terça-feira, 28 de maio de 2013

Séries

Recordando e vendo o que não vi na altura. Dexter (s01), 24 (S01), The Tudors (s01 e s02)



sexta-feira, 24 de maio de 2013

Sociedade-reflexão (LBC)

Não percebo como é que se pode ser Membro do Conselho de Estado, supostamente a mais importante instituição consultiva do Estado, e falar em público como alguns falam, em simultâneo.
Se calhar, nada nos Estatutos o impede..


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Música-Jon Anderson and Rick Wakeman


Reflexão-J.A.Saraiva no Sol

Cansados da normalidade - Opinião - Sol

As sociedades humanas estão em permanente mudança. Há uma mudança subterrânea, invisível, e outra visível, que se processa à luz do dia. Os países mudam, os regimes mudam, as cidades mudam, as pessoas mudam, os hábitos mudam.

Entre as mudanças visíveis, há uma muito notória e superficial: a que diz respeito à moda. A moda no vestuário muda permanentemente, para obrigar as pessoas a comprar. Até às últimas décadas do século XX, a moda mudava de cinco em cinco anos, ou de dez em dez. Recordo a revolução das minissaias, que se mantiveram muito tempo in, e as calças à boca-de-sino, que ainda usei na minha juventude e que duraram uns bons anos.

Agora, porém, a mudança é estonteante. Ainda uma moda não foi totalmente assimilada e já está a aparecer outra. Dos shorts curtíssimos nas mulheres, a meio das nádegas, passa-se num ápice para as saias até aos pés; dos modelos de sapatos terminados em bico acentuado passa-se para os arredondados, fazendo lembrar os das campónias de há 30 anos; dos sapatos rasos, tipo sabrinas, passa-se às plataformas que põem mais 10 cm na altura das proprietárias.

O mesmo fenómeno de moda observa-se nas novas tecnologias, ‘obrigando’ os fashion dependentes a trocar permanentemente de smartphone ou de tablet.

O que é preciso é estimular o consumo.

Claro que esta febre consumista entra em choque frontal com o período de crise que estamos a viver. Há um conflito entre a vertigem do consumo e a necessidade de cortar nas despesas. Que talvez seja resolvido pela baixa significativa dos preços e não pela redução abrupta do consumismo. As lojas dos chineses e afins (onde se vendem calças a 3 euros!) têm aqui uma boa oportunidade.

Mas as mudanças que me interessam mais têm a ver com as pessoas e os seus hábitos. Não é só o que vestem – mas também como vestem e como se comportam.

Olhemos para os piercings, por exemplo. Quando era criança, impressionavam-me as imagens de tribos africanas onde os nativos apareciam com os narizes, as orelhas ou os lábios furados com adornos. Essas fotos ficaram-me na memória como símbolos de formas primitivas de civilização.

Ora qual não é o meu espanto quando as vejo surgir de rompante nas ruas das nossas cidades. Quando começo a ver pessoas com argolas no nariz, nas orelhas e na língua, sobretudo os que também as usam nos mamilos, no umbigo e até no sexo!). E com as tatuagens sucedeu o mesmo. Antes, praticamente só se viam tatuagens nos soldados que iam para África, para a guerra colonial – ostentando nos braços frases como «AMOR DE MÃE», ou corações com o nome da mulher ou da namorada.

Mas agora é um ver-se-te-avias. Há pessoas com o corpo literalmente coberto de tatuagens. Há jogadores de futebol em que não se vê um centímetro de pele nos braços. Para muita gente, a nudez deixou de ser nudez. Um homem ou uma mulher despem-se e parecem continuar vestidos, com os corpos cobertos de inscrições. Além de que ficam com um aspecto sujo, mal lavado.

E que dizer dos cabelos? Na geração dos meus pais, os homens usavam meia dúzia de penteados, se tanto: risca ao meio (já rara), risca ao lado e cabelo penteado para trás. Depois havia os carecas, que tentavam disfarçar a calvície puxando os raros cabelos para tapar as zonas despovoadas.

A grande revolução capilar foi feita pelos Beatles – que apareceram com os cabelos compridos, tipo pajens. Os jovens deliraram, e milhões em todo o mundo usaram cabelo ‘à Beatle’. Porém, subitamente, começaram a aparecer pessoas com a cabeça rapada à navalha. Primeiro eram os militantes de extrema-direita, os skin- heads. Mas depois a moda alastrou a todos os quadrantes, com particular adesão na classe os futebolistas. Não sei como fazem para ter aquelas carecas brilhantes e luzidias. Raparão o cabelo a si próprios? Ou irão ao cabeleireiro todos os dias (como alguns cavalheiros antigos que frequentavam diariamente o barbeiro para fazer a barba e arranjar as unhas, seduzindo de caminho as manicuras)?

