segunda-feira, 25 de junho de 2018

Medicina

Cancer Vaccine Has Been Approved For Human Trials

...closer and closer...:)




https://www.youtube.com/watch?v=tpBbWD67vZY

sábado, 23 de junho de 2018

Futebol

Este foi o primeiro jogo que fiz força para ver, do principio ao fim. Nem Portugal, nem outro qualquer me apelou. No meio de tanto "espectáculo" (???), de tanta gente que se lesiona com o mais simple toque, entre tanta trapaça que se aposta sobretudo em certos países, gostei de ver apesar de não ter sido, ainda, um jogo muito interessante.
Guardo as próximas grandes expectativas para o Brasil-Sérvia. Claro que apenas verei o resumo...;)

S Domingos de Rana

Fotos para o arrendamento de SDRana na Uniplaces



sexta-feira, 22 de junho de 2018

Séries - A Fronteira


Desta vez uma série finlandesa. À espera da segunda temporada...

Almoço VetVals


Depois de um período de alguns anos de luto pela morte do Toni, retomou-se, em 11.06.2018, o almoço anual dos "VetVals" mais velhos. E ali planeou-se um novo encontro em Setembro próximo.
Eu, Arnaldo, João, FVaz, LBriz, FSanches, Álvaro, CPoppe, MOliveira.
Que privilégio!...

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Tempos difíceis (LBC)

Notícia 1 

Álvaro Siza indignado. "Não percebo como isso foi possível"

Ao i, o arquiteto mostra-se indignado com a transformação do Palácio dos Condes de Mesquitela, que levou à sua desclassificação como imóvel de interesse público. E já esteve envolvido numa situação semelhante
“Não percebo como isso foi possível, porque naturalmente quando se deram as obras teve de se apresentar um projeto”. Foi assim que o arquiteto Álvaro Siza Vieira, distinguido por várias vezes com o Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura - que premeia a qualidade arquitetónica dos edifícios na cidade de Lisboa - e por outros tão importantes quanto o  Pritzker, reagiu à notícia da desclassificação do Palácio dos Condes de Mesquitela como imóvel de interesse público pelo Ministério da Cultura.
Em causa, justifica a tutela numa portaria publicada em “Diário da República”, está o facto de o imóvel ter sido “alvo de uma profunda intervenção destinada à sua adaptação para tipologias de habitação familiar, intervenção da qual decorreu a perda irreversível da integridade, da autenticidade, do caráter matricial, das relações volumétricas e do valor memorial do conjunto original”. A intervenção resultou na perda das “características patrimoniais e culturais anteriormente valorizadas e julgadas essenciais à manutenção da classificação de âmbito nacional”.
O arquiteto, que diz não conhecer o projeto em causa, mostra-se indignado com a situação e acrescenta ao i que “estes projetos têm de passar pelas entidades competentes”. Traça, por isso, três cenários: “Ou o projeto não foi sequer apresentado, ou foi apresentado e aprovado, ou foi aprovado um projeto que depois não foi executado tal como tinha sido aprovado”.
Ainda assim, Álvaro Siza diz não estranhar o caso e recorda que no passado algo semelhante aconteceu com um dos seus projetos. “Não me admira. Num edifício meu, que também foi classificado dentro da área de proteção, foi feita uma intervenção desastrosa”. O arquiteto refere-se à Casa de Chá da Boa Nova (distrito do Porto), naquela que foi uma das primeiras suas obras. “Não se percebe bem como podem acontecer coisas destas...”, remata o arquiteto.
O Palácio dos Condes de Mesquitela, situado na freguesia da Misericórdia, em Lisboa, foi classificado como imóvel de interesse público em 1993. Foi edificado no século XVII pela família Sousa de Macedo - os Condes de Mesquitela, a partir do século XVIII. Foi alvo de uma recuperação depois do terramoto de 1755.
A transformação em condomínio de luxo arrancou em 2016.

