sexta-feira, 26 de maio de 2017

Reflexão - LBC

Os últimos grandes temas da actualidade:
- os afectos do Marcelo;
-a vitória no Festival da Canção;
- o reconhecimento do consolidadíssimo sistema bancário que possuímos (CGD);
- um grupo da "geração mais bem preparada de sempre" invadiu Torremolinos e partiu tudo à sua    passagem;
- No futebol, há um ou outro que diz asneiras, um grupo restrito que bate nos árbitros,  meia dúzia de fadistas que louvam terceiros com canções de "intervenção", um ou outro maluco que passa o jogo a insultar. Ah, e também se joga futebol, claro!
- O aero-busto de um (Ronaldo) e o bom porto do mesmo. Tudo na Madeira;
- os copos e as mulheres de um holandês;
- A Ordem dos Engenheiros  organiza um debate (pago) sobre "A essência do vazio do nosso umbigo";
- 300 novos comentadores, 280 de futebol,  terminaram a sua formação na Universidade Superior.


Os últimos pequenos temas da actualidade:
- Numa terra do extremo oriente que dá pelo nome de Coreia do Norte, uma família de malucos à frente do "Governo",  toma conta de tudo e de todos;
-A Europa tem um furo e ora guina para um lado, ora para o outro;
-Erdogan na Turquia, Putin na Russia, Trump nos USA, Chavez na Venezuela, Kim-Jong-Un na Coreia do Norte, Dilma (entretanto deposta!) no Brasil, Le Pen em França, e uma dúzia de outros desequilibrados  em África, ilustram o que de pior nós podemos trazer à Humanidade;

Simon Templar (Francisco José Viegas)

Roger Moore (1927-2017) sabia que era “apenas Roger Moore” – isso não o incomodava. Ou seja, sabia que ia passar à história do cinema como Simon Templar (‘O Santo’) ou como James Bond, os dois personagens que interpretou com humor e desprendimento. Era “o inglesinho elegante” em quem o ‘smoking’ branco assentava bem, que sabia levantar a sobrancelha direita nos momentos certos, e que fingia – adoravelmente – correr risco de vida ao lado de Britt Ekland, Barbara Bach, Lois Chiles, Maud Adams ou Grace Jones, atrizes de quem hoje poucos se lembram (são sete filmes como Bond). O seu génio está todo em Simon Templar, ‘o Santo’, com a sua roupa e penteado imaculados, além de cenas mirabolantes mas de reduzida ação. Hoje, quando vemos os filmes de 007 com Moore, recuamos mais do que um século; aquela sofisticação vem tocar-nos de leve, e rimo-nos: quase tudo é graciosamente obsoleto, até o sentido de humor, o donjuanismo com aquela banda sonora (Carly Simon, Duran Duran, Sirley Bassey ou Sheena Easton, lembram-se?). Roger Moore era mestre numa grande escola de cavalheiros.



quinta-feira, 25 de maio de 2017

Música - Côro da Ordem Engenheiros

Em 13.05.2017 o Côro actuou em Albufeira, no Auditório da Câmara Municipal, no âmbito do Dia Regional do Engenheiro.




















Reflexão - LBC

(Estamos assim a modos que em saldos. Visitem o LNEC que já foi uma reputada Instituição. E vejam os ensaios de metrologia que, de acordo com os padrões que actualmente gerem a nossa sociedade civil, são os que podem proporcionar mais show-off  - LBC)

Ex.mo(a) Senhor(a),

No próximo dia 6 de junho de 2017 será realizada a 2ª edição do “Open Day dos Laboratórios do LNEC” com o tema “Contribuição dos laboratórios para a confiança na construção”, onde haverá um Workshop de manhã, no Centro de Congressos do LNEC, e a possibilidade de visitar diferentes unidades laboratoriais do LNEC durante a tarde, entre outros eventos associados.

Considerando o interesse desta iniciativa, convidam-se todos os interessados a participarem nas atividades de divulgação da experiência e do conhecimento do LNEC.
A inscrição é gratuita e as visitas são limitadas a quinze pessoas por percurso.
Com os melhores cumprimentos,

O Secretariado

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Reflexão - Andebol e Rugby (LBC)

No canal 9 da NOS, vejo, com regularidade e interesse maior, os dois programas sobre os campeões europeus de andebol e o mundo do rugby. Um, aliás, dois oásis no panorama do futebol, perdão, do desporto que passa nos diversos canais.


terça-feira, 16 de maio de 2017

Reflexão - João Lopes (DN)