Depois das carecas rapadas à navalha, apareceram os penteados meticulosamente despenteados, ou seja, cabeças que parecem acabadas de sair do duche. E há ainda os escalpes: parte da cabeça rapada e outra por rapar. E as cristas. Que há muito tempo víamos nos filmes de cowboys e índios – não me passando pela cabeça que ainda haveria de ver pessoas com o cabelo assim passeando tranquilamente pelos centros comerciais.

Há muitos outros hábitos que me parecem aberrantes. A moda dos ténis desapertados ou da fralda da camisa de fora. Antes, era um sinal de aprumo os rapazes terem a camisa dentro das calças. A minha avó dizia-me constantemente, quando eu chegava esbaforido a casa depois de ter passado horas a jogar à bola na rua: «Mete a fralda para dentro». Ter a camisa de fora era sinónimo de desleixo.

Hoje, pelo contrário, usar a camisa fora das calças é um sinal de modernidade. Melhor ainda é vestir um pullover e deixar a camisa a sair por baixo. Em termos lógicos, não faz o mínimo sentido: o lógico seria a camisa entrar nas calças – e depois o pullover cobrir tudo, não deixando entradas de ar. É o mesmo que se faz na construção civil, cobrindo as juntas.

Mas este desleixo calculado não se observa só nos cabelos despenteados ou na fralda de fora – observa-se também na roupa rota. Ou melhor: na roupa que se compra já rota, como se fosse velha. Parece absurdo, mas é verdade: fabricam-se peças de roupa nova – e depois estragam-se deliberadamente na fábrica para parecerem usadas. Já não falo dos cintos apertados muito abaixo da cintura, que obrigam os utilizadores a andar de pernas abertas para as calças não caírem.

O problema é que todos estes fenómenos vão no mesmo sentido. E não se diga, ingenuamente, que são sinais de mudança. Eles revelam uma crise muito profunda, uma civilização decadente. São sinais de cansaço de uma sociedade que atingiu o apogeu e que, já não sendo capaz de evoluir ou de se reinventar, tem de regredir, andar para trás.

Regride para formas primitivas – como as tatuagens ou os piercings.

Regride para o desleixo planeado, como a fralda ostensivamente de fora, os cabelos cuidadosamente despenteados ou a roupa deliberadamente rota.

Regride nos costumes.

A nossa civilização cansou-se da normalidade e há nela uma vertigem de destruição. Que se nota no vestuário, nos hábitos, até na conflitualidade política – que atinge níveis anormais. Nenhuma sociedade pode sobreviver muito tempo com os níveis de conflitualidade política que temos neste momento em muitos países do Ocidente, a começar por Portugal.
Hoje sente-se uma volúpia de derrubar barreiras, quebrar valores, partir tudo. Caminhamos na direcção do caos. A questão está em saber se vamos mais depressa ou mais devagar

terça-feira, 21 de maio de 2013

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sociedade-Reflexão


Joao Marcelino in DN 19.05.2013

Depois da interrupção voluntária da gravidez, do casamento homossexual e de outras leis "progressistas", aí temos a coadoção por casais com o mesmo sexo. Se se aprovar a despenalização das chamadas "drogas leves", na rede de quiosques que o Bloco gostaria que fosse criada, ficaremos mesmo um país fantástico. Falido mas muito moderno. Quem não pensar assim é, obviamente, retrógado, provavelmente um fascista...

Desporto-SCP (Leonardo Jardim)

"O freguês que se segue"...

 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Sociedade-Tempos difíceis...

O mundo que insistimos em (des)construir...
(enviado pelo Diogo)


http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=651580&tm=7&layout=122&visual=61

Séries-Música (Dexter)

A propósito da série Dexter, e da temporada 1 que acabei de ver pela primeira vez, esta canção "Photo álbum" é bem bonita. Aliás, parte significativa das canções, não estará bem alinhada com o leit-motiv da série...

