terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Reflexão-LBC


Continuo a admirar-me, o que é um mau sinal, com a indolência e desprendimento com que nós, seres humanos, debatemos e abordamos certas questões, cujas razões se metem pelos olhos dentro. A isto não é estranha a forma atípica como (des)construímos esta nossa sociedade. Sim, porque, e por muito que custe ao "quórum instalado", é aqui que reside o busílis da questão.
Perdoe-se-me o lugar comum, mas tendo consciência de que sou um pessoa minimamente razoável, e equilibrada, considero ser a ganância decorrente do estilo de vida que escolhemos, que tem presidido às nossas vidas, nas últimas décadas, "a razão". E sou ateu...
Nada se faz sem que o factor económico seja levado em linha de conta. Depois, dá nisto. Obviamente, e eu reconheço-o, que nos sabe particularmente bem ter todo um sem número de benfeitorias, desde o nosso transporte pessoal à casa em que residimos, passando pelas novas tecnologias que têm sido a peça base desta nova revolução.
Nos últimos tempos tem sido impressionante o número de desastres a nível de transportes que tem assolado o mundo. São aviões que se despenham, desaparecem da face da terra, ou têm de regressar ao aeroporto por um "problema com o equipamento"; são ferrys que ardem ou afundam; são comboios que descarrilam; são pontes que têm de fechar para manutenção; etc., etc.
Neste fim de semana, e apenas para exemplificar, foi um avião da Air Asia (voo baratinho morra depressinha) que se despenhou, crê-se, no Mar de Java, sem que ainda se tenham encontrado vestígios; e um ferry italiano que ardeu, conseguindo-se salvar a grande maioria dos passageiros. Parece que, neste último, a inspecção terá sido feita na Grécia no último fim de semana, sem que os procedimentos tenham sido criteriosamente seguidos.
Ora isto não é mais do que um sintoma da doença. E qual é a doença? Ou aliás, as doenças? Para já, e numa primeira ordem de grandeza, são três: a primeira, e quanto a mim a mais dramática e com consequências ainda incompletamente visíveis, é a que tem sido originada pela falta de manutenção, ou melhor, na secundarização a que foi vetada a manutenção dos equipamentos. E porquê? Porque "não se vê", porque se pode prescindir sem que haja grandes consequências a curto prazo, e "last but not the least", sai caro se for feita em condições.
Este problema agrava-se, claro, quando se não previne, e até se negligencia por vezes, nas fases de concepção, de construção e de fiscalização do projecto.
A segunda, na vida útil dos materiais. Se há cinquenta anos a ciência ainda não tinha evoluído o suficiente para rendibilizar todos os equipamentos, fabricando assim materiais e equipamentos com uma vida útil significativa, hoje em dia chegámos a um estado de conhecimento que ainda não permite, sobretudo por razões económicas, que consigamos atingir um equilíbrio na articulação do conjunto dos materiais que constituem os "núcleos duros" dos "hardware" dos transportes.
Finalmente, uma terceira que se prende directamente com o aspecto económico da coisa: as seguradoras. Porque elas foram, efectivamente, e tal como os bancos, concebidas para ganharem dinheiro, sempre que aparecem "as razões", o pobre desconfia...
No caso do ferry italiano deste fim de semana, parece que na inspecção, e apesar de se ter dado o ok, havia "uma porta corta fogo defeituosa"...
Ora cá temos um óptimo pretexto para a companhia de seguros eximir-se alegando um motivo óbvio para a desresponsabilizacão principal. E ainda se vai descobrir que o comandante não tinha o chapéu bem colocado...:)
Acresce a este problema, e ainda articulando-se com o de ordem financeira, os cortes, as reduções, o encurtamento de prazos, e as "atenções" que os intervenientes no processo construtivo promovem, formal ou informalmente (...), para ficar tudo mais em conta. Mas isto era outra reflexão...
Não sei se ainda estaremos a tempo de remediar o mal que está feito. Assim os actuais e futuros dirigentes tenham, para lá de um pensamento eminentemente economicista, e/ou de componente política, um de bom senso que lhes permita tomar consciência do que se está a passar.
Um colega meu do IST vem alertando, há muitos anos, mas em vão, para a catástrofe que poderá ocorrer em Lisboa, caso se não tomem medidas preventivas no que aos sismos diz respeito. Um dia destes, e pela ordem natural das coisas, acontecerá.
Porque é que só depois de "casa arrombada, trancas à porta"?

