sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Moi-Reflexão - os media


A informação que devemos querer
O arrazoado de vulgaridades e lugares comuns com que nos mimam na comunicação social hoje em dia, continua a ser vulgar (ler como se fosse na terminologia britânica), imensa, e, claro, preocupante.
Daí continuar eu a ser extraordinariamente selectivo quanto ao tipo de informação que eu quero - que eu quero, frizo! -, e não àquela que me querem impingir.
Com aquela conversa protocolar da treta com que, macia e matreiramente, nos lambuzam a toda a hora, seja nos noticiários com as notícias de faca e alguidar, seja nos desportivos em que fazem autênticas defesas de tese sobre a ponta do dedo da mão direita que está, ou não, fora de jogo, a quantidade de vazio que empasta as televisões, por unidade de tempo, é atroz. E dilacerante, quando pensamos que somos nós que os promovemos! Isto claro, para não falar nos concursos e "talk-show" que vendem como bolos raínha (para acompanhar a evolução...) quentes.
Por isso, insisto em ver programas e ouvir personalidades, que não alinham com o status quo, e têm outros modos de ver, interpretar e comunicar. Por muitos defeitos que tenham - e todos temos! -, têm-nos em quantidade inferior aos apaniguados do costume...
E o que é que os impingidores-mor da moda descobriram? Que os quatrocentos comentadores políticos têm sempre audiência, seja para dissertar horas sobre uma medida do governo ou uma resposta torta de um ministro, uma lei que nunca se pensou poder vir a ser aprovada ou uma benesse que tinha sido sempre poupada aos cortes a que, repentinamente, fomos obrigados. Quanto aos setecentos jornalistas desportivos, todos investigadores,o fenómeno ainda é mais inquietante. Estes, encontram em cada momento, e sempre em função da sua cor clubística, uma "outra" interpretação sobre um momento que eu, apesar de muitas vezes os ouvir, não entendo o que possa ter de discutível.
Por estas, e apenas por estas e não por outras (...), é que vejo alguns programas de televisão.
Também por estas é que, depois de conscienciosa e premeditadamente o ter adquirido, cada vez mais, ocupo mais tempo na minha "televisão particular", ou seja, no ipad.
Formatado à minha medida, ele pretende ser algo "meu", sem apéndices, sem lixo, sem telenovelas, sem concursos para doentes pos-operatórios, sem talk-shows para donas de casa.
Tudo o que puder ser exorcisado, é-o.
Estarei no bom caminho? Ou também "isto" estará previsto?...

Sem comentários:

Enviar um comentário