terça-feira, 29 de novembro de 2022

Notícias - Lisboa implementa sistema de aviso de tsunami

E ninguém se ri?

“Sirenes”? “Percursos de evacuação”?

E que tal uns tetrápodes em pontos de conflito? E uns pontões na foz, enfim, coisas que custam dinheiro mas funcionam…

Já agora: E porque só agora???



Lisboa implementa sistema de aviso de tsunami com duas sirenes na faixa ribeirinha Autarquia diz que "todo o cuidado é pouco" e que as alterações climáticas impõem "uma urgência acrescida" de preparar Lisboa para catástrofes. 
 A Câmara de Lisboa apresentou este sábado o Sistema de Aviso e Alerta de Tsunami no Estuário do Tejo, com a instalação de sirenes na Praça do Império e na Ribeira das Naus e a definição de percursos de evacuação.
 “O fenómeno das alterações climáticas impõe-nos hoje uma urgência acrescida em preparar Lisboa para maiores ocorrências ou catástrofes, como os tsunamis”, afirmou o vereador da Proteção Civil, Ângelo Pereira (PSD), na apresentação do projeto, que decorreu no Museu de Arte Popular, onde foi realizado um exercício de evacuação, com o acionamento de um sinal sonoro. 
 O projeto inclui a instalação de um sistema de aviso à população, com duas sirenes e dois painéis informativos digitais na Praça do Império e na Ribeira das Naus, e de sinalética vertical de evacuação de emergência (percursos de evacuação e pontos de encontro), a que se juntam a realização de ações de sensibilização e informação pública sobre o risco de tsunami na cidade. 
 “Lisboa está já a preparar-se para este risco”, assegurou o vereador Ângelo Pereira, referindo que, além do fenómeno das alterações climáticas, a história e a geografia da cidade determinam a “possibilidade real da ocorrência de sismos, com tsunamis a eles associados, um risco que é ainda exponenciado pela grande frente ribeirinha”. 
Por se considerar que “todo o cuidado é pouco”, a Câmara de Lisboa, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, testou este sábado o dispositivo de sirenes de avisos de tsunami, integrado no Sistema de Aviso e Alerta de Tsunami no Estuário do Tejo, que pretende tornar a cidade “mais resiliente e mais preparada” relativamente à ocorrência destes desastres naturais. 
 “Além disso, iremos começar várias ações de esclarecimento do público, com uma campanha de esclarecimento em escolas e com divulgação de conteúdos para sensibilização e informação dos cidadãos”, indicou o vereador da Proteção Civil, reforçando que a prevenção de tsunamis é uma das grandes preocupações do concelho em matéria de segurança das pessoas. 
 A faixa ribeirinha de Lisboa encontra-se exposta aos efeitos de um tsunami, em especial a zona entre Belém e Santa Apolónia, onde o índice de perigosidade de inundação por tsunami é “extremo” num cenário de sismo de magnitude de 8,75 graus na escala de Richter, segundo dados apresentados pelo Serviço Municipal de Proteção Civil. 
 Alguns dos sinais naturais que indiciam a possibilidade de ocorrência de um tsunami e que devem desencadear a evacuação imediata do local são a ocorrência de um sismo forte, a variação súbita e anormal do nível do rio e um ruído estranho vindo do rio. 
 Em termos de preparação prévia, o Serviço Municipal de Proteção Civil aconselha os cidadãos a estarem informarem sobre as zonas expostas a perigo de tsunami, a elaborem um plano de emergência familiar e a conhecerem o do seu local de trabalho ou escola, e a combinarem uma forma de contacto alternativo e um local de reunião. 
 Outras das ações são a preparação de um ‘kit’ de emergência, com “água e alimentos não perecíveis, lanterna, rádio, agasalhos, estojo de primeiros socorros, artigos de higiene pessoal, apito, canivete multifunções e cópia dos documentos pessoais”, e o conhecimento da sinalização de percursos de evacuação e de pontos de encontro. 
 “Se ouvir o aviso de tsunami, receber uma mensagem emitida pelas autoridades ou detetar algum dos sinais naturais referidos: afaste-se imediatamente a pé para um local elevado e longe da zona ribeirinha; se vir sinalização de evacuação, siga o caminho indicado até atingir o ponto de encontro; mantenha-se afastado do rio até que as autoridades informem que já não existe perigo; se não conseguir deslocar-se para um local afastado do rio, suba até um andar elevado de um edifício que não tenha danos”, indica a informação disponibilizada. 
 O Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa recomenda que, depois da ocorrência do tsunami, os cidadãos se mantenham afastados da água estagnada e dos edifícios danificados, ajudem pessoas feridas ou presas, sem se colocarem em perigo, alertem as equipas de socorro, colaborem e sigam as recomendações das autoridades.

