segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Vetvals (reescrito em 2007, original de ??)

Escrevi isto há uns tempos…agora é tempo de difundir isto!


Aproxima-se uma vez mais a hora (sagrada) do ritual, desta vez num cenário reformulado.

O antes.

O tempo que precede o momento do encontro, é caracterizado por um sentimento, misto, entre aquele que caracteriza o gozo da criança quando recebe uma prenda, e o que antecede um qualquer “rendez-vous” (deixo ao livre arbítrio de cada um…) da nossa vida. É mesmo gostoso. Anseia-se silenciosamente por ele.

E porquê?

“Vamos encontrar-nos mais uma vez…”, é o que inconscientemente pensamos, mas conscientemente não dizemos.

Vamos conviver com aquela matula de ortorrômbicos, com aquela horda de hunos, com aquela resma de “cotas”, enfim,…com aquela cambada de gajos porreirões

Vamos ver o fulano, o beltrano e o sicrano, a quem não atazanávamos o espírito há pelo menos oito dias.

A quem não elogiávamos os dez remates para fora, os vinte passes – todos falhados -, ou os cinco serviços para a parede, para a rede e para o !$%&/((.

A quem não batíamos ou por pôr a água estupidamente quente, ou por andar a atirar-se que nem um doido para cima dos outros, ou por se “colocar mal” dentro de campo, ou, ou, ou…

A quem não criticávamos por se esquecer da carteira, não admirávamos por vir de Viseu, ou contemplávamos a dormir no carro.

A quem explicávamos milhões, trilhões, dizilhões de vezes, que o seu aviso voluntarioso e “naif” da bola ir fora, não valia a pena - NÃO VA-LI-A A PE-NA -, já que todos tinham visto isso há meia hora.

A quem com calma, serenidade e até compaixão, explicávamos que o empenho no jogo deveria ser mais comedido, de forma a não morder a rede com consequências muitas vezes inesperadas…, ou que os óculos têm de ser ajustados à medida da degeneração da vista…

Vamo-nos ajuntar então à porta do santuário, antes das 20.00h. Exceptuando claro, os que por uma razão ou por outra - leia-se, ou por vício de chegarem atrasados, ou por reunião de última hora, ou por virem de longe, ou por se estarem pura e simplesmente cagando para aqueles dez minutos prévios (eu sei, eu sei que a verdade custa, mas…é a verdade…) -, apenas chegam para se vestir!!!

Recolhidas as chaves do castelo, açambarcadas as bolas para a contenda, parqueadas as viaturas, segue-se a rotina da abertura da porta, que mais parece um sarcófago daqueles romances que hoje em dia fazem o deleite das juventudes. Momento sempre envolto em expectativa, já que não se sabe se abre normalmente, ou, talvez – quem sabe -, por alterações que se prendem com o foro hepático do João Valsassina, obriga a um jeito (de pé…) ou até, em última análise, ao arrombamento da porta da galeria do ginásio, para, descendo pelos espaldares, poder ter acesso, por dentro, ao tão almejado trinco.

Esperemos que com as obras, este desafio tenha sido resolvido…(Entretanto já vi que não foi…)

A vestidura

Liberto o caminho para a sala de “despidura / vestidura”, segue-se um momento – se não forem dois quando se tiver de pagar a mensalidade -, determinante na noite; despir os trapitos e vestir as armaduras.

Diga-se a propósito, que o balneário era (aqui está correcto; “era”) uma estrutura criteriosamente estudada para permitir a constante ventilação dos odores incómodos que sempre aparecem no pós – treino, leia-se, “o gajo que se lembrou de pôr os blocos nas paredes daquela maneira devia ser preso” (…). Uma agradável surpresa certamente nos aguardará neste capítulo…(confere, confere..)

A primeira parte, quando está frio, é notória, audível, e muitas vezes visivelmente dolorosa. Eles lamentam-se, eles guincham, eles roncam, eles expiram, eles mais parecem uns seres de outro planeta que ao confrontados com uma realidade distinta da deles, desataram a lamentar-se da maneira que sabem …

A segunda seria digna de uma reportagem de um renomeado e sonante (…) realizador de cinema (Manueira de Olivel).

Ele são, ligaduras, unguentos, mezinhas do antigamente, fricções, massagens, duplo calção, tripla camisola, joelheiras, cotoveleiras (com e sem camada de absorção), “barrigueiras”, “anti – adiposeiras”, “tornozeleiras”, joelheiras de 2ª geração (com buracos…), colhoeiras (presumo que para um e dois tomates), joaneteiras. Eu sei lá (nada de me conotarem com aquele título da Mimi Kitchenette Faz de Pulgas, que anda por aí a escrever ?????? livros)!

É uma azáfama e um frenesim indescritíveis, num movimento patuscamente sincronizado, sempre acompanhado por piropos, bocas e afins. É como se fosse um carreiro de formigas, que em vez de andar, ordenadinho, numa e noutra direcção, desatou, por um inopinado acontecimento do foro extra-sensorial, – estilo aparecimento do sol à noite -, a dançar o hula hula ou o swing????.

