segunda-feira, 21 de maio de 2012

Reflexão-Desporto - Futebol


FINAL DA LIGA DOS CAMPEÕES



Tenho a consciéncia de que não percebo de futebol, aquilo que devia perceber para, tal como a maioria, opinar da forma como opina.

Mas tenho igualmente a consciéncia que tenho a razoabilidade, o passado desportivo e o espírito de observação mínimos, para, tal como uma minoria, opinar sobre o mesmo assunto.

Ontem (19maio), o Bayern de Munique perdeu para o Chelsea, a Liga dos Campeôes. Depois de ter passado praticamente o jogo todo à procura da vitória, depois de ter estado em vantagem (com alguma sorte...), depois de ter desperdiçado uma grande penalidade (Robben!, Robben!!), depois de ter visto, no único canto marcado pelo Chelsea, o Drogba a marcar o golo pelo buraco da agulha, depois de ter estado, uma vez mais, em vantagem nas grandes penalidades, e depois de Schweinsteiger ter oferecido a bola no último pénalti da série, depois disto tudo dizia, Drogba, e pela segunda vez no mesmo jogo (!...), decide-o a favor de quem, na minha pobre opinião, não merecia ganhar.

Sei que aprecio muito mais a forma correcta e séria que a equipa alemã põe no jogo ( com uma ou outra excepção individual como Ribéry, claro está...), do que a equipa inglesa, cheia de "foreigners" e de "truques".

Por isso, às vezes, dá a sensação de que aqueles adagios sobre quem trabalha mais, não têm cabimento nem retorno, no dia-a-dia.

E isso, nesta sociedade que lenta e paulatinamente desconstruímos,  é tremendamente injusto..

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