Música-Katie Melua


 

Sociedade-Ciência

Filipe Gradil enviou este pequeno filme de Mark Gee, na Nova Zelândia.
Bonito!

terça-feira, 14 de maio de 2013

Sociedade-canção no espaço (Chris Hadfield)

Música no espaço...
Parece tudo bom: os ambientes, o espaço, a levitação, as naves espaciais, a música, a originalidade da ideia.
Parece mesmo um sonho.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Reflexão - Moi sobre JEM

Várias coisas me empurraram para contactar JEM a propósito do testamento vital.
Desde logo, o facto de ter saído da política, o que constitui um argumento, por si só, eloquente.
Quem frequenta aquele meio, e depois, pelo seu pé - conforme ele me fez questão de referir -, sai, só pode ter argumentos a seu favor. Como ele disse, "só a primeira semana é que custou".
A seguir o facto de ele, e também conforme referiu, gostar imenso do seu trabalho (advocacia).
Curiosa esta afirmação, e tão poucas vezes ouvida da boca dos nossos políticos.
Claro que o episódio da Assembleia da Republica, que o marcou (e o deixou envergonhado perante o pai), não pode passar impune. Contam-se pelos dedos os episódios análogos que se passaram...não me lembro dos outros. Mas independentemente de não ser coreal aquele comportamento no meio da "classe", ele (o comportamento) revela quão genuína e séria, é a sua forma de estar, sem "ginganços", sem posições protocolares pontuais, sem sorrisos hipócritas,
Depois, as sucessivas intervenções nos programas da SIC Notícias, no programa frente a frente do Mário Crespo. Sempre coerente, nunca político, criticando o partido quando era para o fazer. Independentemente de apenas no PSD existir essa tradição (MFLeite, MMendes, ACapucho, JPPereira,etc), o que é facto é que, dos novos, só ele (talvez MFrasquilho) tem distanciamento e independência para falar.
Tudo se confirmou. Talvez me venha a enganar. Mas creio que encontrei um advogado honesto.

Música - Emmy Curl (No moon)


quinta-feira, 9 de maio de 2013

Filmes-Cinema Francês


Cinema francês nas Amoreiras (ganho no newsletter do IFP)
 

Alex Ferguson






(do jornal "i")
Sir Alex Ferguson. Adeus ao United com 71 anos, 38 títulos e uma pastilha elástica | iOnline

É 6 de Novembro de 1986. Alex Ferguson chega a Manchester já com 11 títulos – dez no Aberdeen (entre eles uma Taça das Taças e uma Supertaça Europeia) e um no St. Mirren (campeão da segunda divisão escocesa com um plantel de 19 anos de média de idade). O clube atravessa uma fase negra, ainda à procura da retoma pós-Matt Busby. Desde que a vitória na Taça dos Campeões, em 1968, já passou pela segunda liga e nunca mais foi campeão nacional.
O mundo do futebol vive a ressaca do Mundial do México, marcado pela genialidade de Diego Maradona, pelo título da Argentina e, vá, pelo Saltillo à portuguesa. O Real Madrid sagrara-se bicampeão consecutivo da Taça UEFA, algo inédito na história da competição e entretanto apenas repetido pelo Sevilha (2006 e 2007). O FC Porto ainda está longe da final de Viena, mas para lá caminha. Faltam é as equipas inglesas, banidas das provas europeias em consequência da tragédia de Heysel. Mandzukic e Neuer, jogadores do Bayern que no dia 25 estarão em Wembley para decidir a Liga dos Campeões, têm cinco e sete meses. Messi só nascerá sete meses mais tarde.
É 8 de Maio de 2013. Exactamente um mês após a morte de Margaret Thatcher, o Manchester United anuncia a saída de Ferguson no fim da época. São 26 anos e meio, 9680 dias como treinador dos Red Devils. Enquanto conquista 13 Premier Leagues, cinco Taças de Inglaterra, quatro Taças da Liga, dez Supertaças, duas Ligas dos Campeões, uma Taça das Taças, uma Supertaça Europeia, uma Taça Intercontinental e um Mundial de Clubes, soma apostas com graus de longevidade muito menores.
Neste período, o Sporting tem 39 treinadores, o Benfica 27 e o FC Porto 24 – contando com cromos repetidos. Lá fora, o Atlético Madrid colecciona 51 e o Palermo 48. Pelo Real Madrid passam 24, mais cinco do que pelo Inter. Chelsea e Man. City, maiores rivais de hoje, têm 18 e 14 treinadores. Ferguson vê cair Thatcher, acompanha os mandatos completos de John Major, Tony Blair e Gordon Brown. Quando um jornalista lhe pergunta pela reforma leva quase sempre uma resposta torta. Até ao dia em que a bomba da reforma cai e o mundo fica na dúvida: como será um United sem Sir Alex?
A viagem de descoberta já começou, mas será ainda mais intensa após a saída definitiva do escocês. Este domingo vai estar pela última vez como treinador em Old Trafford, frente ao Swansea; no fim-de-semana seguinte despede-se por completo com a visita ao Swansea – no 1500.o jogo da carreira. Nessa altura já terá um sucessor: David Moyes será anunciado em breve.
Moyes, no Everton desde 2002, enquadra-se na linha de longevidade e estabilidade que o United tem mantido com Ferguson – Mourinho, pelo contrário, é mais um treinador de ciclos curtos (nunca ficou mais de três anos num clube) e com uma postura mais egocêntrica. Além disso, os dois escoceses têm muito em comum, a começar pelas origens: vêm de duas zonas de Glasgow (Govan e Partick) separadas apenas pelo rio Clyde. O pai de David foi projectista no mesmo estaleiro onde trabalhou o pai de Alex e treinou Fergie numa equipa de miúdos.
Moyes era adjunto no Preston North End quando David Beckham foi lá parar por empréstimo, em 1995. E Ferguson foi o seu mentor: um dia o jovem treinador teve uma oferta para orientar uma equipa da Premier League e pediu a opinião de Ferguson, que lhe disse que rejeitasse e esperasse. Moyes seguiu o conselho. Mais tarde saltou para o Everton. Agora vai substituir o homem que admira desde os anos 80, quando era jogador do Celtic e, sentado no banco, observava “a intensidade, a paixão e a energia” de Ferguson no Aberdeen.
 
