sábado, 26 de abril de 2014

Reflexão-Armando Lopes (favada)


Então Luiz, que cara é essa?
Cá chove ainda. Faz frio. O governo ainda não caíu. Ganhamos pouco e os impostos não param de aumentar.
Ah, já percebi. Tiraste esta foto antes de ires para a Argélia. 
Conta-me cá: vives num oásis luxuriante, dormes numa tenda luxuosa povoada de almofadas fofinhas enchidas com lã de camelo bebé e odaliscas que dançam a dança do ventre desde que chegas fatigado da obra até que adormeces, bebes chá de menta e sumo de laranja a toda a hora. Bem sei que não há favas com chouriço e entrecosto e bejékas à descrição. Se fizeres questão, posso mandar por DHL um Tupperwarezinho com umas sobras e umas latas de Sagres para matares saudades. 
Da próxima, manda uma foto tirada aí, com aquele sorriso que agora esboças ou com o que tens ao chegares à tenda do Ali Bábá.
A Favada foi mais calminha do que o costume. Muitas ausências e pouco sangue novo. Menos confusão e gente, teve a vantagem de proporcionar conversas mais longas e menos salamaleques de circunstância.
O Ramiro baldou-se, a São também, tu tb, o Jorge Infante tb. 
Há novos troços de auto-estrada para lá chegar. O boom económico das Favadas nos Moinhos deve justificar tais investimentos. Aqui (como aí, presumo) temos grandes vias de comunicação do litoral para o deserto. Depois, ainda fazemos uns acrescentos em pleno deserto. Por certo, para que este se desenvolva. Como é deserto, não têm de mandar casas a baixo para passar a auto-estrada. Sai muito mais barato. Passei num pequeno troço em que no espaço de 1 km se contam 4 viadutos à vista desarmada. Assim se percebe que não tenha havido dinheiro para acabar a obra da linha de comboio da zona de Coimbra que foi desmantelada e depois não chegou a ser reposta como estava previsto e prometido às populações.

É tudo, por agora. Manda notícias.

Abraço e sallham-alheicum

Armando Lopes

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