sábado, 30 de dezembro de 2017

Engenheiros - anedota...

ENGENHEIROS...
 Um Engenheiro morreu e chegou às portas do Céu. (É sabido que os Engenheiros, por sua honestidade, vão sempre para o céu).

São Pedro procurou a ficha do Engenheiro nos seus arquivos mas, como ultimamente anda um pouco desorganizado, não a encontrou na montanha de documentos. Então, disse para o Engenheiro:

- Lamento, mas o seu nome não consta de minha lista...

Assim, o Engenheiro foi ter às portas do Inferno, onde lhe deram imediatamente moradia e alojamento. Pouco tempo passou e o Engenheiro cansando-se de sofrer as amarguras do inferno, pôs-se a projectar e a construir melhorias.
Com o passar do tempo, o Inferno, já tinha, projecto de segurança contra incêndios, projecto térmico e acústico, sistema de monitorização de cinzas, ar condicionado, escadas rolantes, aparelhos electrónicos, redes de telecomunicações, programas de manutenção, sistemas de controle visual, tudo ISO 9000.
E o Engenheiro passou a ter uma excelente reputação.
Um dia, Deus, estranhando a falta de reclamações que normalmente lhe iam chegando das bandas do Inferno, chamou o Diabo pelo telefone e perguntou desconfiado:
- Como estão vocês aí no Inferno?
- Estamos muito bem! Temos projecto de segurança contra incêndios, projecto térmico e acústico, sistema de monitorização de cinzas, ar condicionado, escadas rolantes, etc. Tudo a 100%! Se quiseres algumas dicas de implementação destes sistemas, podes mandar um e-mail para meu endereço, que é  “mailto:odiabofeliz@inferno.com”. E olha que eu ainda nem sei qual será a próxima surpresa que o Engenheiro nos reserva!

- O QUÊ? O QUÊ? Vocês têm aí um Engenheiro?! Isso é um erro! Nunca deveria ter chegado aí um Engenheiro! Os Engenheiros vão sempre para o Céu! É isso que está escrito e resolvido. Manda-o de volta para o Céu, imediatamente!
- Nem pensar!!! Estou a adorar ter aqui um Engenheiro na organização... E garanto-te que vou ficar eternamente com ele!

- Manda-o para Mim ou... levanto-te um PROCESSO !!!

E o Diabo, dando uma tremenda gargalhada, respondeu a Deus:

- Ah, sim? Então, só por curiosidade, diz-me uma coisaOnde vais tu, ó Deus, arranjar no céu um Advogado, um Juiz ou um Procurador? Estão todos aqui !!!

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Reflexões - Vários

Em 1974, os portugueses fizeram uma revolução limpa, pacífica, inesquecível, moderna, à frente do mundo e da história e com a mais avançada das constituições. Na verdade, fizeram a última e mais atrasada revolução dos séculos XIX e XX e aprovaram a Constituição mais absurda do seu tempo.
Também nessa altura, levaram a cabo uma descolonização exemplar, cujos modelos, objectivos e processos alegadamente causaram a inveja do mundo. Na verdade, foi a mais desastrada de todas, estando na origem de três guerras civis, durante mais de vinte anos e com centenas de milhares de vítimas.
Mais tarde, Portugal deu novos exemplos ao mundo, a ponto de se ter transformado no melhor aluno da Europa, segundo os dizeres dos dirigentes europeus e portugueses. Mas rapidamente se revelou a desgraça das políticas que levaram a três resgates internacionais em cerca de trinta anos, a uma bancarrota e ao mais elevado endividamento da história.
(António Barreto no DN)

Tudo isto foi premeditado. No conteúdo: a partir desta alteração legislativa, os partidos vão receber mais dinheiro, ficar isentos de impostos e resolver situações ainda a aguardar julgamento – tudo no valor de milhões de euros. E na sua calendarização: a alteração surge de surpresa, sem forma de escrutínio público, e no período natalício (quando as atenções estão dispersas). Ou seja, tudo neste processo está errado – o legislar em causa própria, o segredismo, as tentativas de passar com o assunto despercebido. E o mais grave é que funcionou: arrepia o sucesso dos partidos em conseguir que o assunto passasse mesmo despercebido, quando há aqui matéria para legitimar indignação popular. É, portanto, uma vergonha colectiva: uma Assembleia da República que faz isto em completa impunidade só é possível perante uma sociedade entorpecida e pouco exigente. Merecem-se uma à outra.
(Alexandre Homem Cristo no Observador)

