quinta-feira, 28 de junho de 2012

Moi-Desporto-Portugal Espanha 2012 (C.Europeu)


Portugal Espanha nas meias finais do Europeu de 2012

Chegados aqui, às meias finais, e sem que tivéssemos algo a perder, vimo-nos, uma vez mais, confrontados com os actuais campeões do Mundo e da Europa.

Não sei se alguém esperaria que se atingisse esta fase; eu não. O que é certo é que, de uma forma justa, mas igualmente trapalhona senão com alguma felicidade (Dinamarca...), alcançámos o objectivo inicial pretendido. E ontem, depois de termos empatado o jogo jogado, não tivémos - uma vez mais -, cabeça, e apenas cabeça, para ultrapassarmos o obstáculo.

Somos capazes de muita coisa, mas quando toca a ter cabeça fria, racionalidade, (ainda?...) não o conseguimos.

Um movimento em que ninguém incomoda o jogador, em que não estão a ser pressionados fisicamente, em que as questões de probabilidade ( contrariamente aos guarda redes de andebol!) são minimizadas, em que a vantagem é notoriamente de quem toma a iniciativa, nada, falhamos nos momentos cruciais.

Aliás, e deverá haver estatísticas que atestam isso, deve ser surpreendente, em comparação com outras equipas como a Alemanha, o número de acções que temos de protagonizar, o tempo e o trabalho que temos de dispender para marcar um golo. Mesmo parados, e sem ninguém a incomodar...

Depois de um jogo e de um campeonato fenomenais, João Moutinho, não sei se o mais regular de todos juntamente com Pepe, deixa Casillas defender. Seguidamente, Bruno Alves remata à barra.

Se não fossem eles, outros falhariam, estou convencido.

Realmente só nos falta "aquilo". Mas "aquilo", custa tanto!...

O problema é que "aquilo" aprende-se, não só nos treinos, mas sobretudo em casa, na escola, quando se constrói ao longo da vida, o carácter  e a segurança que depois permite, com convicção,  colocar a bola no sítio ( sem aconchegos), olhar para o guarda redes, dar dois passos atrás, e sem grandes alardes, nem enchimentos de peito, nem afastamentos de pernas (...), colocar a bola no fundo da baliza.  Cem vezes em cem; à Panenka, ou fuzilando num dos dois cantos superiores mais afastados.

Ainda não estamos preparados para um momento daqueles.

Nem sei se alguma vez estaremos...

 Mesmo com a vantagem de o Rui ter defendido logo, o 1º penalty
 não conseguimos gerir a vantagem






                                                                        Enfim, gerimos as poses...




quarta-feira, 27 de junho de 2012

Pessoal-as minhas escolas (os cem anos)

As "minhas" escolas, algumas centenárias


Vetvals (26.06.2012)

Manuel Oliveira, José Eduardo e Jorge Infante

Amigos-Jorge Matos (IST) 2/2

MUSEU DOS COCHES (26.06.2012)







Amigos-Jorge Matos (IST)I/2

Em 26.06.2012 fui ter com o Jorge Matos, ex-colega do IST e da PROMAN, ao Museu dos Coches. Almoçámos na Fundação Champalimaud, e à tarde tirei umas fotos e visitei o futuro Museu dos Coches.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Família-o descanso

O primeiro, na verdade o segundo porque não levei máquina no primeiro, dia de praia. Muito calor, mas uma brisa contínua (...), aliviou a caloraça.

