quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Reflexão - LBC (almoço tropa)

Hoje (06.dez.2018) almocei no Café Camping, vulgo "Madalena", com os meus amigos António Laires e António Oliveira. Há oito dias tinha-o feito com o Rui Lourenço Maria. Por razões imponderáveis( doença do sogro e urgência hospitalar), tanto o Laires como o Oliveira tinham faltado, impossibilitando o conjunto. Desta vez lá estivemos. Confesso que são estes momentos que me fazem estar bem comigo mesmo. Saber que há pessoas em quem ainda se pode acreditar pelo que foram e são, e com quem se está bem a conversar "sem fantasmas, agoiros e interesses".
Guardo este relacionamento desde 1977 (o Laires) e 1982 (Oliveira e o Rui). O primeiro pelo parque da GNR na Caparica (ah!, aquela história que tu insistes em contar com a Lurdes...), os outros pela minha passagem pela Serra da Carregueira em agosto e setembro de 1982 no Serviço Militar Obrigatório.
Apesar de apenas nos reunirmos uma vez por ano, e tal como outras tertúlias que insisto em preservar, é manifesto o gosto em estarmos juntos e partilharmos memórias antigas e ressentimentos actuais....
Todos eles seguiram a carreira militar, no caso em apreço, a GNR e alcançaram o posto de coronel, cada um à sua maneira. Eu entendi que devia manter esta ligação por aquela sensação que mantive do relacionamento com eles na altura e nos anos que se seguiram quando almocei, intermitentemente, ou com o Laires no Cabeço de Bola ou no Carmo, com o Oliveira em Setúbal ou no Rato, e com o Rui na brigada em Carcavelos ou na Brigada Fiscal em Alcântara.
É, realmente, um sossego estar com gente de bem em são convívio, sem outro interesse que não aquele de estar ali - com aqueles. É isto a amizade; sem truques, sem esquemas, sem interesses que não sejam os de estar honestamente,...ali.

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