Tudo parte de uma premissa que não paramos para avaliar – “o alfinete racista” – para daí concluir um aleijão moral de alguém, no caso da mulher que o usa. Hoje é um alfinete com a cabeça de uma mulher negra que vale a quem o usa uma acusação de racismo. Mas porquê? Se a princesa levasse um alfinete com a cabeça de uma mulher branca seria uma supremacista branca? E se a princesa levasse um alfinete com um leopardo seria uma apoiante da vida selvagem ou pelo contrário uma defensora dos circos e dos zoos?
(Helena Matos no Observador)

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

VetVals - 26.12.2017

Zé:

0- Apesar de ser dirigido ao Manuel, respondo já eu.

1 - quem prevaricou foi o CA. Ele habitualmente não reconhece que errou. Invadiu o campo adversário, puxou a rede, enfim, um muito mau momento de completo descontrolo (pelo mau passe QUE EU executei!, tenho de reconhecer) que pode acontecer a todos. Daí eu ter opinado ser de atribuir a bola à equipa A pelo completo descontrolo do momento.

2 - Quanto a haver equilíbrio e justiça, será sempre difícil, dependente da equipa em que tu, o Manuel ou o Amorim jogarem. Refiro os três porque são os menos imparciais, os que habitualmente rezingam e que levam aquilo como se do último jogo se tratasse! Independentemente de não ter, nem entender, a vossa postura, far-me-ão a justiça de reconhecer o meu empenho na refrega, sem necessidade de exteriorizar daquela (vossa) maneira. Cada um é como é, é verdade!
E se não acreditam, veja-se o universo da amostra, ou seja, medita em quem se mais se manifesta com as bolas fora / dentro, com o andamento do resultado ou, como foi hoje, com a invasão de campo com falta na rede. 

3 - Penalizar o Orestes ou o Barroso parece-me incorrecto. E porquê? Porque hoje em dia eles são os próprios a inibirem-se de disputar bolas em cima da rede e raras vezes o fazem. Aliás, não me parece justo comparar a bola de hoje do CA (!) com alguma do Orestes. O Orestes bate quase SEMPRE na rede, mas não daquela maneira. E o Barroso está radicalmente diferente de quando começou. O que hoje se passou não se compara às dezenas de faltas na rede do Orestes, ou às do Barroso. Se começássemos a marcar faltas aos dois (quem o iria fazer?...), para mim é claro qual iria ser o desfecho...

4 - Finalmente, não me parece ser justo comparar quem como o Amorim ou tu ou eu jogaram federados, com o Orestes ou o Barroso. Nós, somos os que devemos dar o exemplo; dar o exemplo, repito. E evitar situações como as de hoje. Eles, se o fizerem, compreendo perfeitamente (eu sei, eu sei Manel que não concordas!...) porque nunca tiveram escola e, na minha opinião, mesmo pondo em risco a integridade física (veja-se o Luis Miranda e os meus tomates no treino de hoje :)...), não deverão ser tratados de igual maneira como nós, os que tiveram escola, preparação e sabem, ou deviam saber, estar dentro de campo.

5 - Este núcleo tem esta faceta de mesclar pessoas com origens diferentes no voleibol, pelo que o extraordinário e único (!!) trabalho que temos vindo inconscientemente a fazer ao longo destas dezenas de anos, terá de contemplar isso mesmo, ou seja, ter a amplitude e a compreensão necessárias para saber enquadrar os menos tecnicistas, os menos aptos fisicamente e, claro, os que, pela idade, pela CAE (Clubite Aguda Extremada) ou pela cabeçorra, têm menos jogo de cintura :) 

NOTA 1 - Detesto escrever nestas condições. Por recear sempre, tal como já aconteceu com os meus filhos, desencadear mal-entendidos. Proponho continuarmos a troca de impressões noutro palco, talvez no jantar, num almoço a três ou quando eu tiver a casa da Alameda em condições...

