O fundador do fabricante francês de implantes mamários polémicos assumiu perante a polícia, sem aparente arrependimento, que produziu um gel de silicone não autorizado, embora alegando ser inofensivo.
Implantes mamários
Fundador da empresa fabricante admite fraude
Segundo os autos, a que a agência AFP teve acesso, o fundador da empresa de implantes mamários PIP refere que, em 1993, dez anos depois da criação da companhia, dá ordem para "dissimular a verdade" ao organismo certificador alemão TUV.
Apesar de não ter sido comprovado o risco de cancro associado o uso de implantes PIP, as autoridades francesas notificaram 20 casos de cancro e duas mortes.
Porém, reconheceram o perigo de rompimento das próteses e reações infeciosas, pelo que alertaram para a necessidade da sua remoção.
"Sempre soube", afirmou em outubro à polícia de Marselha, quando confrontado com o facto de produtos usados nas próteses, exportadas para vários países, incluindo Portugal, não estarem conformes com as normas.
Jean-Claude admitiu que sabia que "o gel não tinha sido homologado", mas que a "relação qualidade-preço era bem melhor".Segundo os autos, a que a agência AFP teve acesso, o fundador da empresa de implantes mamários PIP refere que, em 1993, dez anos depois da criação da companhia, dá ordem para "dissimular a verdade" ao organismo certificador alemão TUV.
Apesar de não ter sido comprovado o risco de cancro associado o uso de implantes PIP, as autoridades francesas notificaram 20 casos de cancro e duas mortes.
Porém, reconheceram o perigo de rompimento das próteses e reações infeciosas, pelo que alertaram para a necessidade da sua remoção.
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