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Reflexão-LBC (Argélia e Portugal)

 Costa de Caparica em Portugal,  e Bouarfa na Argélia. "Descubra as diferenças"...


Livros-Bifes mal passados

Livro de João Magueijo, oferecido pelo Armando Lopes. Depois de vinte e tal anos em Inglaterra, decide escrever este livro sobre aquele país. Invulgar forma de escrita, com terminologia a condizer, e que causa alguma perplexidade, ainda que se entenda o contexto. Não creio que a estadia dele dure lá muito mais tempo...:) Ou então considerá-lo-ão persona non grata, tal é a quantidade de defeitos que põe nas pessoas, no clima e na comida. Mas sem dúvida que é um livro diferente, desasombrado! E até concordo com ele em vários pontos: Ginásios, Escócia, Eutanásia, etc.



















Jantar NVLGV


Jantar da minha iniciativa, no Pardieiro (o bife era infinitamente inferior a outros como o do Império...), em 23.12.2014, com o Mário Carvalho, o Zé e o Paulo Azevedo, o Zé Eduardo, o Rui Cardal, o Maurício Vale, eu, o Armando Lopes, o Luis Pedrosa e o Jorge Infante.

 É sempre um gozo particular, e dá-me uma alegria imensa vê-los a reencontrarem-se ao fim destes anos todos. A ver se mantemos este ritual no Natal... (as legendas são minhas...).



