas. Afinal, a transformação cultural em curso passa por recusar o mundo construído pela maioria branca e heterossexual dominante – o agressor – e construir um mundo novo, livre do pecado original. As políticas de identidade, na sua conclusão lógica, não são mais do que uma nova escatologia.
Por cá, ainda não assistimos a nada desta magnitude e gravidade, mas os indícios de que as políticas de identidade vão fazer parte integrante do futuro da política nacional são incontestáveis. A questão do Censos, o despacho nº 7247/2019, e todas as manifestações desta mundivisão violenta e segregadora em partidos como o Bloco de Esquerda, fazem-nos temer o pior. Poderá chegar o dia em que o assalto à linguagem em nome do género é uma realidade generalizada, que as escolas se tornam um instrumento de uma minoria radical, que o passado português seja condenado, distorcido e, no fim, esquecido. Deixando-nos subjugar ao programa extremista destes ideólogos, poderemos assistir ao dia em que Os Lusíadas e A Mensagem se transformarão em leitura proibida.

ARTE - 500 ans de musique au chateau de Chambord

Mais um programa de eleição num canal já eleito :)

Séries - A Fraude T3


One of the best series, if not the best in the last months



Livros - Salazar Vol VI


O último dos seis livros da biografia de Salazar, por Franco Nogueira. Um conjunto de bons momentos no ano de 2019. Uma biografia de um estadista muito bem escrita e particularmente bem fundamentada.



Courier International - Setembro








Filmes - Sweetwater


An old and odd Ed Harris in an unusual sherif role :)













sábado, 14 de setembro de 2019

Filmes - Out of the Furnace


The refined story, the enormous cast, the cared photography, a city decaing. An achieved picture of a very strange part of the american society



A história, o elenco, os planos, uma cidade em decadência. Um retrato particularmente bem feito de uma parte da sociedade americana.



segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Reflexão - Arlindo Oliveira

Prof. Arlindo Oliveira in Público (Quantos afinadores de piano existem em Lisboa?)

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O método de Fermi consistia em partir o problema em pedaços, usando estimativas, possivelmente grosseiras, que pudessem ser combinadas para estimar a ordem de grandeza da resposta. Em Lisboa, área metropolitana, vivem cerca de três milhões de pessoas. A uma média de duas pessoas por habitação, existem 1,5 milhões de habitações. Digamos que uma em cada 30 habitações tem um piano que é a􀃆nado regulamente, uma vez por ano (esta é a estimativa mais difícil). Nesse caso, existirão (cerca de) 50.000 pianos afinados, em cada ano, na Grande Lisboa. Um afinador de pianos que afine quatro pianos por dia e trabalhe 48 semanas por ano conseguirá afinar cerca de mil pianos por ano. Serão então necessários cerca de 50 afinadores de piano para afinar regularmente os pianos da Grande Lisboa.
Este valor, obtido com esta metodologia, reconhecidamente aproximada e falível, chama-se, na gíria, uma estimativa de Fermi. A metodologia, porém, é geral, e pode ser aplicada a muitos problemas, uns mais fáceis, outros mais difíceis. Quanto é que cada cidadão português deve, como consequência da dívida do Estado português? Quantas pessoas morrem, em cada hora, em Portugal? Quantos litros de cerveja são consumidos em Lisboa, por ano? Quantos ginecologistas são necessários, em Portugal? Quantos professores devem as universidades portuguesas contratar, em cada ano?
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...Se, de facto, a nossa civilização for a única da galáxia, então resulta necessariamente da combinação dos efeitos de duas explicações possíveis: ou o aparecimento de inteligência é um fenómeno muito raro, e pode, no limite, só ter acontecido na Terra; ou as civilizações inteligentes aparecem com frequência mas extinguem-se rapidamente, e nunca se encontram umas às outras. Em qualquer dos casos (quer existam outras espécies inteligentes quer se venha a descobrir que a inteligência é muito rara na galáxia) temos
uma responsabilidade enorme de preservar o património ambiental e biológico que existe
neste planeta que, pelo menos para nós, é único. Está nas nossas mãos definir as
políticas ambientais, societais, económicas e ecológicas que permitam preservar, para o
futuro, este património único. Isso deverá ser feito de uma forma ambiciosa, mas realista,
definindo metas exequíveis e passos concretos para as alcançar

Reflexão - LBC (EMEL e obras na Caparica)


Tanta fiscalização para umas coisas (EMEL) e tão pouca para outras (Costa de Caparica em setembro de 2019...Seriously!)


