quinta-feira, 14 de julho de 2022

Reflexão - O futuro do desporto (?) / "Atletas transgénero" (Observador)

 (LBC - Tanta luta, tanta reivindicação, tantas manifestações, tantos exageros mas, depois, não ligam ao que é verdadeiramente importante e INJUSTO)


Republicanos querem impedir atletas transgénero nos EUA de competir na modalidade feminina

O republicano Jim Banks submeteu uma petição para reforçar a proposta de Lei pela Proteção de Mulheres e Raparigas no Desporto,  impedindo atletas transgénero de competirem no escalão feminino.

Os republicanos na Casa dos Representantes iniciaram, esta semana, mais uma etapa da luta que têm vindo a travar contra as atletas transgénero nos Estados Unidos da América.

Na terça-feira, o congressista republicano Jim Banks submeteu uma petição para reforçar a proposta de Lei pela Proteção de Mulheres e Raparigas no Desporto,  com o objetivo de impedir as atletas transgénero de competirem no escalão feminino das competições desportivas.

Esta proposta de lei foi introduzida em 2021 pelo também republicano Greg Steube, mas ainda não foi  aprovada. O movimento ganhou força novamente depois de Lia Thomas, uma atleta transgénero nascida inicialmente com o sexo masculino, ter conquistado uma medalha de ouro no campeonato universitário de natação feminina no mês de março.

A petição conta, segundo o Daily Mail, com 62 assinaturas de congressistas que pretendem que a proposta de lei seja votada antes de novembro. Contudo, são necessárias 218 assinaturas  ou seja, a mesma vai ter que contar com o apoio de democratas — para que a proposta de lei seja discutida antecipadamente.

Jim Banks afirmou que os republicanos “devem fortalecer a proteção das atletas femininas ao forçar os democratas a declarar publicamente se apoiam os direitos das mulheres a competir em terreno igualitário“.

Pemitir que homens biológicos compitam nos desportos femininos é anti-ciência e uma afronta às atletas femininas em todo o país”, defendeu também o republicano Greg Steube. “Temos visto esta prática impedir atletas talentosas de alcançarem os seus objetivos, retirando-lhes títulos e bolsas de estudo.”

Em janeiro, a Associação Nacional de Atletas Universitários estipulou que as entidades reguladoras das modalidades é que são responsáveis por dar o aval, ou não, a um atleta transgénero para competir. Com esta norma, a Associação de Natação dos EUA permitiu a Lia Thomas competir na modalidade feminina uma vez que esta já tinha completado um ano de tratamento hormonal. Mais tarde, a associação alterou esta norma, passando o período mínimo de tratamento hormonal de um ano para três.

 

 

 (sublinhados meus)

Ideologia de Género: loucura transalienígena invadiu o desporto

O Futebol teria tanto interesse e tanta procura se de um lado jogassem 11 jogadores e do outro lado jogassem 6?

Will Thomas vestiu o disfarce de Lia, e numa brincadeira de Carnaval, infiltrou-se nas competições femininas de natação, e, por e simplesmente, bate recorde atrás de recorde.

Este subtítulo podia muito bem ser uma mera sátira referente a uma partida carnavalesca, mas infelizmente, apesar do tom irónico implícito nele, na realidade a sátira não é de todo descabida.

A ideologia de género já nos habituou à imposição da aceitação das mais esdrúxulas e extravagantes formas de moldar e adulterar o sexo humano, mas neste momento importa traçar uma linha encarnada, uma vez que a liberdade da expressão destas pessoas e desta agenda começa a agredir implicitamente o modo de vida alheio. Will Thomas, ou, como na gíria agora lhe chamam, Lia, é admitido nas competições de natação universitárias femininas dos EUA, e, assim que chega à altura de nadar de um lado ao outro da piscina, bate todas as rivais e vai colecionando recordes atrás de recordes. Tudo seria absolutamente justo e meritório, não fosse na verdade Lia uma pessoa do sexo masculino que, fazendo uso da liberdade de autodeterminação que lhe é conferida pela lei, realizou um procedimento de reconfiguração de género para adotar certas características físicas que a fazem parecer-se mais como uma mulher. De acordo com a ciência e a biologia, Lia não deixou de ter o seu sexo definido pelo par de cromossomas XY, no entanto foi aceite na competição destinada às mulheres em nome da “igualdade”. Mas haverá verdadeiramente justiça nesta decisão?