sábado, 27 de dezembro de 2014

Reflexão-José António Saraiva

O regime democrático iniciado em 1974 dispõe já de uma legião de condecorados com os graus das várias ordens honoríficas. Todos os anos há verdadeiras levas de pessoas distinguidas. Mas também houve quem recusasse a distinção. Lembro-me de José Manuel Tengarrinha, líder do extinto MDP/CDE, me ter telefonado um dia a dar em primeira mão a notícia de que ia recusar a condecoração que lhe fora atribuída.
Ninguém da classe média manda hoje o filho para uma escola do Estado. A estratificação começa logo no ensino básico
O meu pai foi outro dos que não aceitaram. Escreveu uma curta carta pessoal ao então Presidente da República, Ramalho Eanes – da qual me mostrou o original, escrito à mão – explicando-lhe as razões da recusa. Achava ele que isso era contraditório com os próprios princípios do regime democrático, segundo os quais os cidadãos são todos iguais. As condecorações – dizia o meu pai – criam uma espécie de nobreza, de casta, dentro da democracia, que é incompatível com o seu espírito.
Também já muitos jornalistas foram agraciados pelo regime. Em todas as redacções há ‘comendadores’ e ‘comendadoras’, facto que me faz alguma confusão. O jornalista é alguém que tem de ser completamente independente – e a condecoração pode ser uma limitação.
Recorrentemente tenho elogiado Cavaco Silva, lembrando a sua importância na história recente do país, quer como Presidente quer como primeiro-ministro. Ora, se tivesse sido condecorado por Cavaco, não me sentiria tão à vontade para o elogiar. Pareceria o pagamento de um favor. A retribuição de uma gentileza.
Felizmente, nunca fui sondado para qualquer condecoração. Apesar de ter dirigido durante 23 anos o maior jornal de referência do país, que nesse longo período manteve uma independência e um prestígio reconhecidos por (quase) todos, tendo triplicado as vendas e a influência. E, depois de sair, participei com colegas de profissão na fundação de outro semanário, cuja qualidade e coragem está à vista de toda a gente.
É certo que, se tivesse havido a iniciativa de me condecorarem, não aceitaria. Mas teria a oportunidade de explicar as razões da recusa…
Quando o meu pai falou de uma nova ‘nobreza’ no regime democrático, estava longe de saber até que ponto essa ideia se tornaria real. E não só – ou nem tanto – por causa das condecorações. A verdade é que, em muitos outros campos, está a criar-se um fosso entre uma classe de privilegiados e ‘os outros’. Ouso mesmo dizer que, em certas áreas da sociedade, há hoje no regime democrático privilégios muito mais chocantes do que havia no tempo do salazarismo.
Lembro-me de, na escola primária que frequentei, andarem filhos de ricos e de pobres. De doutores e de empregados do lixo. De nobres (tinha um colega filho de um visconde) e de gente de pé descalço. Ora, isso é hoje impensável. Há as escolas dos ricos e as dos pobres. Ninguém da classe média manda o filho para uma escola do Estado. A estratificação começa logo no ensino básico – e é decisiva, pois deixa marcas e vai projectar-se pela vida fora.
No liceu D. João de Castro, que frequentei, acontecia o mesmo. É certo que havia as chamadas Escolas Técnicas, para onde iam em geral os filhos de pessoas mais modestas. Mesmo assim fui colega no liceu de filhos de ministros e banqueiros mas também de filhos de famílias remediadas. E essa convivência foi também para mim fundamental. Era uma aprendizagem – uma aprendizagem da democracia.
E noutros campos, como o futebol, sucedia o mesmo.
No estádio sentavam-se lado a lado o rico e o pobre. Claro que, como em qualquer espectáculo, havia bilhetes mais caros e mais baratos, desde o peão à bancada central, mas na bancada dos sócios do clube, por exemplo, não havia distinções. Sócio era sócio – fosse o varredor ou o doutor. E todos nos sentávamos nos bancos de pedra, pois ainda não havia cadeiras. Todos estavam no mesmo plano, a comungar as mesmas alegrias e tristezas em pé de igualdade.
Ora hoje é aqui, nos estádios de futebol, que se observa uma forma chocante de estratificação de classes. A ‘nobreza’ e o ‘povo’ já não se misturam. Os vips vão para luxuosos camarotes onde são servidas lautas refeições antes dos jogos. Há empregados fardados a servir à mesa, e mesas postas com todas as iguarias: mariscos à descrição, saladas, salgados diversos, óptimos queijos, doces, vinho, whiskies, eu sei lá! Faz doer, no fim dos jogos, ver os despojos daquelas mesas: quantidades enormes de comida vão para o lixo, porque a abundância é sempre superior ao apetite dos senhores.
E que dizer dos aviões alugados para transportar os ditos convidados vip para assistir aos jogos das equipas portuguesas no estrangeiro? Olha-se para aquilo e também assusta – se pensarmos naqueles que vivem com dificuldades. Ainda por cima, alguns desses vips que usufruem de privilégios pelo simples facto de serem vips são capazes de ir depois para as televisões falar das desigualdades…
Não sou miserabilista e até já defendi os ‘ricos’ nestas páginas. Mas defendi os ricos que produzem, que contribuem para a riqueza do país, que criam emprego, que investem e correm riscos.
Os ricos como Bill Gates, Belmiro de Azevedo ou Soares dos Santos, que tiveram engenho e iniciativa, que foram visionários. E que, sendo muito ricos, são senhores de ‘fortunas virtuais’ – pois o seu dinheiro está circular, não está metido debaixo do colchão, serve para investir, para pagar salários, para criar mais riqueza.
São ricos que fazem uma vida não muito diferente da minha ou de qualquer outra pessoa da classe média: vestem-se normalmente (não se cobrem de ouro), trocam de carro quando é preciso e viajam muitas vezes em classe económica. Como sabem dar valor ao dinheiro, não o esbanjam...
Criticável é a classe dos novos-ricos da democracia, que se banqueteiam antes dos jogos, entram no estádio por outra porta, voam em aviões com tudo pago para assistirem a duas horas de futebol que poderiam ver pela TV. Aqui sim, há esbanjamento, pois todo este circo não produz nada. Aqui sim, há ostentação. Aqui sim, não há espírito democrático.
Quando falou de uma nova casta na democracia, o meu pai não sabia deste fenómeno de novo-riquismo no futebol. Mas acertou em cheio.
Luiz Boavida Carvalho

