sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Família - 28.10.2011 Luis Filipe

Apesar de a foto ter sido tirada em Londres, cerca de 15 dias antes, ela define-te; sempre ao telefone, whoever that is (??...), virado para a frente (futuro), bem enquadrado (a Tower isso o indicia!) e, consequentemente sustentado, enfim a man from, and to the world!
Boas notícias. Além das de ontem ao telefone...
Be happy and let them have it!
Como este ano não estou aí, aqui vai uma private message. Um trilionésimo do que penso, obviamente :)
E como dizia o teu bisavô Luiz : "Vê lá onde pões os pés", porque o mundo está a ficar mauzito.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Moi-Sociedade - Incompetência

Se vou a um local onde quero comprar algo - uns óculos para ler, com graduação 3, por exemplo -, e o funcionário, depois de procurar numa gaveta com cerca de 20 óculos (vinte!!!), e sempre com um sorriso amável, "com qualidade" de orelha a orelha, me diz: " Não tenho, duas semaninhas para entrega...", a isto chamo incompetência.
Antes de mais, porque não fez o que lhe competia, e deixou o produto acabar; porque me fez perder tempo; porque sorri, não sei se enquanto solidário com a demência colectiva que se está a apoderar desta sociedade, se porque lhe disseram para sorrir sempre, mesmo em situações que o não justifiquem, ou se pura e simplesmente não percebe que estar ali ou não, é indiferente. Daí, ri-se o pobre.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Moi-Sociedade - a que (des)construímos???

 
Entre o modelo que parece estar a fundar-se, os regimes que temporariamente - e enquanto interessam... -, são apoiados, e a confusão da oferta, desde os media à catadupa de serviços, cá vamos...cantando e rindo!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Moi-Sociedade - Os (novos) Ginásios


São uma moda, e um mundo. Curiosíssimos.

Desde que se entra, até que se sai. Quando se sai..

A inflacção aparvalhada de sorrisos com que nos presenteiam, desde que chegamos às instalações, até ao momento em que as abandonamos, é digno de poder recuperar qualquer bipolar, ou outro doente psicótico que por ali ande. E só com o número e com a intensidade dos sorrisos.
Parece que a maioria foi concebida entre um filme do Batman, com o Jack  Nicholson na pele do Joker, e de pai, e a maluquinha de Arroios no de mãe ...
A sensação que querem fazer perpassar, é que "todos conhecem todos", como uma fraternidade (doentia claro), e com o concomitante reconhecimento desta pequena sociedade que ali foi criada, que (sobre)vive com sorrisos, músculos, mas pouco mais, e na qual, desta forma, se exterioriza aquela (pseudo) solidariedade: " Tu és dos nossos, nós reconhecemos-te".
Pessoalmente senti-me, e sinto-me, sempre a mais naquela sociedade. E porquê? Basicamente porque me quer impor um padrão, que não só não é o meu, como - sobretudo -, está errado, já que pretende impor as suas marcas; o da parametrização dos corpos, da clientelização diferenciada (os que alinham nas aulas de grupo, ou têm Personal Trainer, são mais “bem vistos” do que os ascetas que agem sós) , da integração silenciosamente compulsiva, e da crescente supressão da individualidade ( são cada vez mais raros os indivíduos, como eu, que fazem sós a sua aula)

Ponho os phones, tento não olhar nem para os sorrisó -dependentes, nem para as ladies que se pavoneiam, nem para os galanteadores, nem para os "personal trainer" (:)), e vou vendo a televisão e apreciando a fauna; a residente e a de passagem.

Na zona dos halteres, é ver o "manancial de massa – muscular, não cinzenta… -,  desperdiçado em montanhas de hormonas e de recalcamentos por resolver. É puxar literalmente pelo cabedal, mirando-se, segundo sim segundo sim, aos espelhos que preenchem as paredes da zona.
Ridículo, parecem as mulheres a apinocarem-se, que não as de Atenas, como dizia o Chico Buarque.
Mas ver aquela fauna, a mirar-se e remirar-se nos espelhos, é dos momentos que me faz sorrir, para dentro claro (...), enquanto ali estou. Devem ser - também - muito pikixito no resto das vidas...
Quanto aos PT, personal trainer, PeriTo (adequação, da minha autoria), confesso que os sentimentos são mixtos; entre um profundo desprezo pela falta da parte pedagógica, alguma admiração pela paciência que os instiga a continuar, e de algum lamento pela evidente falta de alternativas profissionais para alguns...
A exigéncia, completamente disparatada, que alguns "personal trainer" - elementos que, suponho pelo que vejo, oiço e me relatam, depois do 12º ano, tiraram um curso de seis meses de educação física... -, fazem a pessoas que, vê-se, nunca fizeram exercício na vida, é de bradar aos céus, e lamentar, claro! Não percebem que, antes de "obrigar" as pessoas a fazerem as coisas bem feitas, têm de as sensibilizar para ali estarem; a sentir-se bem, claro está!