Vamos aos factos, algo que a ideologia de género tanto detesta, mas não poderemos deixar de analisar este problema sem recorrer ao que a ciência nos diz: de acordo com o artigo “Transgender Women in the Female Category of Sport: Perspectives on Testosterone Suppression and Performance Advantage” publicado no periódico neozelandês Sports Medicine as pessoas do sexo masculino têm uma massa muscular maior e mais densa, assim como um tecido conjuntivo mais rígido”. Têm igualmente “massa gorda mais reduzida e distribuição diferente da gordura corporal e massa muscular magra”, além de que têm também “uma estrutura esquelética maior e mais longa” e “uma função cardiovascular e respiratória superior”. Analisados estes factos concluímos que uma pessoa do sexo masculino tem “uma relação aumentada de potência/peso e a forma dos membros superiores e inferiores em desportos onde isso pode ser um determinante crucial de sucesso”. Analisadas estas circunstâncias, é clara a vantagem que os homens têm face às mulheres em modalidades deste tipo. Ao analisarmos o caso específico de homens que passaram por tratamentos hormonais para redefinição de género, como a supressão de testosterona, o mesmo estudo diz o seguinte: “Dada a manutenção da densidade mineral óssea e a falta de um mecanismo biológico plausível pelo qual a supressão de testosterona possa afetar as medidas esqueléticas, […], concluímos que a altura e os parâmetros esqueléticos permanecem inalterados em mulheres transgênero e que a vantagem desportiva conferida pelo tamanho esquelético e a densidade óssea seria mantida apesar das reduções de testosterona em conformidade com as diretrizes atuais do Comitê Olímpico Internacional.” Importa ainda dizer que um outro estudo, com o título de “Transsexuals and competitive sports” publicado em 2004 mas que continua a ser frequentemente citado a nível de fisiologia do exercício e biomecânica em 2022, conclui que: “a supressão de testosterona em mulheres transgénero não reverte o tamanho do músculo para os níveis feminino.

Analisada esta discussão à luz dos factos e da ciência fica clara a absoluta injustiça e falta de ética que configura a aceitação de “mulheres transgénero” em competições desportivas femininas. É igualmente chocante que muitos setores do movimento feminista permaneçam em completo silêncio perante uma nova tendência social que constitui um enorme atentado à igualdade entre mulheres e homens. O acto de permitir que homens entrem em competição na categoria feminina só porque passaram por tratamentos hormonais de reconfiguração de género constitui uma grosseira violação da verdade desportiva e um enorme vazio de ética e deontologia no desporto pois torna completamente desnivelada toda e qualquer prova que se realize nestes moldes. Certamente não nos imaginaríamos a ser adeptos de uma modalidade desportiva em que um ser humano compete com um extraterrestre com capacidades físicas muito superiores, em que o humano, fizesse o que fizesse, nunca o conseguiria vencer …. Então, que sentido e interesse tem, ver uma competição desportiva onde um dos participantes tem uma vantagem física explícita e cientificamente comprovada, e onde a sua vitória é garantida em condições normais de competição? O Futebol teria tanto interesse e tanta procura se de um lado jogassem 11 jogadores e do outro lado jogassem 6?

A Ideologia de Género e a agenda do lobby trans não vão parar por aqui, e além de tentarem destruir a essência do desporto, a sua “luta” começa a ganhar contornos perigosos e autoritários. Uma pessoa que se mostre discordante com a sua agenda é rapidamente alvo das mais diversas tentativas de isolamento da sociedade comum. Ou paramos de vez, e já, com a loucura transalienígena, ou em breve estaremos todos vergados a uma agenda doutrinária que irá tiranizar a nossa gramática, a nossa cultura, a nossa liberdade de expressão, a nossa liberdade religiosa e a forma como educamos os nossos filhos.

 


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