Livros-Nikola Tesla My inventions


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Reflexao- Testemunhas

Olá Carlos (Poppe)

Queria "apenas" agradecer-lhe a sua amizade e o seu gesto de ontem.
É bom sabermos que podemos contar com uma dúzia de amigos, alguns dos quais foram feitos numa parte diferente do trajecto habitual da nossa vida, como o Pardal e o Sanchez.
Conforme o Alvaro, e o meu padrinho de casamento que já morreu, disseram: nasci na geração errada. Creio que sim.
Mas é um privilégio, acredite Carlos, saber que posso contar consigo e mais "uns quantos" neste momento. Saber que, não lhes tendo feito o que quer que fosse para justificar um gesto como este, e não precisando eles de mim, se disponibilizaram para me ajudar.
Mesmo não parecendo, apenas porque não o rotino, é sempre um enorme gozo estar consigo Carlos, e saber que "está aí"

Obrigado


Olá Luis (Pardal)

Correndo o risco de não me leres tão cedo :) , aqui vai:

Obrigado pela tua amizade e pela tua disponibilidade. Apesar de curtas de texto e de oralidade, são densas e cheias de conteúdo. E isso é que marca o momento, ou os momentos. Tenho pena de ser obrigado a contactar-te por esta razão. Mas como bem sabes, tenho-o feito regularmente no passado, com a única motivação de mantermos um tipo de relacionamento que - parece-me -, vai estando em extinção. E é - fundamentalmente - por isso, ou seja, pelo relacionamento único que encontrei na Malta de "antigamente" do vôlei, que tenho feito o esforço (e tido um inominável e incomensurável gozo!!) de me relacionar com uma dúzia de pessoas únicas.

Uma pessoa muito minha amiga que já morreu, e o Alvaro uns anos mais tarde, disseram-me que eu tinha nascido na geração errada. Pois, mas agora já não há remédio. Por isso, há que aproveitar, e com as ferramentas que tenho...

Obrigado Luis

Olá Francisco

Queria agradecer a tua presença e o teu testemunho de ontem.
Nesta fase mais chata da minha vida, sabe bem contar com alguém com quem tivemos o privilégio de conviver, e de uma forma bem singular. Porque ali no campo, e por muito que custe aceitar, todas as pessoas, de uma maneira geral, se despem de todas as máscaras que, velada ou não veladamente têm.
Tenho tentado, como sabes, preservar o núcleo, no que aos "mais novos" diz respeito. E tenho conseguido, apesar de a coisa estar a ficar negra com as lesões, as idas ao estrangeiro, e a falta de caras novas...
Quanto aos mais velhos, e não só porque não me quero imiscuir em seara alheia, mas também porque me parece que o luto do Toni ainda não passou, tenho-me inibido de tentar meter no processo.
Ainda que me tenha sabido muito bem a razão que está por detrás do teu encontro com o Pardal e o Poppe ontem, fico "translúcido", para não dizer outra palavra (...) quando constato ter sido ontem, aquele momento, o motivo para estarem juntos...

Bem, escrevi-te para te agradecer a tua presença ontem, e acabo por afluir noutro ponto.

Obrigado pela tua amizade, pela tua disponibilidade, pelo teu (único!) sentido de humor. É um privilégio para mim, saber que pude contar contigo.