NOTA 2 - Só tu Zé me farias estar a pé a esta hora. Depois de 4 sets, uma porrada nos tomates, um ombro a ganir, um joelho queixoso, já nem sei se estou a escrever com os nós dos dedos ou com o nariz...

Até amanhã
E não é camaradas!!

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Jantar IS Técnico 2017

 Jantar da turma do ISTécnico no Império em 13.12.2017. Cristina, Tó Madeira, João Cruz, Carlos Real, FFreitas, JMatos, LMata, Monteiro, Fonseca e eu. Tó Pratas na Guiné, Tó Mário fora. Inês em convalescença?

Jantar NVLGV


Almoço em Alcabideche, em 13.12.2017; o Infante, o Ramiro, o Armando eu e o Jorge. Faltaram o Laires e o Zé Augusto

Séries - Complications (S1)


Um misto da série "24" com "Breaking bad"

sábado, 23 de dezembro de 2017

Séries - Damien

Rough times! Tough times for the TV Series! It´s getting much harder and more difficult to create an original story! Or, in this case, to adapt from an original (and very good with Gregory Peck!!)!...

Cartoons - The New Yorker

Dilemas do nosso tempo; o abuso dos gadgets como os telemóveis, a cruzada anti-ciência, a paranóia da educação física e a tonteira da psicanálise.



quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

domingo, 17 de dezembro de 2017

Teatro - Música no coração

Uma matinê em Almada a assistir a alguns colegas da Plateias d'Arte no musical que, episodicamente, repuseram. Os Diogos, neste caso o "Novo" que é o mais velho, estão em grande.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Cartoon

(a triste sina dos vindouros...)


“Thank goodness we finally have an Administration that speaks for those of us who don’t care what happens to the planet in a hundred years because we’ll be dead.”



sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Reflexão - Vários

...
Infelizmente, como pudemos acompanhar nos debates sobre o tema, os números exatos ou estimados não existem. O Estado nunca tem números nenhuns. Desculpa-se com a tradição. Apesar de sermos um país com recursos escassos, que tem um problema orçamental doloroso, com cortes violentos na provisão dos bens públicos, a justificação do financiamento público é meramente conceptual e genérica. E quem duvida das externalidades positivas é despachado por "bota--abaixista", em vez de ser confrontado com as estatísticas oficiais muito positivas. Mas, se é lamentável que o Estado (seja governo, seja CML) não tenha qualquer número ou estatística concreta para justificar o seu generoso financiamento público quando já vamos no segundo ano, mais surpreendente é a ausência de indicadores quantitativos por parte da organização da Web Summit. Ao contrário do que se poderia esperar de uma iniciativa privada virada para o futuro, com cinco anos de experiência na Irlanda, insiste-se no uso de linhas de comunicação do passado. Hipérbole, promessas de grandes benefícios, feira de vaidades e famosos, mas nada de concretizar os ganhos. Para uma feira de negócios, parece-me bizarro.
Quando pressionados pelas tais externalidades positivas, os promotores privados e públicos da Web Summit rapidamente rejeitam o economicismo dos números e optam pela conversa dos imensos ganhos intangíveis. Curiosamente, os tangíveis não se medem quantitativamente, mas os intangíveis são uma realidade qualitativa inapelável que supostamente deveria calar o "bota-abaixismo". O problema dos intangíveis é que Portugal já não consegue viver com tanta fartura - os intangíveis da Expo98, do Euro 2004, das capitais da cultura, da economia do mar, das autoestradas, dos choques tecnológicos, da paixão pela educação são de tal forma avassaladores, que o Orçamento do Estado, coitado, tem dificuldade em lidar com eles. Que a Web Summit insista em intangíveis em vez de acabar com o "bota-abaixismo" mostrando os números concretos apenas revela que, infelizmente, mesmo após a bancarrota de 2011, nada mudou na cultura dos agentes políticos, das elites portuguesas e da comunicação social. Continuamos a discutir o que não pode medir e não medimos o que deveria ser discutido. Extraordinário. Suponho que a isso chamam a resiliência dos portugueses.