Reflexão (LBC)
Uma ou outra conclusão:
Ainda há esperança! Ainda há pessoas  (escoceses, coincidentemente... :)) que lutam por ideais, são persistentes, seja por estarem 26 anos à frente da mesma equipa, seja por tentarem recuperar pessoas como o CR7 (26 anos!?!?!?).
Secundarizam valores materiais (o que não se passa com o nosso JMourinho...). Mastigam pastilha elástica,...mas também, ninguém é perfeito...
Achei graça a notícias que davam como candidato ao lugar, o Mourinho. Continua, não sei quem, a querer gozar com a matola...
Ou então a estupidez está de tal modo embrenhada, que é como o material quando está calcinado...

terça-feira, 7 de maio de 2013

Reflexão-Alberto Gonçalves

http://www.sabado.pt/Opiniao/Alberto-Goncalves/Triste-Destino-(1).aspx

 

Reflexão-Alberto Gonçalves


Bola para a frente


Por Alberto Gonçalves 

OS CANAIS noticiosos passaram a noite a transmitir o oposto de uma notícia. Com repórteres nas saídas do Estádio da Luz e na rotunda do Marquês de Pombal, perguntou-se centenas de vezes a adeptos benfiquistas se tinham gostado da vitória do Benfica. A expectativa face às respostas fazia tremer o espectador. Além disso, as respostas possuíam enorme importância em si mesmas: nos dias que correm, não me lembro de nada tão essencial para o futuro colectivo quanto um clube da bola eliminar uns turcos e atingir a final de um torneio europeu. Aliás, houve um inquiridor ou um inquirido que ressalvou exactamente o facto de o triunfo no campo compensar o que sucede fora dele. Isto é, perante a crise, valem-nos as alegrias do futebol.

É um raciocínio possível. E, principalmente, uma solução viável. Em lugar de tentarmos, pelos vistos em vão, controlar o défice, estancar o desemprego e, em suma, salvar a pátria, basta que o Estado invista tudo na produção de equipas imbatíveis, capazes de monopolizar as conquistas de torneios internacionais e manter uma população falida sob euforia permanente. Afinal, que interessa o T2 por pagar se o emblema do nosso coração só nos dá felicidade? E que interessariam o aumento de impostos, a redução dos subsídios e o carácter irreformável da máquina pública se o Benfica e o Porto e o Sporting e o Braga e o Sacavenense humilhassem adversários estrangeiros semana sim, semana não? 

Quando se diz que o povo não aguenta mais sacrifícios, subestima-se o povo. Após o desafio com o Fenerbahçe (?), um cartaz empunhado por devotos rezava: "Benfica, se jogasses no céu morreria para te ver". Sacrifícios? Ai aguenta, aguenta, incluindo o último. E o penúltimo, que é ouvir o treinador dos populares "encarnados", hoje elevado a alturas celestiais, proferir a já imortal frase: "Fomos uma equipa que éramos melhores." Portugal também foi um país que éramos fantásticos. Foi. Éramos. A exactidão linguística é, como a bola, fundamental. 