Um abraço

Luiz

Olá Eng. Grossmann

Não queria deixar passar esta oportunidade, tanto a festiva, como "a outra" menos festiva (...), para lhe agradecer o salutar convívio que me tem proporcionado.

Com a desculpa de uma bica tomada no café do LNEC, temos partilhado, nestes últimos anos, um tempinho que, deixe-me frisar, me tem sabido particularmente bem.
Longe do buliço da Marca deQualidade, das visitas às obras, temos trocado ideias e discutido potenciais soluções para diversos problemas que nos preocupam, para lá da "Engenharia Civil". E que bem sabe ouvir alguém, com conhecimento de causa, fundamentadamente, de uma forma lúcida e sábia, falar de todo um sem número de temas que, transversalmente uns, "verticalmente" outros, nos afligem.

Para lá de lhe agradecer a sua disponibilidade para me ajudar nesta fase da minha vida, queria - sinceramente - agradecer-lhe os momentos únicos em que temos tagarelado, da família ou da Engenharia, da política ou de outros temas.
Continua (e continuará) a ser um prazer é um privilégio aprender consigo.

Um abraço


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Almoço-Quinta do Feno

Almoço na Quinta do Feno em18.12, do Zé António Monteiro e da Manuela, com alguns da turma do ISTécnico; Jorge Matos e mulher, Luis Mata e Clara, Fernando Costa Pereira e Fátima, Cristina Lajinha e Carlos.


Jantar de Fontanelas


Jantar do grupo de Fontanelas; Zé Luis Trancoso, eu, Tó Zé, Nuno Trancoso, Paulo Santos, Zé António Motta, e Zé Luis.
O quente e frio estava óptimo, bem como os filetes de galo.

Cartoon-The Economist


Mais um cartoon interessante do "The Economist" sobre a grande Rússia

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Jantar - Turma IST



Jantar da turma do IST no Salsa e Coentros. Luis Mata, Inês Sarmento, Cristina Lajinha, Fernando Costa Pereira, Jorge Matos, Fernando Freitas, António Pratas, eu e José Monteiro.
Filetes de pampo ("peixe-galo" de acordo com "outras fontes"...) e um maravilhoso bolo da chocolate

Isa-Aniversário


Em 17.12.2014, num restaurante perto do Camões "Sea Me", com muita qualidade, mas sem muita quantidade. De seguida fomos a Almada ver a estreia, sem que o soubéssemos, do Hobbit.

almoço de Natal- DQSA


Uma cachupa (?) feita pela D. Romana, empregada da limpeza da DQSA da empresa, e um convívio invulgar com os elementos desta Direcção, em 16.12.2014.
 Depois da minha ausência, pela primeira vez em 16 anos, ao almoço da Consulgal, foi bom saber que ainda existe este género de relacionamento na empresa.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Reflexão-boas festas

Caro Manuel,

Apesar de longe fisicamente, e a espaços os contactos, já tivemos oportunidade de ver o que sentimos um pelo outro. E para que não fiquem dúvidas se esta mensagem for parar a outro lado, não!, não somos gays :). Somos simplesmente bons amigos, com um relacionamento especial, apesar da diferença de idades, e que é algo que vai estando em extinção hoje em dia.

Mas como diziam duas pessoas da geração anterior, e que gostavam (uma delas ainda gosta...) de mim, e com quem tive o privilégio de aprender e conviver: "nasceste na geração errada". E tenho plena consciência disso. Se acreditasse noutras coisas e não na Ciência, arriscaria dizer que renasci nesta era.

Ora passando mais uma época natalícia, e sendo eu um dos destinatários desta tua mensagem, queria agradecer-te dares-me o prazer único do teu convívio, do teu saber e, claro, da tua amizade.

Apesar de não ser das terras onde se diz isto, Bem hajas

Luiz

sábado, 13 de dezembro de 2014

Reflexão- Jorge Coelho

Luiz,

Lê o livro dos "Bifes Mal Passados que vais ver que ficas bem melhor…!