(Nuno Garoupa in DN)

Nesse sentido, termos a oportunidade de ser directamente confrontados com manifestações dessa realidade transformacional deveria ser aproveitado para nos interpelarmos sobre o desafio que essas transformações nos colocam e melhor nos prepararmos para lhes responder e delas podermos beneficiar. Em lugar de sobre tal oportunidade despejarmos a sobranceria intelectual de quem, perante um dedo que aponta um desafio, se regozija a discutir a forma do dedo.
Foi demasiada, e provinciana, a atenção mediática dedicada ao evento? Mas medida contra quê? Contra os assuntos que nos últimos dias têm enchido horas televisivas, páginas de jornais e bytes de redes sociais, como sejam as impropriedades do comportamento pessoal do Sr. Kevin Spacey, que vive na América, a anacrónica fundamentação de uma sentença judicial sobre a vida de duas pessoas, uma cena de violência que, grave em si mesma, não tem relevância social significativa, só para citar alguns exemplos. Sem mencionar as omnipresentes angústias do futebol, como se à volta delas girassem as nossas vidas? É isso mais relevante para a vida das pessoas e o seu futuro do que o objecto da Web Summit? Então, talvez sejamos mesmo provincianos.
O foco mediático, e a manipulação do seu zoom valorativo, distorce frequentemente a perspectiva do mundo e da vida, subvertendo a escala da importância que os acontecimentos têm para a vida das pessoas, e acabando por subverter com isso as prioridades da própria política.
Seria bom, pois, que aproveitássemos esta oportunidade para sair do paroquialismo temático e nos debruçarmos, por exemplo, sobre a interpelação deixada pelo historiador Yuval Harari: "O que acontecerá à sociedade, à política, e à vida diária, quando algoritmos não conscientes, mas altamente inteligentes, nos conhecerem melhor do que nos conhecemos a nós próprios?"

(Vitor Bento in DN)

...
O problema que enfrentamos é que a resposta tradicionalista pertence a outro mundo. A um mundo sem globalização, sem a primazia do direito de raiz anglo-saxónica no mundo económico, sem garantias constitucionais que são inevitavelmente políticas, sem cidadania ativa, enfim, um mundo de um poder judicial fraco. No mundo em que vivemos, as preferências dos magistrados são necessárias, relevantes e absolutamente influentes. Importa, pois, saber se quem aplica e interpreta a lei em nome do povo é socialista, conservador, ultradireita, esquerda radical, comunista, católico, agnóstico ou ateu (não digo fascista porque a CRP proíbe). Porque, como sociedade pluralista que somos, temos de assegurar que os tribunais refletem equilibrada e efetivamente as nossas múltiplas preferências. Para isso, a atual seleção, formação, avaliação e promoção dos magistrados judiciais está absolutamente desfasada da realidade. São instituições obsoletas e caducas. Vamos reformar isto? Claro que não. As corporações judiciárias não querem, o poder político não se atreve. Inevitavelmente, teremos mais e mais acórdãos controversos, mais crise do poder judicial, mais erosão da credibilidade da justiça. Estamos assim há quarenta anos. E nada, absolutamente nada, mudou. Mas o mundo, por muito que neguem, não volta ao modelo tradicionalista.
Curiosamente, na mesma altura que rebentou esta polémica, ficámos a saber que os tribunais portugueses continuam a ser os mais entupidos da União Europeia. Claro que melhorámos nos últimos anos. Mas os outros melhoraram mais. Depois dos três "importantes" pacotes de descongestão dos tribunais (António Costa/PS, Celeste Cardona/CDS, Alberto Costa/PS), depois da maior reforma dos últimos 200 anos com Paula Teixeira da Cruz/PSD (tanto que o governo dos vinte dias anunciava que estava tudo feito e Fernando Negrão/PSD apenas ia monitorizar os grandes resultados no período 2015-19), depois do novo choque de gestão (porque a época das grandes reformas já passou) com a atual ministra, estamos onde sempre estivemos - entupidos e na cauda da Europa. Ineficientes. Inequitativos. Muito longe das economias competitivas e das sociedades avançadas. Contudo, há um pacto claro para justiça - continuar por este caminho, insistir que a realidade é muito melhor do que as estatísticas dizem, fingir que os tribunais respondem aos nossos desafios, mudar o acessório para assegurar que tudo continua exatamente na mesma. Desse ponto de vista, o êxito está completamente assegurado.