Notícias - Paris prepara-se para correr com as trotinetas eléctricas de aluguer

Cá chegará... Tempos difíceis... 

 https://observador.pt/2022/11/25/paris-prepara-se-para-correr-com-as-trotinetas-electricas-de-aluguer/ 

Paris prepara-se para correr com as trotinetas eléctricas de aluguer Apesar de ter em circulação 15.000 trotinetas eléctricas de aluguer e 1,2 milhões de clientes deste serviço, Paris prepara-se para banir este tipo de negócio. Não são “verdes” e assustam os peões. i Paris considera banir as trotinetas eléctricas, que realizam uma viagem a cada quatro segundos na capital francesa, onde possuem mais de 1,2 milhões de clientes regulares 3 fotos 
A capital francesa é invadida diariamente por um verdadeiro enxame formado por cerca de 15.000 trotinetas eléctricas, operadas por empresas como a Lime. Mas apesar de mais de 1,2 milhões de clientes utilizarem regularmente este tipo de serviço, a presidente da câmara, Anne Hidalgo, está a considerar acabar com o negócio. Segundo a responsável pela cidade, abundam os acidentes e o constante abandono em cima de jardins, nos passeios e até no fundo do Sena não as torna tão amigas do ambiente como seria de esperar. 

Só nos primeiros oito meses de 2022, foram 337 os acidentes em que estiveram envolvidas trotinetas, um incremento de 36% face ao mesmo período do ano anterior. Como se isto não bastasse, há também as mortes que mancham este sector, vitimando muitas vezes turistas, precisamente o tipo de cliente que Hidalgo e todos os comerciantes parisienses desejam preservar a todo o custo. Conscientes de que as trotinetas a bateria são extremamente populares na capital, proporcionando uma viagem a cada quatro segundos, os operadores contam com a renovação do contrato, agendada para Fevereiro de 2023. Mas a presidente da câmara não parece inclinada a manter a operação destes pequenos veículos de duas rodas, prometendo uma decisão para as próximas semanas. Segundo as empresas de aluguer de trotinetas, Paris já tem das regras mais rígidas entre as capitais europeias, limitando a velocidade a 10 km/h em algumas zonas da cidade e impedindo os utilizadores de utilizarem o motor em parques, reduzindo ainda mais a velocidade. As empresas que exploram este tipo de serviços estão a desenvolver formas de impedir os utilizadores de circularem com passageiro, só não tendo ainda descoberto uma solução para evitar que muitas trotinetas acabem no fundo do rio Sena, o que obriga mensalmente à mobilização de equipas de mergulhadores para as pescarem. Resta aguardar pela decisão de Anne Hidalgo, que certamente será analisada pelas restantes capitais europeias. Não sendo de afastar a possibilidade de outros presidentes de câmara de grandes cidades aplicarem às trotinetas de aluguer a solução preconizada por Anne Hidalgo.

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Reflexão - Prémio Nobel 1988

 Numa cassete VHS, do ano de 1988, uma mesa redonda com os Prémio Nobel de diversas ciências.

Aqui ficam algumas das reflexões:

a) Os quarks e os neutrinos têm interior, ou seja, ainda não parámos nos descobrimentos sucessivos? 

b) Há "vida inteligente na Terra"? 

c) Quantas crianças não haverá ao longo do mundo que se constituem em autênticos génios e não têm hipótese de se revelar porque estão "do lado errado do mundo"? 

d) Mais importantes são os sucessivos fracassos em detrimento dos sucessos. 

e) Deus fez o mundo?









Livro - Adriano Moreira

Já lido, mas sempre com a certeza de recordar uma escrita superior, segundos sentidos magnânimos, esclarecimentos do tempo genuínos, enfim, algo que se perde e que não se reencontra nos tempos que tardam. 






Lesão no gémeo direito (Vetvals)

Lesão feita em 11.10.2022 no treino dos VetVals quando tentava arrancar para, ir pôr jogável, uma bola mal recebida.

Passei a noite nas urgências da CUF Tejo. Na quarta de manhã fiz uma pequena cirurgia (drenagem de líquidos) com o Dr. Diogo Bugalhão do Casal, cirurgião plástico que me continuou a acompanhar.

Nas semanas seguintes apenas mudei penso na Caparica. Voltei ao médico em 03.11.