(So much supervision for some things (EMEL - parking supervision) and so little for others - Costa de Caparica in September 2019... Seriously!)



segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Reflexão - Fareed Zakaria (Washington Post)


Why American conservatism failed

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Today’s crisis of conservatism has produced surprisingly few books that try to understand what exactly has happened to the venerable creed. For decades, conservatism was a dominant ideology in the Western world, championed by Margaret Thatcher and Ronald Reagan. Now, it has quietly collapsed. President Trump’s populism has taken over the Republican Party, and Brexit fever has consumed Britain’s Conservative leaders.
Into this muddle comes George F. Will’s “The Conservative Sensibility.” I have long admired Will, who embodies the ideal of thoughtful, learned conservatism. When I was in college, he was already a fixture of U.S. political and intellectual life — a columnist for The Post, a regular commentator on Sunday morning television and the author of several books. As the editor of an undergraduate publication, I summoned the courage to write to Will asking for an interview, to which he agreed. That was 35 years ago, and since then my admiration and respect have remained undimmed. Thus, I picked up “The Conservative Sensibility” with great anticipation.
The book, as one might expect, is deeply erudite, filled with examples from history and illuminating quotations from politicians and poets. Will has attempted to outline the basic features of his creed. American conservatism, Will announces, has almost nothing to do with European conservatism, “which is descended from, and often is still tainted by, throne-and-altar, blood-and-soil nostalgia, irrationality, and tribalism.” He paraphrases Thatcher in observing that “European nations were made by history, the United States was made by philosophy.” American conservatism, then, is a project that seeks to defend the original philosophy of the Founding Fathers: classical liberalism, which promotes limited government and the veneration of individual liberty.
The counterpoint to this tradition, Will argues, is progressivism, the philosophy articulated by Woodrow Wilson and most capably enacted by Franklin D. Roosevelt. Born during the industrialization of the country after the Civil War, progressivism sees society as requiring collective action undertaken by government, which can best enable individuals to flourish economically, politically and morally. This tradition, for Will, has eroded the ideals of the American founding, enervated the spirit of America and created a country that is less free, less self-reliant and poised for economic stagnation.

But the problem for Will and for modern conservatism is that, as progressivism rose in the 20th century, the United States became the most powerful, productive and dynamic nation in the world. Indeed, after the New Deal came the astonishing American boom of the 1950s and 1960s. After the Great Society came the information revolution, which the United States has dominated more than any other nation. The fact remains that in 2019, the United States is one of the most free, dynamic and innovative countries on the planet. If that is the result of a century of progressive policies, maybe we need more?

The fundamental flaw of modern conservatism is that it is unsure whether America today is a fallen republic or an astonishing success story. This confusion has produced a political crisis among conservatives, which might help explain the rise of Trump.
Ever since the 1930s, conservatives have been promising their flock the rollback of the progressive agenda. They have warned about the dangers of leaving the welfare state intact and pilloried conservative leaders for failing in this crucial task. Yet, despite the Reagan revolution, the Newt Gingrich revolution and the tea party revolution, the welfare state is still standing as strong as ever. Republicans dominate almost every arena of U.S. politics — and the state is bigger than ever. Should we chalk this up to incompetence? More likely, conservatives know that the public actually wants the welfare state and that a modern country could not function today under some libertarian fantasy experiment. Of course, they will never admit this.
In any case, the result is that conservative leaders left their base permanently aggrieved, feeling betrayed and distrustful of any new campaign promises. In recent years, as the fever grew, conservative voters became desperate for someone who had not played this game of bait-and-switch with them. And into this rage walked Trump, who easily toppled the old conservative establishment and rode the frustration with elites all the way to the White House.
Will has written a fascinating book. But at its heart is the same saga of a lost utopia that has crippled modern conservatism and damaged U.S. politics. Will describes himself as “an amiable, low-voltage atheist.” Well, then he surely knows that there never really was a Garden of Eden.