quarta-feira, 5 de junho de 2019

Reflexão LBC - Final da Liga dos Campeões

E a final da Liga dos Campeões aconteceu. Antiga " Taça dos Clubes Campeões Europeus", desta vez opôs as equipas inglesas do Liverpool e do Tottenham.

Vi em diferido, já depois de saber o resultado. Quando iniciei o visionamento, passei por cima de toda a tralha, vulgo "espectáculo" (...),  que hoje em dia enche estas reportagens, sem trazer qualquer valor acrescido ao objecto principal: o jogo!

Mas não pude deixar de parar, por receio de passar o início do jogo, no momento em que todos dão, pela enésima vez (!) , palmadinhas (nas costas, nas mãos, no pescoço, etc...) nos colegas de equipa e nos adversários, palmadinhas nos treinadores, nos massagistas, nos vices, nos árbitros, etc. Cada vez mais, a fase que antecede os jogos de qualquer modalidade, se parece com uma parada gay! Aqui compreendo perfeitamente o ritual. Ali, sinceramente, acho um absurdo!

Fiquei igualmente admirado pelo minuto de silêncio em memória do "Reyes" que, para além de ser castelhano, não me pareceu ter jogado em qualquer dos dois contendores que ali se iam degladiar. Que critério será seguido para estas homenagens? O da idade? A razão da morte? O parecer mal não se fazer?? O ser há pouco tempo?

Seguiu-se a habitual palhaçada de bater palmas durante o minuto de silêncio. Mas o que é facto é que também não se pode exigir muito mais a quem frequenta aqueles palcos. A turba faz; logo, eu - que sou apenas mais um palhaço -, também faço...

E depois houve o jogo. Um jogo que, longe de ser fantástico e com apenas dois golos, deixa que a pessoa se sinta satisfeita por ainda haver quem pratique este futebol físico, empenhado, leal, sério, sem eleger a violência, o cinismo e a trapacice como protagonistas principais, num ritmo que até cansa quem está de fora.
É por isso que enquanto ali me canso e me dou por satisfeito, por cá, não me canso! Aliás, não vejo!!

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