Amigos - António Godinho

Após alguns anos, e depois do André ter trabalhado comigo durante cerca de uma ano nos Laboratórios da EPAL, e depois do almoço que eu e o andré tivémos na Expo (sem foto!!!), eis que conseguimos almoçar na costa umas sardinhas (congeladas, segundo ele), e falar sobre muita coisa. Ficou prometido uma lancharada durante a semana lá em casa.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Moi-Sociedade-grandes capas

Capa do The Economist, que parece (de acordo com a maioria dos conhecedores) ilustrar bem o que se passa na economia mundial.
, , Fim de semana em casa com filmes, alergia a um antibiótico (?), e a vitória de Portugal (2 a 1) sobre a Holanda


quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sociedade-VGMourajun2012

O destino da pátria - Opinião - DN
 O país está afundado numa crise económica e financeira para que não se vê saída próxima, mas isso não impede várias dezenas de milhares de criaturas, com mais ou menos piercings e mais ou menos tatuagens, de acorrerem em massa, alvoroço, excitação e devoção, a uns conclaves que dão pelo nome de Rock in Rio ou rock seja lá onde for. Podem perder noites e dias inteiros à espera dos seus ídolos, podem apanhar pulgas, catarros e constipações, podem faltar às aulas ou ao emprego, podem pagar várias dezenas de euros por cada bilhete de entrada. São os mesmos que, se lhes aumentassem as propinas em 50 cêntimos que fosse, saltariam para a praça pública a chamar nomes ao Governo e às Universidades. E pelo aspecto, muitos deles integram as hordas de indignados que aparecem por aí noutras ocasiões. Mas ali, entram em transe a aplaudir outros indignados, com a diferença interessante de que estes, no palco, fazem da sua indignação uma profissão que lhes dá rios de dinheiro e assim lhes compensa amplamente os radicais furores.
É neste clima de fuga à realidade e amplificações ensurdecedoras que o verdadeiro rock da pesada muda de nome e de cenário. Passa a chamar-se Euro 2012. Agora, não lhe faltará o singular empenhamento da comunicação social, engendrando expectativas desmesuradas de triunfo e criando em todas as almas verdadeiramente lusitanas o frisson patriótico daquelas manhãs de nevoeiro em que uma redenção colectiva nos há-de chegar pela biqueira ágil dos craques, pondo termo às nossas angústias.
De cada vez que há um campeonato destes, seja ele da Europa ou do mundo, é assim. Na rádio, na televisão, nos jornais, nos blogues, nas redes sociais, esse desmedido desassossego futebolístico em tempo de crise tem ocupado mais tempo e requerido mais atenção do que qualquer dos magnos problemas do país. 
Investe-se conscientemente num jogo de ilusões e panaceias. Gastam-se rios de dinheiro em reportagens e em verbosas retóricas publicitárias que se proclamam apostadas em mobilizar o melhor das energias colectivas em torno de um objectivo de vitória, num trejeito impagável e convicto, como se estivesse em jogo a própria sobrevivência nacional.
Nos jornais, e sobretudo na televisão e na rádio, concentram-se todos os esforços numa cobertura noticiosa que é verdadeiramente maníaca na sua maneira de perder tempo e despender meios, obstinando-se em coisas sem importância nenhuma.
Atinge as raias do delírio a competição frenética entre os canais, apostados em esquadrinhar pormenores irrelevantes de todo, quanto aos jogadores, ao treinador, aos transportes, aos treinos, aos adeptos, aos horários, às refeições, às roupas... Grande parte dos serviços noticiosos e dos chamados especiais-informação é trufada com estas não-notícias em catadupa, ou apimentada com a recolha de palpites e opiniões sem qualquer espécie de interesse, mas servidos com doutoral e profética circunspecção. E é disso que se faz a nutrida concorrência mediática que nos infesta o dia-a-dia, com muita parra, pouca uva e sobretudo numerosos bichos caretas a perorar por tudo e por nada, mas sempre em nome da "verdade desportiva", da camisola heróica das quinas, do patrioteirismo indefectível, do "moralmente ganhamos sempre".
Se a televisão do Estado, para não falar já nas outras, despendesse com temáticas mais substanciosas a centésima parte do tempo e do esforço que faz com estas liturgias futebolísticas, já estariam em vias de solução muitos dos problemas que temos no tocante à crise dos valores, da promoção da educação e da cultura, da salvaguarda do património, da cidadania, das mentalidades.
Mas verifica-se que o conceito de serviço público resvala sistematicamente para uma perversão que não tem comparação possível com outras realidades. Parece não haver volta a dar-lhe. E nem um mais que provável traumatismo "ucraniano" terá o condão de nos fazer escapar ao futebol como destino electrizante da pátria.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Engenharia-desastres

(Nos USA, em Janeiro 2012, com os GPS, com os controlos todos, enfim...)

