quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Reflexao-LBC

Uma das modas que invadiu a nossa sociedade, é esta de se mostrar conhecedor a experimentar vinho. É vê-los a cheirar, a agitar o copo, a vê-lo à transparência, e a bochechar, claro. Esta capa do "The New Yorker, glosa exactamente com isso, ainda que extrapole para o mundo da cerveja. Mais dia menos dia, devido às variedades existentes, e por razoes análogas, irá acontecer o mesmo. Vou gozar o espectáculo!...

Chapeau para o New Yorker!

 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Argélia-Regresso


 Que saudades que já tinha de estar na praia com um tempo outonal e com vento a valer, de ver umas árvores genuínas, pintadas das cores do Outono, de um Porto Brandão à noite, visto de um barco, e de um peixinho que há "muuuito" tempo não comia...


domingo, 26 de outubro de 2014

Cinema-As Horas


Reflexao-LBC


Não sei se temos remédio?
Creio, aliás, estou firmemente convicto que não.
Podemos desculpar-nos com a crise mundial, ou com a alemã, com os mercados ou com outra razão qualquer.
Podemos encontrar várias outras justificações para estarmos como estamos. Mas chegados aqui, creio ser evidente, sermos nós que acartamos a maioria da responsabilidade.
Depois de Sócrates, veio este governo de PPCoelho que me deu alguma esperança quando, no seu seio, trazia personalidades como Nuno Crato, Paulo Macedo, e dois outros ministros independentes que acabaram por sair a meio do mandato, Alvaro S. Pereira e V. Crespo. Em vão. Tudo se esfumou, uma vez mais!
Entretanto, e qual D. Sebastião, aparece Antonio Costa. E eis senão quando, feitas as últimas sondagens, aparece com percentagens próximas da maioria. O homem, com mensagens vazias, passou a ser idolatrado, apesar de não ser difícil, polarizando todo o descontentamento, e sucedendo a quem sucedeu...
Mas esta gente é toda doida ou inconsciente? Tenho a certeza de que, para a maioria, se trata apenas ou de mais um "Euromilhões" em que há que apostar para tentar, ou de uma "casa dos segredos", em que há que espreitar para ver o que dá.
Não, não há remédio! Nem para nós que vegetamos neste lamaçal, nem para a memória que nos está sempre a atraiçoar, nem para esta vulgaridade destes políticos, para a qual já não há pachorra.
Merecemos aquilo que temos.

Frederico Valsassina
Ontem, 23.10.2014, realizou-se no Colégio Valsassina, uma cerimónia de homenagem ao Frederico, com o descerramento de uma escultura, a propósito de várias efemérides, desde os sessenta anos em que começou a lecionar Matemática no colégio.
Confesso que senti, uma vez mais, uma grande nostalgia por não ter feito parte integrante deste verdadeiro projecto educativo. O ano que lá dei aulas de Matemática aos 5o e 7o anos, associado aos sucessivos anos em que tenho feito parte do núcleo de veteranos de volei do Valsassina, culminado com o desencanto que foram estes anos dedicados à Engenharia e às obras, deixam-me desalentado.
Alimento sempre o semi-sonho de poder ter abraçado o projecto de professor de Matemática no Colégio Valsassina, digo-o agora sem pejo, e consciente do que fazer parte daquele projecto poderia representar. Iso claro, com o voleibol como fundo de cartaz, ou seja, professor de Matemática e treinador de voleibol, um pouco na linha do que o José Magalhães fez ao longo da sua vida.
O Frederico, e de seguida o Joao, souberam, sem dúvida, dar um cunho pessoal, único, a um projecto educativo que não tem, parece-me, rival.
Sei que sou parcial nesta apreciação. Provavelmente os escolhos seriam de outra natureza, caso abraçasse aquela carreira. Mas não deixo de olhar para trás, e lamentar não ter seguido aquela outra opção.
Mas ao fim e ao cabo, tantas outras opções que havia...

