De quando em quando, somos confrontados com noticias como esta: "A inspecção foi suspensa..."
Imagino se não fosse...
Não sei que diga? Os suecos estão a exercer represálias? Sobre quê?; as não conformidade detectadas são mentira?; A entidade que validou a conformidade do navio, não viu nenhum dos defeitos que aqui se assinalam?; e antes, ninguém detectou o que quer que fosse?
Paquete Funchal retido na Suécia com "sérias deficiências" de segurança
foto Steven Governo/Global Imagens
As deficiências foram detetadas numa inspeção de rotina que decorreu terça-feira no porto de Gotenburgo, onde o navio está parado, depois de uma viagem de 12 dias no Cabo Norte. "Encontrámos sérias deficiências no navio. Havia tanta coisa que decidimos cancelar a inspeção", disse, a um jornal sueco, Mårten Dahl, inspetor principal da Agência de Transporte Marítimo.
Os inspetores encontraram "dezenas de defeitos técnicos no navio", que incluem problemas com equipamentos salva-vidas que não estão aprovados, portas estanques que não fecham devidamente, problemas com fogo e conhecimentos de segurança inadequados por parte da tripulação.
A inspeção foi suspensa até que os problemas fossem resolvidos, tendo de decorrer nova inspeção para que a continuação da viagem seja autorizada. A bordo do paquete estariam cerca de 400 passageiros, cerca de 150 terão já optado por deixar o navio, visto que não há qualquer indicação de quando é que a viagem (inicialmente de sete dias) poderá ser retomada e o regresso ao porto tinha de ocorrer segunda-feira.
"Eles estão a tentar reparar o problema. É possível que consigam recuperar tudo hoje mas depois é preciso haver nova inspeção e isso demora um pouco mais. Não tenho nenhuma ideia ou informação de quanto tempo é que isso poderá demorar", disse, na quarta-feira à tarde, Johan Helmer, representante da empresa em Gotenburgo. Mas esta quinta-feira o navio continuava atracado no porto.
Os passageiros não se aperceberam de imediato do que se estava a passar e alguns alguns ainda chegaram a pernoitar no navio. Mas muitos acabaram por decidir abandonar a viagem, estando a ser ressarcidos do valor, que pode variar entre 1020 euros por um "deck" interior e 2900 euros por uma suite.
Luiz Boavida Carvalho
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