Kentucky: US-Frachtschiff reißt Brücke auseinander - Nachrichten Panorama - WELT ONLINE

Ein Frachtschiff auf Umwegen hat in den USA ein riesiges Loch in eine befahrene Straßenbrücke gerissen. Das mit Raketenteilen für die Raumfahrtbehörde Nasa beladene Boot kollidierte mit großer Wucht mit der sogenannten Eggner's Ferry Bridge im Bundesstaat Kentucky, wie unter anderem die Lokalzeitung "Cadiz Record" auf ihrer Internetseite berichtete.
Der Unfall hinterließ eine mehr als 90 Meter lange Lücke in dem historischen Bauwerk aus den 30er Jahren. Bilder zeigen, wie sich lange Stahlstreben am Schiffsbug verflechten. Autos befanden sich nach Behördenangaben zurzeit des Aufpralls nicht auf dem betroffenen Teilstück der Brücke.
Die Strecke werde täglich von mehr als 2000 Menschen genutzt. Manche müssten nun für ihren Weg auf eine bedeutende Abkürzung verzichten.
Der Frachter "Delta Mariner" war auf dem Tennessee River in Richtung Florida unterwegs, wo die Nasa ihren Weltraumbahnhof betreibt. Dabei nahm der Kapitän den Medienberichten zufolge eine falsche Route, die nur für Wassersportler, nicht aber für fünf Stockwerke hohe, tausende Tonnen schwere Schiffe ausgewiesen sei.




terça-feira, 5 de junho de 2012

Reflexão-Desporto-selecção nacional

(cartaz a ser admirado por turistas no C.Pequeno em 31.05...)

EUROPEU 2012-SELECÇÃO

Antes da realização de mais um campeonato Europeu, e desta vez - pela primeira recordo -, já com o blogue operacional, cá vai mais uma reflexão "prognosticante" do que vai ser.
 Antes de mais, e para que conste, e no meio da confusão em que se está a tornar a Europa (seja ela qual for...) que melhor bálsamo do que um Campeonato Europeu para "suporiferar"as hostes, e dar-lhes um ânimo, ainda que passageiro? (Miguel Relvas, já te safaste...)

Nestas ultimas semanas,  e como era  fácil de prever, o tempo dos media foi repartido por dois assuntos: o Euro (Campeonato), e o Euro (o outro).
Quanto a este ultimo, as conversas giraram, e girarão, sobre o que se passa na Grécia, a instabilidade em vários países,  as políticas do Governo de Passos Coelho, a  expectativa da "nova França", etc.
Quanto ao primeiro, fomos afogados com alguns milhares de reportagens sobre a lesão na unha do dedo grande do pé direito do  Zé Durão,  a surpresa da convocatória do Tino, o grande campeonato que o Xico das fintas fez no país vizinho mas que nunca tem correspondéncia na selecção, etc. Enfim, o maior conjunto de banalidades que se podem dizer, por unidade de tempo.

Se empatámos a zero com a Macedónia, e perdemos por 1-3 com a Turquia, será lógico pensar-se que com a Alemanha levamos 5, com a Holanda 3, e, quem sabe, com a Dinamarca, quando já nao houver hipótese de apuramento, levamos mais 3, aqui já com algumas das estrelas fora da carroça, lesionados e/ou amuados.
Mas a lógica vale o que vale, e nestes universos, a lógica estatística nem sempre segue a amostra. Portugal perdeu então com a Turquia por 1 a 3, no estádio da luz, oito dias antes de, na Ucrânia, defrontar a Alemanha, no primeiro,jogo do Campeonato Europeu de Futebol de 2012.
Confesso que não me surpreendeu.
Apesar de ter começado a fazer um jogo razoável, a nossa equipa é, na minha opinião, muito fraca. E isso ir-se-á constatar neste Europeu. Se me enganar, confesso que será uma desilusão.
Até a nossa estrela maior (única?)falhou um penalty. Para que conste, uma estrela falha um penalty, um grande jogador, não. Mas isso acontece a todos. Até aos que, como ele, e como a maior parte do Zé Povinho, se julgam os maiores.
Continuamos sem concretização, com uma defesa mais caceteira do que eficaz, com um meio campo sem ideias nem" músculo", sem banco, e com uma refinada e discreta displicéncia por parte de alguns jogadores, como Veloso e Quaresma.
Vejo,no entanto, mas sempre com alguma tristeza, uma parada de sofisticados (mas apatetados) penteados e rebuscadas (mas cretinas) tatuagens, que não trazem o que quer que seja de positivo à seriedade que se pretende que a selecção tenha.