Reflexão - Vários

 







domingo, 6 de novembro de 2022

Diogo na Websummit

Diogo na Websummit, aquando da apresentação da Musiversal 




Reflexão - Porto Canal (LBC)

 Exmos. Senhores:


Tive oportunidade de, em 26.08.2022 (ver mail anexo mais abaixo), evidenciar a minha estranheza pela forma como um dos comentadores do Porto Canal, mais concretamente o Sr. Manuel Mendes -, fazia a locução do jogo de andebol entre o F.C.P. e o Ademar Lèon.

Recentemente, e persistindo no meu interesse em acompanhar a modalidade no referido canal, assisti ao jogo entre Dínamo de Bucareste  e F.C.P. 

Independentemente de compreender a parcialidade que os comentadores  exibem nos dois canais a que assisto, recordo - o Sporting canal e o Porto Canal -, e isto, como já referi, pelo facto do Canal Benfica ser em "sinal fechado”, não posso deixar de me referir a este episódio que aconteceu aos 15’54’’ da segunda parte do jogo em Bucareste.

 
Na sequência de um ataque do Dínamo, conduzido pelo ex-jogador do S.L.B, Kukic, e no qual aparenta  ter sido travado - faço notar que não tenho conhecimentos para saber se devida ou indevidamente -, é dito pelo comentador Manuel Mendes:

- “está a encenar”.

E logo a seguir, de uma forma que me abstenho de qualificar mas, na minha opinião, totalmente desajustada:

- "não mudou a cor da camisola”.

Foi tal o meu espanto que voltei atrás para saber se tinha sido aquilo que tinha ouvido. Foi!


Mais à frente, aos 17’45’’, o mesmo comentador, prosseguindo na mesma linha:
- “eu também queria muitas coisas”.

Considero-me uma pessoa sensata e sem tendências na avaliação da modalidade, nomeadamente no que aos lances mais polémicos, diz respeito. 
Apenas pretendo ver "um jogo" e, se possível,  “em paz e sossego”.

Confesso que não sei se o comentador em causa tinha ou não razão na sua apreciação. 
Mas não pode, ou não deve…, na minha modesta opinião, “complementá-lo" daquela forma. Mesmo que este tipo de comentário galvanize os noventa e muitos por cento (?) de espectadores do clube que assistem à reportagem. Eu entendo que, em primeira análise, é este o universo da amostra a quem se destina o comentário em questão. E, em última análise, “pretende” ouvir aquele tipo de comentário. Mas que cai mal a quem, imparcialmente e apenas pela modalidade, assiste, tenho de o referir, pois não me parece ser o tipo de comentário que contribua para um melhor entendimento da modalidade. 
E, em última análise, para apaziguar a conhecida rivalidade entre os dois clubes.

Os meus cumprimentos

Luiz Carvalho






(Mail enviado ao Porto Canal, em 26.08.2022 pelas 15h58m)

Exmos. Senhores

1 - Sou espectador regular do vosso canal. 
Parabéns, antes de mais, pelo empenho evidenciado e por utilizar o “canal aberto“ para divulgação de temas das mais variadas origens e que contrastam radicalmente com outros canais, “fechados”, que de tão fechados não se apercebem da pequenez dos seus horizontes e da globalização que, serena e pacatamente, invade pacificamente (neste caso) a nossa sociedade.

2 - Tenho uma predileção manifesta pelo andebol. E que melhor equipa do que a do FCP para defender a camisola da modalidade? Equipa que, recorde-se, tem feito um trabalho extraordinário na defesa da modalidade e do nome do país. Parabéns, assim, e igualmente, por essa divulgação.

3 - No entanto, não poderia deixar passar esta oportunidade para salientar a (compreensível?) parcialidade de um comentador, de sua graça, creio, Manuel Mendes. 
A forma -  assumidamente parcial -, de ver os jogos (TODOS!) sempre para o lado do FCP é tal que, não só insulta quem está a ver o jogo pelo jogo (como é o meu caso), como acaba por se contradizer de um minuto para o seguinte.

4 - Exemplo?
No passado jogo do FCP contra o Ademar Leon, na vossa transmissão de 20.08 pelas 16.55, no minuto 4.35 , num primeiro momento exulta um golo do Vitor Iturriza com assistência do Fábio Magalhães fruto de “uma ligação perfeita”, devido aos "largos anos que se conhecem no FCP e na selecção nacional” . Na jogada seguinte, aos 5.46, considera uma falha do mesmo Iturriza a passe do Fábio, “natural por estar no princípio da época e as coisas ainda não saírem bem”. 
Ora esta última justificação pesa, sem dúvida, e na minha opinião, mais do que a primeira. Que necessidade tinha de “exultar”, daquela forma, a primeira combinação? Ela saiu bem? Ok, ainda bem. Não tem que ilustrar daquela forma, para, logo no minuto seguinte, se ter de contradizer. Como diria o outro: “não havia necessidade”. 

