sábado, 29 de abril de 2017

Reflexão - LBC

No final de uma refeição de fim de semana, degustar um chocolate negro Ovomaltine oriundo da Suíça, embebido há umas semanas, em Whisky Talisker de 25 anos (10 + (2017-2002, data em que o AMM mo deu), é uma daquelas sensações que me fazem pensar se uma dieta fará sentido?...

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Filmes - Mobius

Uma história de amor contada através de um thriller (ou o inverso..?), mas com cenas com sequências inopinadas e nada previsíveis, um enredo rebuscado, um relacionamento amoroso com um envolvimento completamente diferente dos que se vêem nos filmes americanos. Ou não fosse de origem Franco/Belgo/Luxemburguesa?
Um thriller bem original e diferente das americanadas que nos impingem.

A cena final é (um)a cereja em cima do bolo.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Diogo - Mother Elements

Ou como, pé ante pé, de mansinho, se vai construindo um mundo!...

E como deste lado, em sossego, "ruhig", mas muito "insuflado" :), se vai orgulhosamente, gozando.

Cartoon - Eleições Francesas


sexta-feira, 21 de abril de 2017

Dave Mathews no Coliseu (com Diogo )

Em 10.04.2017 assisti, com o Diogo, ao vivo, a um espectáculo do Dave Mathews, desta vez com o Tim Reynolds, no Coliseu. É sempre bom estar com ele(s)!

Filmes - Cartas de Iwo Jima


 Mais um filme de Clint Eastwood.

Coro O. Engenheiros

9º aniversário do Coro da Ordem dos Engenheiros, em 11.04.2017, com o coro das Infraestruturas de Portugal







domingo, 16 de abril de 2017

Séries - The Young Pope


 Mais uma série da HBO. Invulgar, sobretudo por retratar um ambiente pouco divulgado, de um modo inusual. Novos tempos, novos Papas...

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Reflexão - Vitor Bento

Sobre as ameaças jihadistas

Tenho vários amigos muçulmanos e são todos pessoas bondosas por quem tenho muita consideração. Acredito que a maioria dos que professam a religião muçulmana são pessoas pacíficas, bem-intencionadas e interessadas no bem dos outros. E, não sendo religioso, tenho pelo Islão, enquanto religião, o mesmo respeito que tenho pelas demais religiões.
Dito isto, não posso deixar de reconhecer que há um problema com o Islão e que será de uma enorme irresponsabilidade não o reconhecer. Desde logo, porque o Islão não é apenas uma religião, dedicada à salvação das almas e a proporcionar uma compreensão da existência humana e da sua relação com a transcendência. É um compacto totalitário - religioso, jurídico e político - para dirigir todos os aspectos da existência, pessoal e social.
Por outro lado, e depois de um notável florescimento cultural, assente numa fervilhante e criativa agitação intelectual, nos primeiros séculos da sua existência - e a que a cultura "ocidental" muito deve -, o Islão, por volta do século XII, fechou-se, e fechou os seus seguidores, numa literalidade interpretativa da mensagem revelada, solidificada no contexto histórico original, cujo cumprimento é sujeito a uma estrita vigilância e os desvios sujeitos a uma violenta repressão. Sendo a própria apostasia punida com a morte, a adesão acaba por equivaler a uma prisão ideológica e social. Com esse fechamento, o mundo islâmico passou de farol civilizacional, liderante na ciência e na cultura, para um atrofiador atraso cultural que emperra o seu potencial económico e o seu desenvolvimento social e é um permanente foco de instabilidade.
Por outro lado ainda, e embora a organização do Corão não seja cronológica, os eruditos da doutrina reconhecem a prevalência das revelações mais recentes sobre as mais antigas versando um mesmo tema, pelo que, quando em eventual contradição, aquelas prevalecem e abrogam (i.e. desautorizam) as que as precedem. Desta forma, e embora o Livro Santo muçulmano instigue simultaneamente tanto à tolerância como à violência (jihad) para com os descrentes, as segundas instigações são mais recentes, pelo que, em confronto com as primeiras, abrogam-nas, prevalecendo a orientação para a jihad. De que só pode resultar a conquista ou a submissão dos descrentes.
Os movimentos jihadistas invocam, pois, um fundamento religioso para as suas campanhas. E fundam a sua acção na autoridade conferida pelo reconhecimento "teológico" da abrogação e dos seus efeitos. E é pela legitimidade dessa invocação que adquirem uma espécie de ascendente que torna difícil o seu combate ou contestação de dentro do Islão, congregam significativos apoios financeiros, se expandem facilmente e se transformam numa poderosa ameaça.
O potencial de violência decorrente destas considerações é enorme, como se vê em praticamente todos os países islâmicos, onde, entre outras coisas, tem vindo a ser comprimido o espaço das outras religiões e onde, em particular, as religiões cristãs têm sido activamente perseguidas.
É verdade que as principais vítimas desses movimentos são as próprias populações islâmicas, indefesas, que lhes são violentamente subjugadas. Mas também é verdade que o seu alvo estratégico é a eliminação ou subjugação do mundo descrente da sua religião. E que se vê muito pouca oposição aberta por parte do chamado Islão moderado.
Já Samuel Huntington referia no seu O Choque de Civilizações..., publicado há vinte anos, que "a esmagadora maioria dos conflitos [nas descontinuidades civilizacionais]... têm tido lugar ao longo da fronteira que corre através da Eurasia e de África e que separa muçulmanos de não muçulmanos" e que o principal choque de civilizações, "ao nível micro ou local, é entre o Islão e os outros".
Esse potencial violento tem vindo a ser crescentemente trazido à Europa com as migrações e o fechamento destas à inclusão e inserção nas comunidades de acolhimento. Alavancando-se, ademais, numa demografia crescente em contraste com a demografia diminuidora das populações nativas.
Ignorar esta realidade e os seus fundamentos pode parecer politicamente muito correcto. Mas é, no mínimo, incúria política. E é perigoso. Tanto mais que, contrariamente à mitologia revolucionária, as grandes disrupções sociais e políticas são protagonizadas por organizadas vanguardas activistas e não por majoritários movimentos de massas.
É claro que a resolução deste problema só pode ser feita por dentro do Islão, especialmente por aqueles que não se revêem neste caminho, e que tal requer uma efectiva separação entre a religião e a política e uma maior abertura intelectual no seio do próprio Islão.
Não será fácil e é possível que alguns caminhos trilhados no Ocidente, sobretudo no campo dos costumes, possam ser vistos como uma ameaça existencial, reforçando o poder da ortodoxia e dificultando a abertura a que muitos poderiam estar dispostos no mundo islâmico. Mas também é verdade que o primeiro passo para lidar com um problema e tentar resolvê-lo é reconhecer a sua existência.
Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico (Vitor Bento in DN 14.04.2017)

