segunda-feira, 30 de julho de 2018

Música - VIII Ciclo de Música do Convento dos Capuchos



Estações de Vivaldi

Lana Trotovsek, estrela internacional do violino
  
No dia 28 de julho, Lana Trotovsek, estrela internacional do violino a solo, presença assídua nas maiores salas do mundo, toca pela primeira vez em Portugal. 
Será acompanhada pela Camerata Atlântica, dirigida por Ana Beatriz Manzanilla.

Reflexão - João Gonçalves ( "Caso" Robles)

Reflexão (LBC) - Vou ali, já venho!...ou como recuar um passo para dar dois em frente - daqui a um ou dois anos claro -, será a saída que prevejo para este "problema". 
Ricardo Robles, ministro pelo BE daqui a uns tempos. 
Para mais tarde recordar...


(João Gonçalves in JN)

Porventura a maioria dos leitores nunca terá ouvido falar no Robles. O Robles é um moço apessoado, de olhos azuis esverdeados, a dealbar os 40, com o rosto devidamente ornamentado por uma barba aparada e cuidada. Podia ser uma personagem de Camilo ou de Eça, e bem menos de alguns dos "escritores" que costumam babujar o partido que ele representa. O Robles é um misto de antigos "brasileiros" dos romances daqueles dois com deslumbrados pela Revolução pós-1848, panfletários "românticos" que na actualidade rilham os dentes contra o capitalismo, e os desmandos sociais que provoca, pelas televisões. É daí, se for, que os leitores conhecerão o Robles, essa acaciana figura do Bloco de Esquerda. Um partido a que, muito adequadamente, da saída de Lisboa pela autoestrada adiante pouca gente presta atenção. Sucede que o Bloco do Robles, para além de partido-artista de variedades e de televisão, onde supera qualquer concorrência, é um partido sem o qual Costa nunca teria sido primeiro-ministro. O Robles vinha da chamada Margem Sul do Tejo, como dantes se vinha do Brasil, e estudou em Lisboa para engenheiro. Enquanto estudava, participou em vários programas de variedades de rua contra os exames o que, para além do olhar melancólico, o salientou. Quando o radicalismo se uniu para formar o Bloco, a maior "notícia falsa" do regime, Robles aderiu. Como engenheiro, mantinha um olho na revolução e outro, veio agora a saber-se, no betão e na especulação imobiliária. O Robles ajuda a pintar slogans contra a propriedade, ao mesmo tempo que faz chorudos negócios imobiliários. O Robles é contra o alojamento local. Mas, no seu prédio remodelado, tinha previsto seis mais cinco apartamentos para o efeito já que a lei só prevê sete de cada vez. O Robles luta pelo arrendamento social e por isso aceitou manter uns senhores na sua propriedade, por oito anos, a troco de 170 euros, estilo "aqui pode morar gente" que ele pintava à entrada de prédios devolutos. Porque nas Avenidas Novas aparentemente tem outros a pagar-lhe quatro dígitos em rendas. O Robles, como todo o Bloco, é daqueles que vai "buscar dinheiro onde há dinheiro". Deu, aliás, o exemplo. Pediu 500 mil euros emprestados ao banco público para tratar do prédio que lhe foi vendido pela Segurança Social por 300 e tal mil. Ora Robles é vereador municipal em Lisboa com o pelouro "social", fazendo maioria com o PS. Afinal quem é Robles, pergunta o leitor? É o Bloco.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Filmes - Nómada


Filme mediano mas com uma ideia interessante. Gostei muito da música!














domingo, 22 de julho de 2018

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Reflexão - Francisco José viegas

Francisco José Viegas no blog "A origem das Espécies"

Ontem, enquanto via o Japão-Senegal na esplanada de um restaurante, fiquei a saber que a Cristina ia ver os Chemical Brothers. Essa informação é talvez irrelevante mas veio acompanhada de uma série de revelações sobre a roupa interior da amiga da Cristina, que comia moelas grelhadas e falava ao telefone mesmo na mesa ao lado. Daí a meia-hora, ainda a tempo do 2-2 do jogo, os novos ocupantes da mesa comiam caracóis e conversaram pelo Face Time com um interlocutor (pude vê-lo em mangas de camisa) alojado num hotel que todos elogiaram, enquanto – o telefone estava em alta-voz – trocavam confidências sobre pessoas de família; escuso-me a revelar as suas opiniões, que os tios podem ser leitores do CM. Quem me conhece sabe que sou pouco curioso acerca da vida dos outros (e até um pouco surdo). Estas conversas decorreram a céu aberto e não têm direitos de autor, tal como as dos gestores e executivos que viajam no comboio Lisboa-Porto e que, semanalmente, me informam em voz alta (sem eu pedir) sobre como vai a vida nas suas empresas. A todos agradeço mas preferia que desligassem o telefone.

Reflexão (LBC) - Como eu o compreendo...