África do Sul, Antígua e Barbuda, Austrália, Bahamas, Bangladesh, Barbados, Belize, Botswana, Brunei, Camarões, Canadá, Chipre, , Dominica, Fiji, Gâmbia, Gana, Granada, Guiana, Ilhas Salomão, Índia, Jamaica, Kiribati, Lesoto, Malawi, Malásia, Maldivas, Malta, Maurício, Moçambique, Namíbia, Nauru, Nova Zelândia, Nigéria, Paquistão, Papua Nova Guiné, Quênia, Reino Unido, Ruanda, São Cristovão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Samoa, Seychelles, Serra Leoa, Singapura, Sri Lanka, Suazilândia, Tanzânia, Tonga, Trinidad e Tobago, Tuvalu, Uganda, Vanuatu, Zâmbia e Zimbábue são os países membros dessa coisa chamada "Commonwealth"!

Recentemente, Fiji e Zimbábue foram suspensos da organização devido a graves afrontas a princípios democráticos e direitos humanos, o que quer dizer que nos outros 52 está tudo bem…!!!??? Inclusive um dos mais recentes, Ruanda !!!??? Porque não é preciso falar em África dos Sul, Gana, Malásia,Quénia, Serra Leoa, … etc, …, etc, …, etc…

Pasme-se que até Moçambique, julgo que o último a aderir, nunca terá tido nenhuma associação histórica ou administrativa à Commonwealth!

Os países membros vêm de seis regiões: África (19), Ásia (8), Américas (3); Caribe (10), Europa (3), e Pacífico Sul (11).

Viva a Commonwealth! …………. que tanto fez pelos outros!

Os "palermas" foram os colonialistas portugueses…!

Mas adiante! Sobrevivi ao molho, ao bife e ao Centro Comercial. Estou verdadeiramente pronto para outra…. noutro local!!!

 

E como é Natal vou solidariamente esquecer tudo e enviar-te uma bela e única Prenda digital de Natal!

Uma publicação do tempo em que nem eras ainda grande e nem sequer contávamos para as estatísticas da população portuguesa da "Metrópole" ! É de 1950, comprei-o há 2 (?) anos num alfarrabista lisboeta que o "alemão" não me deixa recordar pois já consumi o meu único neurónio a tentar descobrir onde, mas não chego lá! Eu o recordasse e já teria tentado arranjar outro exemplar para te oferecer.

Na impossibilidade, UM BOM NATAL!

Mas este Livro é um mimo. Para além de conter as regras do jogo que tu gostas (e eu…), tem uma 2ª página que faz as minhas delícias ao publicitar um "energético" associado ao desporto. Há muito tempo que não lia tamanha Verdade! Depois tem também o verdadeiro "marketing" da altura onde felizmente os "sponsors" não eram a MEO, a PT, O BES e outras máfias …!

Abraço Jorge

P.S. posso combinar contigo um dia para te o mostrar mas não vais podê-lo tocar como se fosses um berbere… vai ter que ser mesmo com pinças! J

 

 

 

 

 

 

Reflexão-LBC

Con...tinua num próximo capítulo...

 

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Almoço-Armando e Jorge

Na Portugalia do CCOeiras com o Armando Lopes e o Jorge Coelho, a comer um bife. Neste dia o Armando deu-me o livro do João Magueijo "Bifes mal passados"