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Filme - Seven Pounds ( Will Smith )

Filmes diferentes; tristes, é certo! Angustiantes? Seguramente! Pouco plausíveis, mas que ainda alimentam uma secreta esperança na recuperação de uma (pequeníssima!) parte da Humanidade. Tantas maneiras diferentes de contar uma história de amor...(Tema - Have no fear - Bird York)


domingo, 9 de abril de 2017

Reflexão - António Barreto

Quem decidiu o quê, no governo, nas instituições públicas, nos bancos e nas empresas? Quem é realmente responsável pela perda de valor da ordem de milhares de milhões? Quem é responsável pelo desvio de fortunas destinadas a enriquecer alguns? Quem decidiu dar crédito a quem não devia? Que decisões de crédito foram meros erros de cálculo e cujo castigo, por incompetência, deveria ser o afastamento dos responsáveis? Que decisões de crédito foram erros deliberados para beneficiar amigos e clientes e cujo castigo deveria ser penal? Que decisões de crédito foram especialmente desenhadas para defraudar as instituições e beneficiar os próprios, seus familiares, amigos e clientes?

António Barreto in DN 09.04.2017

sábado, 8 de abril de 2017

Reflexão - LBC ( Jorge Carnaxide )

Almocei na quarta feira (05.04.2017), uma vez mais, perto da Ericeira e das estradas e caminhos que nos obrigaram a conhecer no Curso de Oficial Milicianos de Mafra, com o Jorge Carnaxide, criador, apresentador,  divulgador, inventor, etc., do programa "Argonauta" da Antena 2, um dos programas com maior audiência na estação e que me preenche inúmeras horas de alguns dos meus dias.
Depois de umas férias dele no Japão e no Loire, lá nos encontrámos.
Falámos do Argonauta, da tropa (claro!), do programa piloto que apresentou, sem sucesso, para a RTP, do percurso dele nos comandos, do início de vida dele, etc.