21.10.2014
O Porto recebe o Athletic Bilbau e o Sporting joga na Alemanha com o Schalke 04
Nunca fui de paixões assolapadas, no que ao Futebol diz respeito.
Descobri-o quando era sócio do Sporting, com quotas pagas pelo meu pai. Desisti, por opção minha, e com grande tristeza do meu pai!, quando descobri que não fazia parte daquela matula / fauna tonta e desregulada que me rodeava em todos os jogos a que assisti do Sporting, enquanto fui sócio.
E por isso, e apesar de simpatizar com o Sporting e preferir que ele ganhe ao Benfica e ao Porto, mas não a clubes mais fracos como a Académica ou o Belenenses, não posso deixar de tirar chapéu ao que um clube como o Athletic de Bilbau tem feito. Com prata única e exclusivamente da casa, sem querer jogadores de fora, privilegiando a formação.
É isto há anos. É obra. Apesar de tudo ter um fim.
Que o digam outros clubes que adoptaram este princípio enquanto puderam.
Luiz Boavida Carvalho

sábado, 18 de outubro de 2014

Reflexão-LBC sobre o futebol

FUTEBOL (perguntas ideia-otas)
Porque é que os guarda redes não colocam, sempre que podem, a bola em jogo, mas à mão, controlada?
Porque é que os jogadores não se desmarcam habitualmente nas trocas de bolas a meio campo?
Porque é que só ultimamente, ao fim de tantas dezenas de anos, é que se está a instituir a filosofia de manutenção da posse de bola o maior tempo possível?
Porque é que os defesas não atrasam a bola para os guarda redes, mas sem ser na direcção da baliza?
Porque é que autorizam jogadores a jogar com máscaras de protecção?
Porque é que não ensinam aos guarda redes de futebol a sair-se a jogadores adversários isolados, mas com a técnica individual do guarda redes de andebol, devidamente adaptada, tapando a zona inferior junto ao relvado?
Porque é que nos livres directos, os jogadores da barreira não se coordenam, e saltam todos ao mesmo tempo?
Porque é que há jogadores que, sem ninguém a incomodá-los, marcam um pênalti ao lado, um canto directamente para fora, e um livre directo para fora?
Porque é que os guarda redes, na altura dos pênaltis, avançam para a bola e saem da linha de baliza, sem que o árbitro os penalize, se isso é contrário às regras?
Porque é que nas substituições, uns jogadores saem a correr outros não, conforme o interesse? Porque é que não saem na linha (lateral ou final) de que estiverem mais perto?
Porque é que nas aglomerações dentro da área, todos se agarram, e umas vezes o árbitro interrompe o jogo, outras não?
Porque é que a um jogador que atira a bola para longe para queimar tempo, lhe é mostrado um cartão amarelo, e a outro que entra a matar a um adversário, lhe é mostrado o mesmo amarelo?
Porque é não diminuem o número de jogadores para 9, e aumentam as substituições para 5, para o espectáculo melhorar?
Porque é que, contrariamente ao andebol, ao basket, ao râguebi, ao hóquei em patins, ou seja, ao contrário da maior parte das modalidades colectivas, se insiste num modelo defensivo no futebol? É estupidez de quem manda que vê o modelo subsistir, ou de quem assiste, embrulhado num "espectáculo de massas"?
 

Cartoon-O Vaticano e a discussão sobre os gays

 

 