Os ares de doutorados que a maioria exibe, a par, ou do aspecto abrutalhado de alguns, ou do menos bem formado corpo de outros (como é possível ser-se PT com alguns corpos que já vi...), até tem uma certa graça. A verborreia ( como se imagina, o " português" utilizado, deixa muito a desejar...), com que mimam os clientes, a resposta rápida, objectiva, sempre presente (não têm dúvidas e nunca se enganam...), são tudo indicadores simples, da relativa e limitada preparação, que a parte mais significativa dos "personal  trainer" exibem.
"Admiro" a ingenuidade de algumas vozes de trovão quando chamam para os abdominais. Vozes de trovão, claro, que infeliz e paradoxalmente, nunca puseram os penantes numa parada, nunca estiveram debaixo de fogo real, etc.

Eis, para mim, uma das melhores definições (in "pequeno almoço com Sócrates" de Robert Rowland Smith):
"Hoje em dia, fazer exercício fora das salas iluminadas e cada vez mais clínicas dos ginásios não é somente amador, é também perigoso, e os jovens de pele suave licenciados em ciéncia do desporto que patrulham os ginásios são como monitores vivos a transmitir a mensagem subliminar: não tentem fazer isto em casa"
O ginásio está aí para nos convencer de que o nosso próprio corpo não nos pode ser confiado, por isso é melhor deixá-lo entregue aos peritos, e, se a má consciéncia é a primeira alavanca a puxar-nos de volta ao ginásio, este alerta subtil quanto à nossa incompeténcia é a segunda
Nos balneários, a maioria dos machos segura, compulsiva e orgulhosamente, uma toalhinha de palmo e meio a cobrir as " partes".
Eu, que sempre andei, e ando, nu, causa-me toda a perplexidade, esta nova forma de os homens se passearem nos balneários.

Outros, igualmente representativos, e ostensivamente "trólaró", vagueiam, lançando olhares insistentes a todo e qualquer incauto vizinho. É demais!
Outra forma que esta micro-sociedade desenterrou, para nos aliciar, é feita através da publicidade aposta por todo o ginásio. Ali, vêem-se pessoas a fazer exercício, muitas vezes em posturas incorrectas, mas sempre, sempre (!!) a rir, aparentando destilar felicidade a rodos.
É na verdade extraordinário como as pessoas "engolem" esta publicidade. Olham, e interiorizam-na, sem qualquer espírito crítico.
A maior parte deve interpretar a mensagem, da forma que os "assediadores" pretendem difundi-la, ou seja, se eu praticar "isto" x vezes por semana, fico mais jovem, mais bela, mais leve, mais feliz.
Que falta que faz a Cultura! Que pobre que é a nossa cultura!


A mais recente "crise", e o aparecimento de uma concorrente de peso, a Virgin, fez com que o HP reequacionasse o quadro de pessoal, inclusive com o despedimento de dezenas de colaboradores. Novas exigéncias foram feitas, tanto no que diz respeito à amabilidade e simpatia com que nos assediam no tempo em que ali estamos, como no recrudescimento de campanhas de aquisição de novos associados. É vê-los que nem uns galfarros a rirem- se para a esquerda e para a direita, para baixo e para cima, perguntando se não quero ganhar não sei o quê, se conseguir angariar mais não sei quantos amigos.
 Enfim, tenho pena que tenhamos chegado a estes tempos, em que se tem de recorrer a um conjunto de subterfúgios, manobras,  "jinganços", mas que nada têm a ver com profissionalismo e  bom senso, para sobreviver neste pobre mundo que (des)construímos.
 


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Moi-Sociedade - "Novidades" (impossíveis de prever!!!)...

José Eduardo dos Santos: "Não há aqui qualquer ditadura"

José Eduardo dos Santos: "Não há aqui qualquer ditadura"



 

 

 


Santos Pereira: acabou o tempo "dos subsídios e obras faraónicas"



Piloto morre durante corrida de Indycar