Séries - Line of Duty (Lei e corrupção) S1

Série inglesa com muita qualidade, ou não fosse da BBC. Com um argumento bastante credível e de rebuscada construção, a desmascarar a tendência crescente dos Serviços para se tornarem lugares cada vez mais burocráticos. No mundo em que vivemos, e no das séries em particular, é de reconhecer haver ainda uma ou outra que nos faz ansiar pelo próximo episódio, simulando a evolução que pode ter.
Apesar de ter visto, noutro momento do tempo, as temporadas 3 e 4, foi com redobrado interesse que seguimos esta (1ª).

Futebol - (Inglaterra-Croácia)

Inglaterra - Croácia (meia final do Campeonato do Mundo de futebol)

Antes deste jogo, torcia pela Inglaterra. Por achar os croatas mais agressivos, tão característico daquela zona dos Balcãs, e por ter um grande fraquinho pela ética, comportamento e genuíno empenhamento dos jogadores ingleses, quando comparado com os sul-americanos, ou alguns países europeus, Portugal e França incluídos.
Agora, no final do jogo, sou obrigado a reconhecer  as superioridade da Croácia. Não sei se é o treinador, se o gesto de ter dispensado um jogador por se ter excusado a jogar numa fase inicial, se a forma como eles jogam, se o Luka Modric que é um verdadeiro fenómeno. Sei que desde o primeiro momento em que os vi jogar neste Campeonato me impressionaram apesar de, repito, me parecerem por vezes excessivamente agressivos para o momento.

Agora, com mais três períodos de trinta minutos do que a França, e sem a malandrice e "gingar" que alguns elementos da equipa gaulesa exibem, receio que não consigam ganhar.

VetVals-jul2018

End of season dinner with Frederico Valsassina, the one who'll be responsable for our stay in the College.

Reflexão - LBC (o surf)

May i take a bath?

That´s what i think when, on a sunny day in Costa de Caparica, i see the hundreds of surfers practising around.
Thought - I wonder what will happen when the accident occurs?
Why don´t the authorities prevent that, marking exclusive areas for practising? They have the main mobility to wandering around




D Sancho - "Antiguidades e Velharias"

Em 12.06.2018, a D. Sancho, através do Jorge Silva, organizou (mais) este espectáculo no teatro Joaquim Benite. De louvar, antes de mais, a vontade indómita do Jorge; depois, o efectivo jeito que tem enquanto encenador; finalmente, o particular e reconhecido gozo que tem em montar algo desta dimensão. Quando se avaliam os meios materiais de que dispôs, mas, em especial, os humanos, não se pode deixar de reconhecer o mérito da gesta.
Coube-me uma série de quadros (a bold no guião) bem como a leitura final. Penso que conseguido, atendendo a que metade das deixas do Francisco Balsinha e do Filipe não foram ditas, ou trocadas!... Quanto ao resultado, o "habitual": o que se conseguiu foi francamente acima das expectativas.
Não esquecendo, claro está, as duas a três semanas de preparação, o ror de esquecimentos dos papéis individuais dos artistas, as inúmeras "buchas" - a maior parte desapropriada e apenas para mascarar a falha do papel individual -,  a constante e clamorosa falta de disciplina individual da maior parte dos intervenientes, a ânsia "consciente" para estar em cima do palco em contraste com a inconsciência das capacidades que, na realidade, não se tem, a extensão do número do "fado" - mas que se compreende em virtude do peso e da "influência" que a disciplina tem -, o incumprimento generalizado de horários, a ligeireza com que se inventam problemas ( a cena das cadeiras no número do fado é ilustrativa), etc., etc.
Insisto: apenas a "vertente terapêutica" que é a grande razão da minha inscrição na Universidade, aliado à amizade que temos vindo a construir com o Jorge, me manteve no projecto.







Séries - Homeland S3


Bela série apesar de, como outras, os argumentistas terem de começar a "inventar"...




domingo, 8 de julho de 2018

Visita - Palácio da Junqueira

 Primeiro (e muito provavelmente, o último...) passeio com os "Peddy+" ao Palácio da Junqueira.
Muito calor, muita caminhada, muita gente, pouco sumo, pouca mais valia, e uns quartos de final do Campeonato do Mundo de futebol perdido.




Reflexão - AG


...
As três principais figuras do Estado subiram a um palco para cantar a “Casinha” dos Xutos e Pontapés, e as figuras que fizeram não se descrevem. Um deputado do PCP foi apanhado nas consultas de um hospital privado, o representante exacto de tudo o que o comunismo combate. A passagem da “selecção” da bola pelo campeonato do sector inspirou as habituais exibições de patriotismo, felizmente moderadas pela eliminação sumária. A dívida pública alcançou novos recordes, justificando os amplos louvores ao dr. Centeno. Muitos inimigos das touradas continuam a ser mais repulsivos do que o repulsivo espectáculo que querem proibir, sendo “proibir” a palavra-chave e o único desígnio dessa gente. O PSD juntou-se ao PS para depositar o dr. Soares no Panteão, isto se os partidos ainda merecerem ser citados separadamente. E houve a frota automóvel de Madonna em Lisboa e a ecologia, alimentada a jato, de Obama no Porto. Tudo aconteceu na meia dúzia de dias em que gozei férias. O país não tem férias, mas goza que se farta.