A Europa Virtual

No tempo das chamadas redes sociais, a nossa vida coletiva sofreu uma dramática inflexão: dir-se-ia que já só nos sentimos participantes de algum acontecimento (social, justamente) se envolver o ruído mais ou menos ululante de alguma multidão, reproduzida em imagens repetidas até à exaustão nos nossos ecrãs de televisão. Na nova ordem social, foi o futebol que se impôs como matriz compulsiva dessa linguagem, todos os dias consolidando um imaginário bélico que, em última análise, se dá ao luxo de dispensar o simples prazer do jogo jogado.
Neste processo de "coletivização" mediática da vida social, seria precipitado considerar o Festival da Eurovisão como uma espécie de derivação musical do futebol. Em todo o caso, vale a pena perguntar de que modo o espetáculo celebra aquilo que, em princípio, constitui a sua matéria principal. Que matéria? A música, precisamente, as canções.
Nesta perspetiva, a transmissão de Kiev veio consagrar um modelo de encenação em que aquilo que pareceria essencial - a valorização da escuta - se apresenta superado e, mais do que isso, anulado pela multiplicação delirante de efeitos visuais. O "barulho das luzes" parece ser mesmo o objetivo principal do espetáculo, devidamente sancionado pela gritaria compulsiva dos grupos de apoiantes, cada um exibindo a bandeira (ou bandeiras) da sua festa.
Não posso esconder o meu desencanto face à paisagem musical que aqui encontramos. Mas não é disso que falo (e escusado será dizer que respeito os que se sentem de algum modo seduzidos por esta coleção de canções). Falo, isso sim, da estranha celebração de "unidade" europeia através da agitação que tudo isto instala nos nossos ecrãs. Se a Europa se define a partir desta festa virtual, então não sei como ser europeu.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Reflexão LBC - Notícias

(Notícias fresquinhas e fodamentadas no engenharia e Construção. Estou expectante, excitado, e etc...!Verdade, verdadinha!!)



sexta-feira, 12 de maio de 2017

Ferrovia 2020 pode gerar 10 mil empregos

A aplicação do Programa Ferrovia 2020 pode criar 10 mil empregos no sector da construção. A afirmação pertence a António Laranjo, presidente da Infraestruturas de Portugal, e foi proferida na Ordem dos Engenheiros esta semana. O Programa Ferrovia 2020 tem um quadro de investimento de 2.7 mil milhões de euros nas infraestruturas do transporte ferroviário até 2021.

Na intervenção que fez esta semana na Ordem dos Engenheiros, António Laranjo adiantou que estima-se que nas empreitadas de obras ferroviárias em curso existam mais de 1000 empregos directos entre empreiteiros, subempreiteiros e fiscalização.

Para os próximos 5 anos tem sido anunciado um investimento médio anual no Ferrovia 2020 de cerca de 500 milhões de euros por ano. É neste espaço de tempo que se encaixa a afirmação de António Laranjo prevendo a criação de mais de 10.000 empregos directos na área da construção.
O valor de 500 milhões de euros por ano deverá apenas ser atingido a partir do final do próximo ano. Neste momento este valor ainda não é possível porque essencialmente estão a decorrer a elaboração de projetos e alguns concursos. A previsão sustenta que este valor se verificará já em 2018 e se prolongará anualmente até 2021, período no qual as obras ferroviárias ganharão mais destaque no mercado da construção em Portugal.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

D.Sancho - Teatro no Cartaxo (14.03.2017)

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Em 14.03.2017, no Cartaxo, a apresentação do teatro da D. Sancho, com o número do António Silva no Leão da Estrela, com a Elsa e a Emília. Dois meses depois (!) a Elsa chamou a atenção para a minha gravata. Havia uma desculpa já que nesse dia ía cantar no Coro Da Ordem dos Engenheiros.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Reflexão - Nuno Garoupa ( DN )

