(LBC)
De hoje a um mês reiniciamos os treinos.
Em 2023 - e aqui fica a novidade para quem não conhece -, este núcleo festejará os seus cinquenta anos.
Mesmo considerando os últimos dois anos em que, pelas razões conhecidas, estivemos impedidos de jogar voleibol, é uma data única e que diz muito de quem soube chegar até aqui, bem como do relacionamento que soubemos inventar e manter.
A alguns dos meus amigos que há umas dezenas de anos insistem em consolidar uma amizade única naquele ginásio, creio, desencadeará um sentimento análogo.
Não conheço outro núcleo assim. E tenho outras tertúlias, de outros períodos da minha vida.
Esta nossa, no entanto, tem um lugar especial. Porque ela interferiu não só no campo pessoal, como também no profissional. E o convívio único com elementos de gerações anteriores do voleibol do IST, foi determinante. E por aqui me fico...
Assim, à pala do voleibol, criámos, mantivemos e consolidámos uma forma especial de estar. Por causa do Óscar Carvalho (director do Liceu Luís António Verney, no primeiro ginásio em que, formalmente, se treinou a primeira vez), do Frederico, do Álvaro, e de todos nós.
Não sei se é a isto que também se chama amizade, mas se o é, soa e sabe bem.
Porque - e como - chegámos aqui, deixo à vossa consideração. Lembrem-se, simplesmente, quão único é este relacionamento que temos sabido manter.
Para mim, o voleibol ( e o futebol!...) não são motivo para perder o trambelho e a compostura. São apenas jogos e um par de momentos que servem, isso sim, de justificação para (con)viver com os meus amigos.
Somos gente civilizada, sensata (mesmo os do “outro” clube...:) e, por isso, sabemos comportar-nos e dosear o entusiasmo, ou a revolta que, noutros palcos, se apodera dos menos afortunados de espírito.
Mas como somos cada vez menos novos e como virão todos cheios de vontade de jogar e partir o ginásio, “controlem-se”. Please. Já somos poucos...
Abracinho
z
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