(Nuno Garoupa in DN)
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Como poderia Merkel não ter reparado neste perfil feito à medida do que ela precisava ?! Um técnico brilhante, liberto de tralha ideológica, ministro das Finanças de um pequeno país sem peso na “Balança da Europa”, país que portanto não estorva, como não estorva um economista pragmático, maleável, desempoeirado de convicções e princípios políticos ? O que interessa a Merkel que Centeno tenha deixado o Estado no osso, desprovido de meios para desempenhar as suas mais elementares funções ? Zero. O que interessa a Merkel que o crescimento do PIB português em nada, mas mesmo em nada, se deva às orientações do governo, devendo-se tudo ao turismo e às exportações ? E, maxime, o que interessa a Merkel que o ministro das Finanças da Geringonça tenha contribuído para agravar a pior chaga da economia portuguesa, aberta já no tempo do marcelismo, ou seja, a baixa produtividade do trabalho ? Interessa nada, porque nada disto condiciona a reforma do Euro nem o desenho do tão propalado Tratado Orçamental. Para Merkel, Mário Centeno é o presidente do Eurogrupo ideal. E aposto até em como a chanceler alemã não terá desilusões.
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(Maria Fátima Bonifácio in Observador dez2017)








Séries - Maximiliano

Porque pratico o alemão...

Teatro - A Bela e o Monstro


Mostra de Teatro de Almada celebra em palco peças clássicas e originais


A 21.ª Mostra de Teatro de Almada (MTA) irá juntar cerca de duas dezenas de grupos de teatro do concelho, para celebrar a dramaturgia de textos originais, em comunhão com clássicos de William Shakespeare e Bertolt Brecht.
A iniciativa vai decorrer de 03 a 19 de novembro, conta com um total de 25 encenações, acompanhadas de uma "Mostra.Ponto de Encontro", que tem por objetivo ser "um momento de convívio entre artistas e público", depois das representações no Teatro António Assunção, segundo o texto de apresentação hoje divulgado pela organização, que reúne a Câmara Municipal de Almada e grupos de teatro locais.
O Mercado Municipal da Trafaria irá também acolher `memorabilia` reunida ao longo dos 45 anos do Grupo de Iniciação Teatral da Trafaria (GITT), tendo a oportunidade de expor "guarda-roupa, adereços cénicos, partes de cenário e material cénico", preservados até aos dias de hoje, e de exibir excertos das peças organizadas pelo grupo amador.
O espetáculo inaugural, "Rei Ubu", é uma representação do texto original do francês Alfred Jarry (1873-1907), no qual o protagonista é retratado como "uma personagem excessiva (...) que possui todas as qualidades necessárias ao exercício despótico do poder", fazendo-o "um objeto teatral versátil e perfeitamente atualizável" - numa era de "pós-verdade" -, em que "factos passam a ser menos decisivos do que (...) opiniões [e] a manipulação da informação é aceite por largas faixas da população", aponta a sinopse da programação. 