O link anexo resulta da paciência de um amigo e da do Jorge. Do amigo, em criar um site com os programas que o Jorge tem vindo a criar. Do Jorge, criando os programas e a panóplia de "capas dos CD" para cada um deles. Uma autentica biblioteca!
É notável haver pessoas destas que passam em (quase completo!) anonimato ao lado de uma vida cheia, apesar de terem um papel determinante na divulgação, neste caso, de música dos mais variados tipos.



http://sweet.ua.pt/andre.zuquete/Argonauta/index.html

quinta-feira, 6 de abril de 2017

D. Sancho - passeio a Salvaterra (Escaroupim )

Passeio em 26/03/2017 ao Escaroupim, perto de Salvaterra de Magos, num dia muito chuvoso (pés completamente ensopados!!).






segunda-feira, 3 de abril de 2017

Grandes Séries - Taboo (S1)

Na inflação de séries, filmes, concursos de cozinha, etc., ainda aparecem coisas diferentes!...

Ponto Contraponto


Mais um programa que acaba...









Adeus “aves noturnas”. O Ponto Contraponto de Pacheco Pereira chegou ao fim


HUGO AMARAL/OBSERVADOR
Estreou em 2009, com emissão às 21h30 na SIC Notícias, mas ao longo dos últimos sete anos foi sendo empurrado cada vez para um horário mais tardio. Atualmente, o programa de 15 minutos sobre comunicação social conduzido por José Pacheco Pereira estava a ser emitido à 1h30 da madrugada, o que motivou as mais duras críticas por parte do comentador. Este domingo, o Ponto Contraponto chegou ao fim e Pacheco Pereira “apagou-se” a si próprio do ecrã. Pelo caminho ficam as habituais e muito irónicas saudações aos “noctívagos”, ao “povo da noite”, “às aves noturnas”, aos “amigos do escuro”, “irmãos da insónia”, à “gente que só vê o que quer ver”, aos “príncipes das trevas”, etc, etc, que é como quem diz, aos telespectadores daquele programa noturno.
Assinalado atualmente na grelha da SIC Notícias como tendo transmissão semanal ao domingo à 1h30, o programa de comentário de Pacheco Pereira sobre jornalismo e media, intitulado Ponto Contraponto, viu o seu último episódio ser transmitido este domingo. Sem explicar as razões para o fim do programa, Pacheco Pereira conduziu o episódio em formato de contagem decrescente e acabou por dizer que o programa iria “migrar para outras bandas, possivelmente com melhorias”.
Depois agradeceu a toda a equipa técnica e de produção que, ao longo dos últimos anos, esteve por detrás do programa de 15 minutos, agradeceu à SIC e a António José Teixeira, e, no final, “apagou o cenário”, ficando visível apenas a sua figura e o fundo verde do estúdio. “O cenário já desapareceu e agora vou-me apagar a mim próprio, despedindo-me com um até breve”, disse, deixando as luzes apagarem-se.
Tendo estreado em junho de 2009, o espaço de opinião semanal de Pacheco Pereira era definido pelo próprio como “um programa de opinião sobre aquilo que nos faz ter opinião: a comunicação social. Os media, os jornais, as rádios, os blogues, os livros, a televisão”. Mas as sucessivas alterações ao nível da programação da SIC Notícias foram empurrando aquele curto programa para horários casa vez mais tardios, o que fez com que Pacheco Pereira começasse (quase) todos os programas com saudações irónicas aos seus telespectadores: os mais fiéis porque, àquelas horas, só vê de facto quem quer ver, dizia.



Na compilação de “saudações” de Pacheco Pereira pode ver-se, pelo relógio no canto superior esquerdo, que as horas de transmissão do programa variavam entre a 1h30 e as 5h da manhã, o que motivava o comentador e ex-líder parlamentar do PSD a dirigir-se aos seus espectadores como “aves noturnas” ou “amigos do escuro e das insónias”.
Para trás fica também o momento em que, em dezembro de 2012, Pacheco Pereira levou para o estúdio uma kalashnikov, cedida pelo museu militar, para apresentar a arma como “um dos objetos do século XX”. Anos mais tarde, a imagem do ex-deputado social-democrata a segurar a espingarda aparece em cartazes de propaganda falsa para uma suposta candidatura às presidenciais de 2016.



Na grelha da SIC Notícias para o próximo domingo já se pode ver o programa “Os Europeus” agendado para a 1h30, depois da supressão de Ponto Contraponto. Pacheco Pereira, contudo, continua a ser comentador residente do programa de comentário político Quadratura do Círculo, transmitido à quinta-feira às 23h.