quinta-feira, 28 de abril de 2022

Música - Diogo no Coliseu com os Luckie Dukies

Em 29 de Abril de 2022 no Coliseu de Lisboa, depois de no fim de semana anterior terem actuado no Coliseu do Porto









sábado, 23 de abril de 2022

Séries - A unidade

Mais uma boa série castelhana que não tem prurido em chamar alguns bois (não todos claro, senão o PSOE moía-lhes a cabeça) pelos nomes.




Desporto - Andebol

 Portugal qualificou-se para o Mundial (Capdeville fez uma brilhante 1ª parte!)




Reflexões - Vários

 









terça-feira, 19 de abril de 2022

Reflexão - Afonso de Melo (jornal "I")

 

A sardinha da Lacoste

Desde que decidi viver em Alcácer do Sal, cumpri o mantra que repeti a mim mesmo milhares de vezes ao longo da vida: não há nada urgente que continue urgente ao fim de seis meses.

O som do motor é reconfortante. De cada vez que, ao volante do Anglia Fascinante, tomo a estrada da Comporta, seja para ir ver o mar ou ir ver umas cervejas a casa do meu velho irmão Francisco Febrero (por extenso Xitó), ali ao Montalvo, sinto aquela tranquilidade tão profunda de não ter pressa. Desde que decidi viver em Alcácer do Sal, cumpri o mantra que repeti a mim mesmo milhares de vezes ao longo da vida: não há nada urgente que continue urgente ao fim de seis meses. Nunca voltaremos a ter aquela sensação adolescente de que a vida dura para sempre, de que ninguém morre à nossa volta, e que os dias, cada vez mais infinitos, nos trarão outros dias, também eles infinitos. Mas podemos tentar. Tentar sempre. O velho carro estremece quando acelero, puxando pelo seu motor de sessenta e dois anos, assim mesmo, por extenso. Tem o cheiro agradável da gasolina que os modernos já não têm, uma velocidade cadenciada que não levo além dos 75 quilómetros por hora. Por mim passam carros numa velocidade cretina, pisando riscos contínuos, numa urgência de almoços nos restaurantes do Carvalhal ou do Pego, que são finórios e, desde que fechou o Dinis, já não têm peixe fresco grelhado, acabado de sair do mar. Calculo que  o cheiro a sardinhas seja incomodativo quando se entranha nas Lacostes. Crocodilos e carapaus não nadam nas mesmas águas. A Comporta pertence cada vez mais a turistas e gente com dinheiro que não tem pachorra para tirar espinhas  aos pregados e rodovalhos. Lembro-me do meu antigo colega de Escola Primária, em Benavente, que levava sempre no bolso, uma boga dentro de um papo-seco para matar a fome. Um dia a boga caiu-lhe do bolso e levou com a lição da velha mestra palmatória até que as lágrimas lhe saltaram dos olhos. Talvez seja por ter visto o tempo mudar o mundo desta maneira um bocado incompreensível, que o ronronar do Anglia me faz bem à idiossincrasia. Por ter havido um tempo em que ir à praia e exibir a pele bronzeada não era para gente fina. Como diria o meu velho mestre Plácido, eles vão à praia para ficarem escuros, que é moda, mas se saíssem da areia com carapinha não punham lá os pés.

sábado, 16 de abril de 2022

VetVals - José Pina Gil

Em 03 de Abril de 2022, faleceu o José Pina Gil.


 










 

Nestas alturas é sempre incontornável o "recordar". E o quê? Muita coisa! Antes de mais, e por muito que isto constitua um lugar comum, a completa disponibilidade para ajudar quem dela precisasse. Nunca havia azedume, ressentimento ou má disposição! A calma e a procura de solução "pacífica" era uma constante. Com o sorriso, genuíno!, a acompanhar.

Por exemplo, quando cheguei ao núcleo, em Dezembro de 1988, na forma como ele me recebeu. Na constelação de antigas estrelas do Técnico que então havia, eu ainda me sentia mais pequeno do que o que era. No entanto ele desmistificou completamente e fez-me sentir, literalmente, mais um entre muitos. Depois, a habitual cena na época de Natal, momento em que ele nunca se esquecia de levar um par de meias da loja e as distribuía pelo pessoal. Depois, em jogo, aquela segurança, fosse na recepção, na colocação defensiva, fosse o remate. Então a passa que (ainda!) era aquele remate! Regra geral nunca falhando (ou não fosse da escola do Técnico) e caso tocasse no bloco a desaparecer lá longe. 

Recordo-me, igualmente, da história do Álvaro que me contava quando ele  procurava, sistematicamente, uma solução para qualquer problema que houvesse na loja: "neste momento não tenho, mas amanhã já tenho". 

Sintomático é o que ele escreveu quando lhe pedi para contribuir para o "meu livro de amigos". O tempo que ele "perdeu" a relatar, objectivamente, ao longo de 5 páginas, o maior encontro de amigos que houve nos últimos tempos ou seja, o do VetVals. Tal como eu, ele sentia e sabia que este grupo era único. E tal como eu, hoje, parece que sempre anteviu o que se iria lentamente (e cruelmente...) passar.

Mas sempre com um sorriso e com uma disposição inigualáveis.

Recordo-te, todos os dias.

Zé, sabes bem que não me arranjaste as cassetes VHS com a vossa ida ao Porto! Não há problema! Vê-mo-las qualquer dia. E, conforme terminaste na tua dedicatória no meu livro, trazes o teu "tripé para filmarmos o jogo"...

 









sexta-feira, 15 de abril de 2022

Série - Porque caem as pontes?

No canal Odisseia uma explicação curtita, mas com algum cuidado, sobre a razão de ser das pontes caírem. Pena não haver mais!

 




Reflexões - Vários

 







Livros - A brief history of Henry VIII

Biografia muito interessante sobre aquele rei. Parcial, como qualquer biografia, mas aparentemente muito realista.

 




 

YOUTUBE - O conflito na Ucrânia

Uma outra perspectiva sobre o conflito.

 YOUTUBE-Why is Ukraine the West's Fault? Featuring John Mearsheimer

https://www.youtube.com/watch?v=JrMiSQAGOS4

 

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Filmes - Youth

Curiosa (mais) esta outra perspectiva da velhice. Boas músicas, bons planos e um par de excepcionais duetos entre Caine e  Keitel. 

Quando se é bom...

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=GE7zq_HQM_c

 

https://www.youtube.com/watch?v=Y-pasbVPq7w

 

https://www.youtube.com/watch?v=-T7CM4di_0c

 




 

Televisão - Joanna Lumley (Grã-Bretanha)

Belas paisagens, genuinos depoimentos. Como sempre, "à partes" demasiados, estupidamente personalizados e desnecessários.




Reflexão - Vários