quarta-feira, 22 de maio de 2024

Coro Ordem dos Engenheiros - Lagos

Hoje em dia vulgarizam-se as selfies. Seja com um chutador de bolas ou com um malabarista gestor de palavras, as gentes gostam de se ver com quem é conhecido pela vulgata.

Neste fim de semana (11 de MAio), fui a Lagos, ao Dia Regional do Engenheiro, integrado no coro da Região Sul da OE, coro de que faço parte há cerca de uma dúzia de anos. Foi um fim de semana agradável que passa, não sem aquele cheirinho nostálgico ou remorso, como se lhe queira chamar, de algo que se poderia ter feito, mais cedo, mas que, por uma ou outra razão se teve de não fazer. 

A propósito das selfies, tirei esta. Foi assim uma reação imediata quando o vi. Num momento em que estava sozinho, “ataquei-o” e, apresentando-me como seu ex-aluno, perguntei-lhe se não se importava de tirar uma selfie comigo. 

Confesso que não entendo o que passa pela cabeça de quem pretende uma selfie, ou com um jogador de futebol ou com um político, pessoas que pouco ou nada fizeram, de concreto(!), para a melhoria efectiva do sítio em que vivemos. Não entendo, de todo (como é bem agora dizer-se…) mas compreendo a forma envolvente como nos impingem estas e outras figuras! Não é, seguramente, a sensação que tive. 

Este homem (Professor António Luis Reis) contribuiu para a sociedade que temos hoje, de uma forma incomensurável e incomparávelmente superior àquelas que, de ânimo leve, se atribuem, seja aos chutadores de bola, seja aos profissionais da palavra.  Este homem melhorou, efectivamente e de uma forma visível, o mundo em que vivemos. Construiu pontes que são, na minha perspectiva, aquilo que mais evidentemente nos une. 

“Como construir uma ponte “? Perguntem-lhe e ele responder-vos-á.  Seja para a ponte que se pensa, seja para aquelas que mais vulgarmente nos unem. 












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