Epá, um gajo chega a esta idade, e ainda tem de ouvir isto. Sim, isto! Sou pikinito, levo-vos a um Centro Comercial GT(Gama Top!), não como com as mãos já que fiquei taramatautatizado com a minha experiência berbere, deixo cair guardanapos já que ainda não estou em mim de ter chegado à civilização, elogio a civilização das ilhas britânicas, civilização que, refira-se, tem deixado pegadas por todo o mundo, ilha incluída, etc., etc.
Só porque gosto mesmo muito de estar convosco é que aturo este serpentário, aliás, argumentário!
Agora a sério! Não só tenho uma opinião muito positiva sobre a Commonwealth, ou seja, os países a que a civilização britânica deu origem, como reconheço os males que eles, e outros, claro, fizeram ao longo da história. E como os Escoceses têm um lugar especial para mim, quem mais senão eles sofreram com os beefs? Mas isso não me tolda, de todo, a perspectiva. E se tiver de trabalhar noutro lado, não me importaria nada de ser lá, ou na Austrália, ou no Canadá ou na Nova Zelândoa. Tudo à Argelia, Magrebe, Médio Oriente, etc.
Mas, lá está; os documentos e as justificações que o ICE (Institution of Civil Engineers) pede, são de tal forma, que quase me obriga a invectivá-los. Mas esta é a forma que eles têm de se defender da entrada de estrangeiros. Cada um continua a zelar por si. Foi, conforme referi no nosso encontro, a sociedade que criámos. E os nossos rapazes e raparigas é que vão herdar isto.
Bem, a prosa já vai longa e o professor Louçã é dos poucos que ainda me entusiasma na SIC Notícias :)
E se não se importam esta troca de galhardetes vai para a minha biblioteca, acompanhada da foto respectiva :)
NOTA FINAL - Ah, sim a amizade suplanta tudo, e cada vez mais, à medida que ficamos mais rabujentos, e não sabemos onde pomos os guardanapos...
Abç
Luiz Boavida Carvalho


No dia 12/12/2014, às 20:46, Jorge Coelho escreveu:
Luíz,
A amizade suplanta tudo, caso contrário como iria eu sobreviver a um almoço num Centro Comercial…!!!!!?????
Ok! Foi engraçado, foi giro, foi divertido ……… mas espero não repetir!
Aqui em casa chamaram-me mentiroso e nem a foto do telemóvel com o bife com o ovo a cavalo foi suficiente argumento… penso que nem mesmo os vossos testemunhos o serão!
Não tenho qualquer alibi! Terei andado por aí a brincar, naquele dia…
Mas foi bom!
Pensava que estava à altura e socialmente enquadrado quando decidi comer com as mãos mas acho que me equivoquei…
Afinal no Norte de África só é permitido deitar os guardanapos para o chão…!!!
Quando cheguei a casa notei que tinha um deles agarrado à sola do sapato. Pudera…. não era difícil ter pisado um!
Só fiquei realmente preocupado quando te percebi ouvir dizer que os “bifes” estavam cem anos-luz à nossa frente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Foi isso que disseste, não foi !? (diz-me que percebi mal….!?)
Mas ainda bem que o Armando, sempre com as orelhas bem abertas e atentas, foi reactivo e nos (te) ofereceu o livro do “Sir Magueijo”!
Lê-lo já que assim dispensas de tomar os genéricos!
Eu só li as duas primeiras histórias e já imagino as outras 10 restantes…! Acho que nem sequer vai dar para chegar até ao porto/Benfica de domingo…!
Vou perguntar ao Armando se por acaso os outros dois livros dele (“Mais Rápido Que A Luz” e “O Grande Inquisidor”) são do mesmo género?
É que se forem, vou ainda incluí-los na minha “cartinha ao Pai Natal” porque gostava de os ter depois da consoada para me poder consolar…! Depois de um Bacalhau nada melhor que um Bom Bife para triturar!
“God shave the Queen!”
Jorge
P.S.: se não te importas, este mail vai também para o Armando porque, no mínimo, é JUSTO!

 

 

 


Reflexão-Sousa Veloso


Os bons profissionais são assim. Com um programa na RTP durante umas dezenas de anos, a transmitir a quantidade de informação, com a qualidade que se conhecia, e sem outros objectivos senão dar a conhecer.

fim de semana Santa Cruz

 Mafra (3), restaurante (2), St. Cruz (3), gatos no percurso, hotel ecológico