Coisas em extinção - o cinema Império

 
 

Reflexão-Séries Inglesas


ALGUMAS SÉRIES INGLESAS E O "MAIOR PASSATEMPO NACIONAL"

É vulgar, nos dias que vivemos, e pelas razões sobeja e commumente conhecidas, criticar o nosso país. Isto na continuidade, claro, do que tem sido o "maior passatempo nacional" através dos tempos.
Seja pelos governantes que (não?) temos, pela triste falta de civismo evidenciada no dia a dia, pela aculturação caracterizada pelo excesso de novelas, talk-shows, reality-shows, etc., pelos desencantos do desporto nacional, sobretudo no que à selecção nacional de futebol e/ou jogos Olímpicos diz respeito, tudo é motivo para nos lamentarmos da gente que temos, dos políticos que temos, e de tudo o resto que não temos, mas que alguns (man)têm a mania que temos.
A maior parte das vezes em que se critica, faz-se sem se provar, sem fundamentação, apenas naquele exercício livre enquanto "maior passatempo nacional"; o "desancanço", o "desbocanço", enfim, o "BA-BÁ", leia-se o "Bota-abaixismo básico e altruístico".
Ora, sendo um adepto ferrenho daquele passatempo, faço-o habitualmente, mas com uma diferença de fundo: é que encontro sempre, mas sempre!, motivo para o fazer.

Vem este intróito na sequência de mais uma incursão internética por "terras de sua majestade", Escócia em particular.
Há umas semanas, descobri, nas minhas deambulações pela net/ torrentz, algumas séries inglesas que me deixaram, uma vez mais, agarrado; ao sofá pela qualidade, e ao coração pelo lamento de não termos no panorama cultural nacional, algo parecido.
O pormenor posto nos filmes, o carinho com que se defende a "sua terra", o entusiasmo que está por detrás de qualquer pequena (grande!) actividade que se faça na terra, mas sobretudo a tradição, o orgulho e o enlevo com que contam a sua história, sem "interesseirismos" de qualquer espécie, são alguns dos predicados que encontrei fosse na "Grand Tours of Scotland", no "Making Scotland Landscape", ou no "Mountains of Scotland"
Naquelas séries, é caso para dizer que "todo o cuidado é ...muito".
E porquê?
Para já, pela existência dos filmes em si. E, claro está, mas por oposição, pela inexistência, no caso nacional...

Tudo começou, no meu caso, há uns anos, com a série "Coast", onde, e tal como o nome sugere, se conta a história da costa das Ilhas Britânicas, em toda a sua real, selvagem e diversificada beleza; continuou, tempos depois, com "Great British Railway Journeys", na qual, de comboio, e com a apresentação e voz do ex-membro do governo de Margaret Tatcher, Michael Portillo, se conhecem meandros diversos e realidades únicas da Inglaterra; mais recentemente com "A picture of Britain", onde David Dimbleby nos dá a conhecer, a partir de um conjunto fabuloso de paisagens, os principais pintores das Ilhas.
 





 
É agora a vez destas séries, igualmente da BBC, com a qualidade que nos habituou ao longo de todos estes anos.

E por cá?
Pois, a resposta é: todos bem. Quanto a séries deste cariz, não me lembro.
Quando penso que nunca vi, na nossa filmografia - excepção ao professor José Hermano Saraiva, mas num âmbito restrito da História com uma ou outra divagação noutra área-, qualquer reportagem de âmbito etnográfico semelhante a qualquer uma das que tenho visto relativamente às Ilhas Britânicas, sou obrigado, uma vez mais, a dar razão àqueles que muitas vezes infundadamente, afundam este cantinho.
Por detrás de todas as razões que possam ser avançadas, há aquela que para mim, é a "mãe-razão"; a cultura, ou "acultura", como se queira.

Cá vamos, aliás, cá continuamos...cantando e rindo...

Mini-Férias (favada) Aveiro

Entre 25 de Abril, data da favada, e 28.



 Fotos do mosaico de Moínhos, de pormenores da estação, de casas da costa, do museu e do mosteiro de Sta. Joana

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Mini-Férias V.N.Milfontes


 

 
Entre 21 e 25 de Março de 2013 em V.N.Milfontes, barragem de St.Clara, Parque das Àguas, Praia das Furnas e almoços na Tasca do Celso, e em Boavista dos Pinheiros (Tasca do Bernardo)