Notícia 2

PAN quer legalizar a alimentação aos animais que vivem na rua

Partido Pessoas- Animais- Natureza quer acabar com a alimentação e cuidados informais dos animais que vivem na rua.
Foi apresentado nesta terça-feira pelo partido Pessoas- Animais- Natureza (PAN) um projeto de lei no parlamento para a legalização da alimentação aos animais que habitam na rua, mas sempre com a garantia de saúde pública e de higiene.
O PAN deu destaque sobretudo a animais que são abandonados, ou que estão perdidos, e que não são recolhidos pelos serviços responsáveis, ou no caso de colónias de gatos, que são muitas vezes alimentados e cuidados de forma informal.
“A grande maioria dos municípios em Portugal estabelece, através de regulamento próprio, a proibição de alimentar animais na via pública, ignorando quaisquer circunstancialismos pertinentes, como os casos das colónias de gatos controladas por programas de esterilização municipais", pode ler-se no comunicado do PAN citado pela agência Lusa.
Além disto, o partido defende ainda que “não faz sentido” que o Estado invista no tratamento e na esterilização dos animais que vivem na rua, já que determina “simultaneamente que os mesmos devem ser deixados morrer à fome”, sendo assim feita uma referência ao programa Captura-Esterilização-Devolução (CED) para animais vadios.
"Não é moralmente defensável, na época que vivemos, ordenar uma população, que se quer mais sensível e compassiva, a abster-se de alimentar um animal, pondo em causa uma das cinco liberdades básicas de bem-estar animal: a de não ter fome e sede. Insistir numa política de morte por privação de alimentação é institucionalizar a crueldade e não é compatível com uma sociedade ética e evoluída", defende o PAN.
O partido destaca ainda que em vários municípios já é possível alimentar animais na via pública, tal como na Europa também acontecem outras práticas semelhantes.

Notícia 3

Oliveira de Frades abre as portas a William, Gelson, Patrício e Bruno Fernandes

Bas Dost e Podence não têm lugar no clube da Associação de Futebol de Viseu
O Grupo Desportivo de Oliveira de Frades convidou ofereceu esta quarta-feira um lugar no plantel a William Carvalho, Gelson Martins, Bruno Fernandes e Rui Patrício. A solução para os leões mundialistas que rescindiram com o Sporting, alegando justa causa pode assim estar no emblema da Associação de Futebol de Viseu.
Numa publicação nas redes sociais, com uma montagem em que os quatro jogadores até já vestem a camisola do Oliveira de Frades, o clube diz ter a "solução ideal" para os quatro internacionais portugueses.
Falta saber a resposta de William, Gelson, Patrício e Bruno Fernandes ao insólito convite. Já Bas Dost e Podence, os outros dois jogadores que avançaram para a rescisão, não cabem no plantel da equipa de Viseu.


LBC - Na realidade, não sei como ainda há pachorra!?...

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Música - Woolf Works (bailado)



Um indescritível bailado na RTP2



Royal Ballet: Woolf Works review – a compellingly moving experience



Royal Opera House, London
Wayne McGregor’s ambitious triptych based on the multi-dimensional works of Virginia Woolf was a gamble that has paid off in exhilarating style
Woolf Works, dance
‘Heartrending’: Alessandra Ferri and Federico Bonelli in ‘Tuesday’, part of Woolf Works. Photograph: Tristram Kenton

When the final curtain fell on Wayne McGregor’s new ballet, Woolf Works, the cast were greeted with cheers and a standing ovation. And sighs of relief backstage, one imagines, because in more than one sense the Royal Ballet had bet the bank on the piece. If it had failed, it would have proved what many feared, and several expensive commissions had indicated: that the company famed worldwide for its story ballets could no longer tell a story.
The pressure was personal, too. McGregor was appointed resident choreographer at the Royal Ballet in 2006, following critical plaudits for his ballet ChromaInfra(2008) and Limen (2009) completed a gleaming modernist triptych, but the works that followed, while attracting a fashionable crowd to the Royal Opera House, failed to convince many of the core ballet audience. Did McGregor represent a way forward for British classical dance or was he, as the New York Times suggested, “a cuckoo in the Royal Ballet nest”?
Rumours of a new McGregor ballet based on the works of Virginia Woolf began to circulate in 2014. It sounded like an odd project. How would McGregor’s high-stress choreography be brought to bear on this most patrician and complex of English writers? Would a Woolfian expert be involved? Not since Kenneth MacMillanstepped down in 1977 has a Royal Ballet director expressed a serious interest in literature. This wasn’t a concern while the bulk of the work commissioned was abstract, but with the recent resurgence of narrative ballets, the lack of in-house literary expertise has become a problem. Christopher Wheeldon’s Alice’s Adventures in Wonderland, McGregor’s Raven Girl and Liam Scarlett’s Sweet Violets and The Age of Anxiety are all, to a greater or lesser extent, compromised by narrative deficiencies.
So it was exhilarating, last Monday, to note the presence in the Woolf Works team of the writer and theatre director Uzma Hameed, and to read her crystalline analysis of the project’s intentions in the programme. The first of the work’s three sections (“I now, I then”) is inspired by Woolf’s 1925 novel Mrs Dalloway. Set to a commissioned score by Max Richter, the ballet shifts between the interior worlds of Clarissa Dalloway, a society hostess, and Septimus Warren Smith, a traumatised former soldier. The action moves backwards and forwards through time, with characters reflecting on the events that have led them to the present moment.