Já agora, e a talho de foice, vou comparar o corte de cabelo e as tatuagens, nos três jogos que iremos ter...

Gosto, e tenho de o deixar escrito para mais tarde recordar, do treinador Paulo Bento. Parece-me ser o único que, no meio daquela rapaziada, tem algum sumo, uma boa dose de honestidade profissional e ética desportiva.

(E não conta para aqui, a passagem que ele me deu na A5, no meio de um monumental engarrafamento, ainda era treinador do Sporting :)) Continuo a pensar que não temos uma equipa, no sentido restrito da palavra. Antes um conjunto de valores individuais (mediano), com um deles francamente acima da média, que silenciosa mas não recatadamente, não defendem os valores da selecção, antes o seu e, consequentemente, os clubes a que pertencem. Coisas do mundo em que vivemos, mas que ficarão para outra reflexão.

O primeiro jogo vai assim ser, e para que conste, uma lição; mas não só de futebol. Vai sê-lo, sobretudo, de verdadeira defesa dos valores de uma equipa; mas da alemã, claro. Pressinto, aliás, que depois das derrotas contra os teutões, e contra a Holanda virá, como de costume à baila, o tal ditado: zangam-se as comadres...

E nunca reconheceremos as nossas muitas limitações, relativamente aos outros, que são, por muito que nos custe, melhores. Em quase tudo...

Entretanto, e para que se arrepiasse caminho, seria interessante que aqueles que " vão abandonar a selecção depois do Euro", o fizessem antes. Para dar o lugar a outros que defenderiam as cores, com muito mais legitimidade.

Uma questão (mais uma...) de ética e deontologia profissional. E de honestidade para com todos aqueles que passam horas e horas a idolatrar, ingénua, cretina e monasticamente, aqueles endeusados.

Que saudades...

Sociedade-política e PPP

Reflexão-Sociedade-jubileu2012

Os ingleses são, por muito que a todos custe, diferentes. Mas além de diferentes, que é uma palavra estilo "salgadeira", e sempre serve para nada dizer, são muito, mas muito diferentes. Bem, na verdade, são muito melhores!
Não se tratou dos festejos de um encontro de futebol, nem das marchas da cidade, nem daquelas proto-manifestações que caracterizam outros povos, que pouco mais têm onde se agarrar e gritar. Tatou-se do festejo dos 60 anos da coroação da raínha. E que festa, que orgulho, que seriedade, que empenho, que pompa.
Que porra um gajo não conseguir ser assim...
Que inveja Dioguinho :)
A tradição já não é o que era...noutros países, claro está!


Vetvals 30.05.2012

Encontro no Clube de Râguebi de Monsanto dos Veteranos do Técnico e do Valsassina
 (esq)Alvaro Mendes
(dta)Grupo dos vetvals JMCosta, Machado, MOliveira, eu, FMouroVaz, LBriz, APires, JPinaGil e Toni

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Vetvals 29.05.2012

No Xico do Murtal com o A. Pires e o M. Oliveira


Família

Luis Filipe em 31.05
Jantámos no Spazio no C.Pequeno. Falámos das novas perspectivas dele, dentro da empresa, da Filipa e da continuidade dela na Novartis, do casamento e da avó Lina, etc.Fotos do jantar e do farol