A passividade da sociedade portuguesa

Vejamos apenas os factos que são do conhecimento público. Primeiro. Até 2013, a banca portuguesa era considerada excelente, apreciada como uma referência internacional, um exemplo de modernização e desenvolvimento, um polo de inovação e um orgulho nacional. Os elogios e os encómios não eram apenas na comunicação social (que até hoje ainda não explicou como errou durante tanto tempo na sua análise laudatória). Constam de muitos documentos oficiais já posteriores à crise de 2008. E, inclusivamente, são partilhados por instituições como a União Europeia e o Fundo Monetário já em vigência da troika. Em 2011, Portugal não era nem a Grécia, nem a Espanha, nem a Irlanda porque precisamente tinha uma banca forte, saudável e bem gerida. Segundo. Neste momento, os contribuintes terão já pago quase 15 mil milhões de euros para salvar a banca do colapso. Os números que circulam referem-se apenas a custos diretos. Evidentemente não estimam os custos de oportunidade e, ainda menos, as distorções na afetação de recursos decorrentes das medidas de resolução. Haveria ainda que acrescentar os swaps, em que os tais 440 milhões mais juros a pagar ao Santander foram agora transformados num empréstimo de 2,3 mil milhões a pagar em 15 anos com um juro "favorável". Apesar da magnitude do número - 15 mil milhões -, ele estará significativamente subestimado. Terceiro. Sendo anunciado em vários casos concretos que, fundamentalmente, temos um assunto de polícia, em maio de 2017, com referência a gestão danosa ou qualquer outro crime na banca, a contabilidade aponta para o seguinte número de condenações transitadas em julgado: BPN-0; BPP-0; BES-0; Banif-0; CGD-0; Montepio-0; swaps-0. Bem sei que é uma contabilidade provisória (uma vez que há vários casos ainda em investigação), mas também podemos adivinhar que não vamos ter números definitivos antes de 2025 ou por aí. Quarto. Não havendo grande discussão pública sobre falhas do regulador, os partidos políticos limitam-se a umas comissões parlamentares de inquérito sem grandes consequências práticas e, mais recentemente, a umas propostas legislativas muito técnicas, de importância algo duvidosa. Resta saber até onde vai a tese do metarregulador, um disparate monumental, mas aguardemos pela sua apresentação formal para perceber o alcance. Quinto. Só no caso do BES/Novo Banco, existem cerca de 1500 processos em tribunal e o Banco de Portugal terá pago, até ao momento, dez milhões de euros em assessoria técnicas (incluindo quase 0,5 milhões a Sérgio Monteiro e cerca de quatro milhões a uma conhecida sociedade de advogados de Lisboa).
Perante esta conjugação de factos, poderíamos pensar que a sociedade portuguesa está em plena convulsão. Estagnada, sem grande horizonte de crescimento, obrigada a suportar agora uma enorme carga fiscal para salvar a banca sem nenhum aparente apuramento de responsabilidades (insisto, contabilidade provisória). Ora, precisamente o que surpreende é a total passividade da sociedade portuguesa. Politicamente, os sinais de descontentamento são muito ténues. Não há partidos novos, não há movimentos políticos novos, os protagonistas são os mesmos há várias décadas. Sim, a abstenção eleitoral (mais votos brancos e nulos) vai subindo, aproximando-se dos 50% em eleições legislativas, mas sem consequências relevantes. Nas eleições autárquicas, assistimos a uma proliferação de candidaturas independentes e a uma crise dos aparelhos partidários (mais PSD do que PS), mas trata-se, em geral, de confrontos entre atuais e antigos poderes locais. Nas eleições presidenciais, Paulo Morais, com o seu discurso anticorrupção, apenas conseguiu cem mil votos, mas também é verdade que Marcelo ganhou com um programa fundamentalmente antipartidos (apesar da sua conhecida ligação, quer ao PSD quer ao mundo financeiro). Já socialmente, apenas assistimos a protestos de café e sofá. Não há grandes movimentações cívicas, nem os portugueses estão mais envolvidos nas associações de combate à corrupção. Academicamente, o tema também não parece interessar: estimações sobre os custos impostos à economia portuguesa pela debacle bancária não se conhecem. No mundo dos juristas, as reformas do Ministério Público ou da regulação continuam a ser temas para pensar dentro da caixa (mudar o artigo xyz do CPP ou a lei do não-sei-quê). Em resumo, a sociedade portuguesa parece estar razoavelmente tranquila e apaziguada com os factos enumerados no parágrafo anterior.
Existem várias teses para explicar esta tranquilidade. Uma: o povo português é sereno. Pode ser. Mas não esqueçamos que o povo de brandos costumes foi uma reinvenção propagandística do António Ferro, há 80 anos. Outra: a emigração de quadros nos últimos anos retirou a Portugal uma massa crítica de pensamento e capital humano que permita mudar a atual dinâmica das coisas. Ao mesmo tempo, a globalização e a europeização desinteressaram dos problemas locais muitos quadros que vivem em Portugal. Também pode ser. Mas a consequência será aprofundar ainda mais o fosso entre as elites políticas e as restantes elites (culturais, académicas, empresariais), com péssimas implicações a médio prazo (ainda pior qualidade da classe política). Uma terceira explicação: os portugueses estão anestesiados pelo futebol, pelas férias, pelos pastorinhos e por outras tantas coisas. Se for verdade, é muito preocupante. Porque é o caminho certo para um qualquer populismo. Hoje, Portugal ainda está na periferia dos populismos. Mas a tranquilidade pode ser aparente e enganadora se o sistema político não encontrar válvulas de escape. Diria mesmo que, se nada for feito em termos de combate à corrupção e aos crimes que justificam os 15 mil milhões já perdidos na banca, podemos estar a criar o ambiente social propício a um projeto de democracia musculada como temos na Hungria ou na Polónia.

Séries - The night of

A Qualidade de uma série passa, na minha opinião, por não obedecer a lugares comuns, sair da normalidade vulgo clichés, incluir características próprias, especiais, e fechar todos os assuntos que abre, claro. Seja um gato e o drama de o não poder levar para casa, uma doença inusual nos membros inferiores, os meandros da justiça nos USA, ou a forma inusual mas originalíssima de evidenciar a inocência de alguém.  A cena final é, passe o lugar-comum -, de mestre
A HBO continua de parabéns! E o Torturro, claro!





segunda-feira, 1 de maio de 2017

Entrevista - Onésimo Teotónio Almeida

Gente interessante, inteligente, desobstruída intelectualmente e que, claro, singram lá por fora.
Ler algumas passagens de uma entrevista como esta, é realmente uma lufada de ar...