Esta primeira apresentação será feita pelo grupo amador Teatro na Gandaia, dirigido pela atriz Ana Nave, no Teatro-Estúdio António Assunção.
A agenda da mostra prossegue com duas outras estreias, "Revolução no Frigorífico" - "uma peça infantil que aborda o tema da alimentação saudável de uma forma divertida, tanto para crianças como para adultos" - e "Escuta Aqui Meu Ladrão", que dá título a "uma comédia de Paulo Sacaldassy, com um final surpreendente", ambas por parte da companhia de teatro Cénico da Incrível Almadense, agendadas para dia 04.
O mesmo dia encerra com a adaptação da peça do autor britânico William Shakespeare "Sonho de uma Noite de Verão", numa versão conduzida por Luzia Paramés - do grupo Produções Acidentais -, com o objetivo de renovar o clássico da dramaturgia, no qual o sonho se funde com a realidade, através de elementos como "o amor, a comédia e uma áspera magia".
A partir do dia 05, surgem as representações guiadas pela dança, com "De Lés a Lés Saberás Quem És", da responsabilidade da atriz Ângela Ribeiro e da bailarina Susana Rosendo, e "Na Ausência do Meu Corpo", da associação cultural Marina Nabais Dança.
Entre os dias 07 e 10 de novembro, a Associação Cultural Artes e Engenhos proporciona a dois espectadores a possibilidade de assistirem à peça "Kaspar" (Peter Handke, 1967) "numa situação próxima à daquele elemento da equipa que, com o texto anotado, acompanha o ator" para o socorrer no caso de uma "aflição inesperada". 
A experiência fica completa com uma instalação sonora da autoria do artista João Ferro Martins - "Intervalo" -, desenvolvendo uma peça que "dialoga com o interior do edifício teatral e com o espetáculo de auto teatro".
Até ao fim da MTA destaca-se, ainda, a encenação de uma "seleção de poemas e canções" do alemão Bertolt Brecht, sob o título de "Solilóquio de uma Atriz", com interpretação e direção de Isabel Leitão (Oficina de Teatro de Almada), e do conto "A Bela e o Monstro" (Jeanne-Marie Le Prince de Beaumont), adaptado por Diogo Novo, do grupo teatral Plateias D`Arte.
"Migrações" é o "título provisório" da última apresentação a entrar em palco, no dia 19, um "trabalho em processo" que narra "na primeira pessoa a vinda de Moçambique para Portugal" e as dificuldades que a mudança implica na tentativa de "erguer um sentido para o fluxo de palavras e de frases, num ritmo fora da área conversacional". 
Rogério de Carvalho e Sandra Hung são os criadores deste "primeiro esboço" e representam a companhia de teatro Artes e Engenhos, que irá atuar e fechar a mostra onde esta começou, no Teatro-Estúdio António Assunção.
Organizada pela Câmara de Almada, com grupos de teatro locais desde 1996, a MTA envolve ainda companhias como Alpha Teatro, Actos Urbanos/Teatro de Areia e Teatro&Teatro de O Mundo do Espectáculo, EmbalArte, Grupo da Associação Cultural Manuel da Fonseca, Lagarto Amarelo, Ninho de Víboras, Novo Núcleo de Teatro, O Outro Lado, O Grito&Rugas, Oficina de Teatro de Almada, Teatro ABC.PI, Teatro Extremo e Teatro de Papel.