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Argélia-últimos dias


Argélia-o regresso

1-“Peço desculpa”…deste interregno.
Sinto-me, por vezes, um eremita nos tempos que correm. Por tudo e mais alguma coisa. Mas neste caso específico, olho com o queixo redobradamente caído para a tv, e pasmo.
Sinto-me verdadeiramente à parte, sem perceber o que passa pelas cabeças de certas figuras públicas que, em vez de terem tino na língua e contenção no pensamento, se devem sentir obrigados a vomitar, ou aquilo que está na moda, ou a primeira coisa que lhes passa pela mente.
Depois dos Ministros da Educação e da Justiça se terem desculpado, chegou a vez dos nossos “novos” selecionáveis Tiago e Ricardo Carvalho, pedirem desculpa por atitudes do passado.
E a malta, desculpabiliza-os.
Bem, vamos ver se isto não alastra aos outros políticos, mas sobretudo, se não chega às prisões…
2-Vou partir da Argélia com o sentido do dever, uma vez mais, cumprido. Mas também com a certeza da origem das razões que poderão estar na origem de tanto ódio e inveja aos ocidentais. Depois de seis meses aqui, é possível adivinhar o que perpassa pelas mentes de quem vive desta maneira e neste grande canto do mundo. Quando se diz que a Argélia é auto-sustentável, ou não deve dinheiro a ninguém, como é voz corrente no povo com quem lidei, não se enxerga o alcance desses slogans, feitos pelos políticos para taparem o muito sol, com a pouca peneira.
As condições de vida da maior parte da população são francamente degradantes. São felizes? Claro que sim. E tal como com os nossos antepassados de há quinhentos anos, com o beneplácito da religião. É esta a grande razão que está na origem deste adormecimento generalizado, e de esta acomodação às fatalidades da vida.
Quando se vive diariamente a comer pão com azeitonas e omoletes com as mãos, numa barafunda de trânsito asselvajado onde nas filas se chega a subir para o passeio para passar à frente dos outros, nas bichas desordeiras dos supermercados, numa sociedade onde é normal as crianças guincharem em sítios públicos, onde vi mulheres a serem esbofeteadas ao ar livre, nas sucessivas festas com foguetes e buzinadas seja por causa do futebol ou por outra razão que não descortinei, quando se prega a religião pelas 4 da manhã, quando se aceita a hierarquia pelo medo, sem contestação, quando o lixo é a paisagem pública por excelência, esta é sem dúvida uma sociedade condenada.
Claro que, depois, tudo se agudiza quando confrontados com a realidade da vida ocidental, e com a qualidade de vida que se visualiza em qualquer documentário ou anúncio.

Séries-My name is Earl (S01)


A sociedade norte-americana, uma vez mais, brilhantemente apanhada, mas ao mesmo tempo, com uma história original. E com alguns gags bem sacados.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Reflexão-Blog "Rerum Natura"


Recursos digitais abertos, mentes fechadas
Reproduzimos, abaixo, o comentário de um leitor. Sendo polémico, obriga a pensar.
Recentemente, no concurso de TV “Quem quer ser milionário?”, foi efetuada uma pergunta do género “Em que década do séc XX se deu a grande fome na Ucrânia, conhecida por Holodomor?” (Hipóteses de resposta – 30, 40, 50, 60). O concorrente decidiu utilizar a ajuda telefónica. Quando estava a meio da leitura da pergunta ao telefone, a sua “ajuda” pede-lhe para ler mais devagar (certamente para poder digitar no google palavra por palavra, que é o que todos fazem hoje em dia, sem pensar em mais nada). O concorrente lá foi lendo, palavra por palavra, mas é óbvio que, quando se acabou o tempo limite (30s), nem sequer tinha acabado de ler toda a pergunta!..
O que mostra este exemplo? Várias coisas:
1 - Mostra que o concorrente não era muito versado em história recente (embora, em função da questão em causa, isso pudesse não ser considerado particularmente grave);
2 - Mostra que a “ajuda” padecia da mesma condição do concorrente; (a partir de agora é mais grave);
3 - Mostra que a “ajuda” era analfabeta funcional, pois não era capaz de reproduzir em escrita uma frase completa que tinha acabado de ouvir, necessitando que lha ditassem palavra por palavra!;
4 - Mostra que a “ajuda” não sabia fazer pesquisas na net, dado que, em vez de escrever frases completas, devia procurar por palavras o mais especificas possíveis (neste caso concreto, a palavra “Holodomor” dar-lhe-ia de imediato a chave para o que procurava…mas seria um problema – teria de se ditar a palavra letra por letra!…);
5 - Mostra que a “ajuda” deposita a responsabilidade pela supressão da sua ignorância numa tecnologia que nem sequer domina, o que é natural: Se não se esforçou para eliminar a primeira, é natural que não se esforce para dominar a segunda;
6 - Mostra que a “ajuda”, ao contrário de Sócrates (do original), nem sabe que nada sabe…
O concorrente acabou por escolher a hipótese “60” (ainda por cima) e perdeu…
Outro exemplo recente, no mesmo concurso, foi a pergunta “Em que estado americano se localiza a cidade de Corpus Christi?” Como explicar em 30s à ajuda telefónica como se escreve “Corpus Christi”? O que é “latim”?! O que é “Corpo”?! O que é “Cristo”?!...
Enfim, todo um mundo por descobrir, mas a Comissária Europeia diz que não há problema porque existe toda uma “aprendizagem ao longo da vida”…esperemos que a vida seja longa, porque o atraso é muito!
Recursos digitais abertos – mentes cada vez mais fechadas!
Dervich
(In blog Rerum Natura)