5 - A questão não é, reitero - apenas -, este momento. Este comentador insiste em comentar, comentar, sem se aperceber das sistemáticas contradições, dos sucessivos enganos (irreflectidos, admito) em que se enovela e enovela os espectadores menos atentos. E isto porquê? Muito simplesmente, pela parcialidade de que enferma.

6 - Eu percebo que para o comum dos adeptos do FCP (e do SCP, já que não sigo o do SLB por ser canal fechado), esta fórmula de argumentação seja encarada como “o pico da sabedoria , o supra-sumo do conhecimento da modalidade, o cúmulo do vocabulário desportivo”. Para aqueles que, como eu, vêem apenas “o jogo” e não são tendenciosos, afigura-se como uma menoridade, uma insuficiência sistemática, uma necessidade de ser ouvido e que não se coaduna com o profissional que se pretende profissional e que deverá - apenas - relatar o que acontece.

7 - Isto, claro, não retira o mérito ao esforço que o visado põe na retórica e na tentativa de intercalar um vasto repertório linguístico (regra geral prolixo com sucessivos sinónimos...) com que preenche o seu espaço de locução. 

8 - Por fim, quero deixar bem claro que não conheço, nem o visado nem qualquer pessoa que o conheça. Baseio-me unicamente no que vejo e oiço no vosso canal!

Felicito-vos, finalmente e uma vez mais, pelo canal, pela divulgação da modalidade, e pelos comentadores da mesma (que não o visado).

Os meus cumprimentos 

Luiz Manuel Boavida Carvalho

Reflexão - Vários

 






Reflexão - LBC (carta a dr. João Olias)

(mail enviado ao prof. João Olias em 24.11.2012, depois de me ter feito uma estapadectomia ao ouvido esquerdo, no Hosp. Cascais) 

Olá Professor João Olias.


Não sei como se escreve uma carta destas. Nunca o fiz, apesar de já ter pensado fazê-lo ao pediatra dos meus filhos, médico que os acompanhou ao longo de cerca de 25 anos.

Sei porque a pensei. Sei o que me move, sei o que sinto para consigo, depois do que, há exactamente um ano fez, e do que foi a primeira intervenção cirúrgica (acho que uma colonoscopia, mesmo com anestesia geral, "não conta"...) por que passei.
E passando um ano sobre "a efeméride", aqui vai.

Uma pessoa que não fazendo parte integrante da nossa vida, e desempenhando o papel que o professor João Olias desempenhou, não nos pode passar despercebido, mesmo tendo-nos visto em três ou quatro consultas de 15 minutos cada ( a operação não conta...)
Certo de que não me salvou a vida; "apenas me substituiu uma peça". 
Mas o princípio é, no meu humilde conceito, o mesmo; e esse é que é o mais importante. 
Ninguém, como os médicos, tem a suprema responsabilidade de lidar com a saúde, e com a vida dos outros, no tipo muito particular de relacionamento biunívoco que se estabelece entre médico e doente.
A descaracterização da responsabilidade que existe na engenharia, quando acontece um desastre com perda de inúmeras vidas, com o desconhecimento das "caras" de quem perece, não se compara, por muitas razões que se invoquem, à da Medicina. 

As caras do médico e do paciente conhecem-se.

Nos tempos que correm, em que os sãos relacionamentos foram substituídos pelo interesse e pela ganância, encontrarmos alguém que nos ajudou a ultrapassar um problema de saúde, com o profissionalismo, o desinteresse económico, mas sobretudo com a humildade e o low-profile que patenteou, fazem-me acreditar na esperança que os meus filhos, longe deste cantinho, insistem em ter nesta sociedade; na portuguesa, entenda-se...

Não vejo forma de lhe retribuir, o que me é impossível de retribuir.
Estará naturalmente habituado a este tipo de "verbalização", por vezes, quem sabe, inclusivamente escrita. 
Lamento se lhe roubei mais algum do seu tempo.
Há já algum tempo que "carrego" esta obrigação, mas por uma ou outra razão, nunca o concretizei.
Apenas lhe quis agradecer o que fez.
Obrigado Professor.

Luiz Boavida Carvalho

PS- Claro que, caso necessite de algo ligado à minha profissão, e que seja da minha profissão (engenheiro civil), e da minha especialidade na Ordem (gestão da Construção), e reiterando o facto de não querer comparar aquilo que me fez, àquilo que eventualmente eu possa vir a fazer, estarei à sua disposição.


Luiz Boavida Carvalho