Natalia Osipova and Edward Watson
The ‘fabulously expressive’ Natalia Osipova and Edward Watson in ‘Becomings’.

The sense of intersecting emotional dimensions, so characteristic of Woolf’s writing, is incisively realised. The role of Clarissa is shared by Alessandra Ferri and Beatriz Stix-Brunell. Ferri, a former Royal Ballet principal, is now 52 and her dancing – dark eyes, liquescent arms, quietly exquisite line – is heartrending. McGregor’s choreography for her has a fluttering, moth-like delicacy, which is quite unlike anything he has ever done.
Stix-Brunell, as Clarissa’s younger self, is also very fine, evincing a gentle restraint that doesn’t quite conceal her yearning sensuality. There’s a beautifully realised scene when Ferri’s Clarissa suddenly and impulsively kisses her friend, Sally (Francesca Hayward). When she recalls the event half a lifetime later, we realise from her expression that it’s the happiest moment she has ever known.
All of the characters are precisely evoked. Hayward’s Sally, neat as a Lalique figurine, darts and hovers with shimmering, dragonfly brilliance. Gary Avis is colourless to the point of near invisibility as Clarissa’s dull-dog husband, and Federico Bonelli deftly conveys the charm of the feckless Peter, her one-time suitor. Edward Watson, meanwhile, finds an eloquent pathos in the role of shell-shocked Septimus, tearing at himself as if to escape his own skin, and gazing wildly after the hallucinatory figure of his dead friend, Evans (Tristan Dyer).
In Woolf’s novel, Septimus and Clarissa never meet, but the ballet brings them together, each stalking the other as if haunted by a shared sense of what might have been. The impression of layered time and space is reinforced by Lucy Carter’s evanescent lighting, by Richter’s elegiac score and by the sets (free-floating, frame-like portals) designed by the architectural practice Ciguë. The result is as pitch-perfect in its restraint as it is true to its literary source.
Which makes the second section (“Becomings”), based on Woolf’s 1928 novel Orlando, all the more frustrating. The book is a fantastical tease, aimed at Woolf’s lover, Vita Sackville-West. Orlando, a poet, journeys through time from the Elizabethan era to the 20th century, turning into a woman en route. But McGregor deluges the sly gender games of the novel in a surfeit of Blade Runner-style effects. Lasers cut through drifting smoke, Richter’s score pounds and the choreography is frantic, studded with familiar McGregor tics. The piece conveys the hurtling velocity of the novel, but story and characterisation are lost, rendered into an abstract blur. Natalia Osipova comes and goes, her fabulously expressive talent expended in empty hyperextensions. Eric Underwood and Melissa Hamilton find calm in the storm, but there’s little here about Orlando, and less about Woolf.
In “Tuesday”, inspired by The Waves (1931), the ballet rediscovers its focus. The section opens with a reading of Woolf’s suicide note to her husband, written before she drowned herself in the river Ouse. The Waves is a stream-of-consciousness novel following the interior lives of six friends from childhood to adulthood. It’s a work replete with watery images, which Hameed and McGregor dissolve into a representation of Woolf’s last moments, as her life is replayed in a series of briefly flaring tableaux. Wave after wave of dancers takes the stage to Richter’s poignant score, breaking and swirling around the desolate figure of Ferri as the darkness enfolds her.
Woolf Works has its flaws. There’s that second section and the men’s costumes in “Tuesday”, which smack of the fetish club. But for the most part, the ballet is more than equal to its ambitions, with McGregor’s choreography illuminated, as never before, by Ferri’s refinement and Hameed’s scholarship. Together, they offer a compellingly moving experience and honour their subject.