sábado, 4 de outubro de 2014

Argélia-passeios

02 e 03 de Outubro - Parabólicas, livrarias célebres fechadas, doces no jardim, mais um gato simpático e uma vista do apartamento





Séries-Under the Dome (S01) e S02...

Apesar de ser abençoada por Steven Spielberg e Stephen King (o autor do livro que dá vida a esta série) na produção, creio que ela fica aquém do que se pretendia. Depois de ter acabado de ver a segunda série do Copper,e estando a ver a terceira do Longmire, era difícil a esta série de ficção científica (?) ter possibilidade de não ser menorizada.

Entretanto, fiz o download da segunda temporada, vi 1minuto do primeiro episódio, e desisiti. Depois de Lost, em que vi apenas sete episódios da primeira temporada, e que me lembre, esta é a segunda série que desisto de seguir. É mazita!

Séries-Longmire S02



 
 



Reflexão-LBC

 

O PS renovado do novo líder António Costa...

 

Reflexão-vetvals



Isto não se faz! Em francês, idioma que eu domino bem: ça ne se faz pá!
Vem um gajo desterrado para aqui, e fazem-lhe isto na primeira apanha! Franchement!
Socorro-me de uma figura que conhecem bem, para me insurgir contra esta manifesta habilidade fotográfica que me apanhou completamente exprevenido! Estou excomsulado, aglucosado de emoções, extranngalhavado de angústia, creio mesmo que estou a ficar fisiológicamente afectado e já não digo cioso com coiso!
A partir de hoje, doravante é pró fituro, a carteira fica sempre no coche!!

PS-um abraço sincero de amizade para todos :)

Luiz Boavida Carvalho

No dia 10/09/2014, às 10:17, "Jorge Infante" <jinfante@fmh.ulisboa.pt> escreveu:

Espero que tenham todos dormido bem, depois da grande emoção do retorno às lides e do esforço ontem desenvolvido.
Não há fotos do jogo, porque como são todos jogadores de alto nível, os direitos de imagem que constam dos seus contratos não permite!
Mas conseguimos algumas do trabalho físico e uma de conjunto...
Luizinho... podes roer-te um bocadinho!...
Abraços,
JI
 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Argélia- foto da grua

Foi preciso ir à Argélia, e uma vida inteira, para me tirarem uma foto em cima de uma grua.
Foi numa das minhas visitas, a última para a elaboração do nosso relatório mensal, em que tiro as fotos do fim do mês, e em que subi, pela última vez à grua, que o Hammadi Ali, engenheiro civil da equipa, e que fazia a sua ronda pela obra, me tirou esta foto, a meu pedido.
Está certo! From Argélia, without love of course!