(Lusa 23.10.2017)

Filme - Pointbreak


Inusual. Um sonho de muitos adolescentes entretanto tornados homens, no físico. Desafios sérios para quem ainda tem corpo e mente. Ou como diriam os Led Zeppelin: "Ramble on"...



terça-feira, 5 de dezembro de 2017

João de Deus

(Amigos que sabe bem ter...:)


Médico português na lista de personalidades mais influentes do mundo na saúde

O oftalmologista português João de Deus integra uma lista das 100 personalidades "mais influentes da saúde a nível mundial" e foi o único português a receber um prémio de personalidade da saúde mais influente internacionalmente.
O galardão de "Personalidade Mais Influente do setor da Saúde" na categoria 'Associações e Federações' foi entregue a João de Deus pelo grupo editorial brasileiro "Grupo Mídia", que tem várias publicações especializadas na área da saúde, segundo uma informação divulgada pela Ordem dos Médicos.
João de Deus é membro do Conselho Nacional da Ordem dos Médicos e presidente da Associação Europeia dos Médicos Hospitalares e no próximo ano vai coordenar na Europa a criação de uma academia na área da certificação e formação em liderança clínica.
Em declarações à Lusa, João de Deus explicou que um dos objetivos desta academia europeia é "tornar os médicos líderes não apenas tecnicamente, mas também do ponto de vista da gestão e liderança de equipas".
A ideia seria ainda criar uma certificação europeia em liderança dirigida especialmente para clínicos.
Além da área da liderança, João de Deus destacou-se igualmente pelo trabalho desenvolvido quanto à transferência de tarefas médicas para outros profissionais de saúde ('task shifting'), tendo desenvolvido vários estudos sobre esta temática.
O médico considera que esta transferência de competência, iniciada como experiência nalguns países, "comporta riscos" e pode levar à "diminuição da qualidade dos cuidados prestados aos doentes".
"As experiências de transferências de tarefas não têm sido propriamente positivas", afirmou à Lusa, sublinhando a necessidade de coordenação e supervisão médica nas equipas.
O oftalmologista admite ter ficado surpreendido com a atribuição de um dos prémios nas 10 categorias das 100 personalidades mais influentes do mundo, distinção que recebeu no mês passado, na Alemanha.
"É a distinção de todo o trabalho de uma equipa, tanto na Associação Europeia dos Médicos Hospitalares como na Ordem dos Médicos", afirmou.
João de Deus foi membro da direção da Ordem dos Médicos entre 1999 e 2010 e integra, desde o início do ano, o Conselho Nacional da Ordem. Além da carreira hospitalar, é professor na Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa e fez parte do Comité Permanente dos Médicos Europeus (CPME) e do Secretariado Nacional do Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
Esta primeira edição mundial do 'Prémio 100 Mais Influentes da Saúde' foi organizada pelo grupo editorial brasileiro Grupo Mídia, que detém várias publicações especializadas na área da saúde.
João de Deus é o único português no 'top 10' dos "100 Mais Influentes do setor da Saúde", premiados em 10 categorias: Associações e Federações, Negócios, Indústria, Inovação, Hospitais, Educação e Investigação, Referência, Gestão, Filantropia e Sustentabilidade.
Entre os "100 Mais Influentes" surgem nomes como Melinda Gates, copresidente da Fundação Bill & Melinda Gates (na categoria Referência), ou Yoshinori Ohsumi, Nobel da Medicina de 2016 (categoria Educação e Investigação), segundo uma nota da Ordem dos Médicos.

sábado, 2 de dezembro de 2017

Reflexão - LBC (Diogo)

Neste caso com os Monda e o Cante Alentejano em 25.11.2017. Mas seja com António Chaínho, Viviane, com os Luckie Duckies, ou com outros, é sempre um sentimento único ver, rever, "bi-rever", "etc-rever" as fotos desses momentos e o Iôiu em particular.
(Fotos - Anabela Carreira)



Reflexão - LBC (Queda de ponte na R. Checa)

Mais uma ponte que cai, agora na R. Checa. A falta de manutenção é e vai continuar a ser um cancro da nossa sociedade. "O que não rende" acaba, mais tarde ou mais cedo, por ser tratado assim; simplesmente esquecido. 
(LBC)


Prag Fußgängerbrücke stürzt in die Moldau

Beim Einsturz einer Fußgängerbrücke in Prag sind vier Menschen verletzt worden. Der Schiffsverkehr musste eingestellt werden.

Einsatzkräfte
In Prag ist eine mehr als 250 Meter lange Fußgängerbrücke eingestürzt. Nach Angaben der tschechischen Rettungskräfte wurden dabei vier Menschen verletzt, zwei von ihnen schwer. 
Spaziergänger hatten den Einsturz beobachtet und sofort die Rettungskräfte alarmiert. Der Schiffsverkehr auf der Moldau wurde gewarnt und vorübergehend eingestellt. 
Eine Sprecherin der Rettungssanitäter sagte, ein 60-jähriger Mann sei ins künstliche Koma versetzt worden. Eine 63-Jährige habe zahlreiche Verletzungen erlitten. Zwei 34 und 43 Jahre alte Männer seien notversorgt und dann ebenfalls ins Krankenhaus gebracht worden.
Statiker sollen Einsturzursache klären
Die Brücke verband den nördlichen Prager Stadtteil Troja, wo sich der Botanische und der Zoologische Garten befinden, mit der sogenannten Kaiserinsel. Die Hängekonstruktion der Brücke stammte aus dem Jahr 1984. Der drei Meter breite Gehweg aus Betonplatten war an Stahlseilen aufgehängt. 
Warum die Brücke für Fußgänger und Fahrradfahrer einstürzte, soll nun ein Statiker klären. Medienberichten zufolge war gerade eine regelmäßige Routinekontrolle mit Messungen im Gang. Der Stadtrat hat eine Sondersitzung einberufen. Tschechische Medien berichteten, eine für die Prager Brücken zuständige Firma habe bereits vor einiger Zeit auf Korrosion an den Stahlseilen der Betonbrücke hingewiesen.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017