A Assembleia Geral do SCP, convocada pelo Presidente para lhe confirmar o mandato, foi, uma vez mais, motivo de controvérsia. Os sócios deram-lhe o que pediu. E ele exigiu, entre outros, e perante a admiração geral - género "embuçado"...-, o abandono dos programas desportivos por parte dos comentadores afectos ao clube, os sócios não comprarem jornais desportivos e ouvirem apenas os canais do clube, etc.
Nada que me surpreenda já que, no meu caso, não compro jornais desportivos, não leio nem vejo o canal CM e apenas vejo um programa com um interveniente (Rui Santos) na SIC Notícias.
Não sei o que o moveu, se o sucesso do resultado da Assembleia com o consequente enebriamento, se a lenta sedimentação daquele tique de ditador que intermitentemente exibe, se outro qualquer coelho que ele sempre sabe retirar da cartola nestas alturas. Parece-me mais uma fuga para a frente perante o descalabro que se avizinha, a todo o momento, com a equipa de futebol. E isto apesar dos resultados positivos. Estes sucedem-se sugerindo, no entanto, um cenário característico de "pré rotura" com aqueles indicadores típicos, seja o aparecimento de fendilhação (lesões) ou alargamento da existente (dificuldade crescente nos resultados), os "estalos" da plastificação de ligações (contestar a arbitragem, as oposições, os adversário, etc.
A continuação nas quatro frentes (pessoalmente apenas dou importância à participação no Campeonato Nacional e na Europa) é um fardo muito pesado, impossível de sustentar e, mais tarde ou mais cedo, posto a nu. Nessa altura, com a confiança expressa de perto de 90% dos sócios, tudo poderá acontecer, sendo o mais provável, e como é hábito, o despedimento do treinador.
Não vejo outra saída.
Entretanto extingue-se o Conselho Leonino - mesmo que a sua existência seja passível de ser contestada -, queimam-se alternativas sérias (Rogério Alves?), "institui-se" o disparate, (des)orientam-se os sócios.
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