quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Reflexões várias

Alguém de má vontade poderá sugerir que pretendi dizer que António Costa é um mentiroso impenitente. É a minha vez de dizer: era o que faltava! António Costa é sim um político visionário que encontrou um método magnificamente eficaz para tentar convencer os portugueses daquilo que lhe dá jeito. Atinge a verdade jeitosa quase infalivelmente. Como o consegue? Como se alçou ele a tais patamares em que pode olhar para a realidade sem que nunca ela consiga desmenti-lo? Como pôde um tal espírito medrar em Portugal? A história explica.

Paulo Tunhas

O que essa facção tem para mostrar, ao fim de 27 anos em que governou quase sempre, já sabemos: o mais longo período de divergência em relação às economias ocidentais desde há um século, o maior nível de endividamento desde o século XIX, uma bancarrota e a total dependência do BCE, um dos maiores esforços fiscais do mundo, a mais intensa emigração desde 1970, o colapso do SNS, a importação da guerra cultural à americana, e a acusação de um ex-primeiro-ministro por corrupção. Nada disto foi o azar, o euro, a armadilha dos países de rendimento intermédio, ou a personalidade de Sócrates. Tudo faz sentido como o preço que um país tem de pagar quando uma facção usa o Estado para subjugar a economia e manipular a sociedade.

Rui Ramos 

E recusa porque não pode – tem medo de perder o voto dos dependentes do Estado – e porque não quer: reformar o pais implica tornar os portugueses menos dependentes do Estado, logo diminuir o poder de uma máquina que o PS controla de cima abaixo.

os socialistas portugueses têm uma fé nos poderes transformadores dos documentos por si produzidos e chumbados pelas oposições que só tem paralelo naquelas associações religiosas que outrora se mobilizavam para deixar bíblias nos quartos de hotel.

O socialismo tornou Portugal uma cadeia humana de gente que pergunta a quem está acima se já pode ir ao banco. Daí a importância de quem atende o telefone. Daí que o poder se meça pelo lado do telefone de que se está. 

Helena Matos








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