O aquecimento.

Outro ritual. Cada um per si. Há-os que com uma singela volta se preparam para enfrentar a bonita, outros que quando começam o aquecimento, já outros o acabaram e começaram à sardinhada à dita. E há os outros que por mais que aqueçam, nunca se encontram, aliás, por mais que corram nunca aquecem, aliás por mais que se mexam nunca PPIIII!!!!.Digamos que é uma função inversa…quanto mais velho menos tempo de aquecimento é preciso…

O jogo

E depois…bem, depois há a inocente, mas séria e diferente vontade de jogar…sim, porque se da vontade (apenas) dependesse, seria (ainda mais) bonito de ver.

O empenho, a seriedade, a ingenuidade, o vício, a camaradagem, (snif, snif..), a inconsciência, a estaticidade, o hiper-estatismo, são tudo predicados que se aplicam e definem o que nos vai na alma e no corpo durante o jogo.

Quanto ao jogo, esse só visto! A mescla entre os momentos de (algum) revivalismo, com os de algum barálhó- atrapalhismo são inenarráveis. O gozo colectivo é enorme!

Atiremo-nos então a ela…à época, e à bola, bem entendido!

3ª feira às 20.00 no NOVO Ginásio do Colégio Valsassina!

PS1 – Isto é caricato, mas depois disto tudo amanhã não vou aparecer! De qualquer maneira nunca iria jogar, devido à minha 78ª lesão geral, 23ª no trem inferior, 19ª na perna esquerda, 8ª na terminação!

Iria sempre vestido. Mas o que se passa é que não vou. Para a semana lá estarei

PS2-Se “algum gajo” se atreve a insinuar o que quer que seja sobre este pedaço de prosa, quando for grande (eu), trato-lhe de rematar uma bola prás ZEM-QE (Zonas especialmente melindrosas quando expostas)

Abç


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domingo, 29 de setembro de 2013

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Moi-reflexão DL e LF

Grande foto (fotógrafo pequeno!), grandes vistas, grandes ambientes (em Fort George com Rosemarkie ao fundo em 2009) a lembrar sons gaélicos como June Tabor ou Clannad, mas sobretudo que grandes fotografados.

Que nostalgia, mas que silenciosa e calma certeza de não voltar a viver estes momentos...

Fica a recordação.

 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Música-June Tabor

June Tabor no Teatro Maria Matos em 25.10.2013, com Isa. (Foto de bodyspace.net)






Vetvals (história) - Amaral e Bernardo 24.09.2013

Em 24.09.2013 estive com o Carlos Amaral e com o Joaquim Bernardo, na case deste em Loures. Durante cerca de uma hora reflectiram sobre os primórdios do núcleo de Veteranos do Valsassina.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Vetvals (história)-Sanchez e Zé costa

Em 17.09.2013 estive com o Francisco Sanchez e com o José Manuel Costa, no escritório da PERTA ( propriedade do José Manuel). Durante cerca de uma hora reflectiram sobre os primórdios do núcleo de Veteranos do Valsassina.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Engenharia - Encontro no LNEC

Encontro no LNEC, em 12.09.2013, a propósito da "Reabilitação de Edificios, Desempenho Estrutural e Eficiência Energética".

Mais tarde enviei email a Mário Lopes e Jorge Brito, cumprimentando-os pelas intervenções.

Olá Mário.

Tive oportunidade de te ver e ouvir, ontem 12.09 no LNEC no Seminário "Reabilitação de edifícios Desempenho estrutural e eficiência energética".

Apesar de não ter tido oportunidade de te cumprimentar pela exposição, já que saí mesmo quando concluíste logo antes do intervalo, aqui vai um elogio pela mesma.

Aprecio o teu estoicismo na luta que encetaste, sem pejo nem receio de acusar a classe política pelo que não fez nem faz, não receando utilizar as palavras.

Ainda me provocaste meia dúzia de sorrisos. Os discursos alinhadinhos de 98% de colegas nossos, causam-me muita comichão. Mas - e perdoe-se-me o plebeísmo -, é o país (a classe!) que temos.

É por estas e por outras que se um destes dias "algo mais agitado acontecer" - e como muito bem alertaste -, tu serás um dos que, apesar de lamentar as consequências, poderás ter uma consciência mais tranquila...

Boa sorte para o futuro...bem precisam...

Olá Jorge.

Revi-te na quinta no Seminário no LNEC.

E como de costume, gostei da forma como apresentas os temas. Curioso como o tempo passa...

Já há uns anos que não te via. Espero que continues a jogar futebol. Que saudade que tenho dos tempos em que o fazíamos com o Rochinha, o Pitta, o Bento, o Alexandre, o Augusto, etc.

Agora (aliás há quarenta e cinco anos..:)) apenas mantenho o voleibol. E uma corridinha de vez em quando:).

Parabéns pela Cátedra. Sempre o mereceste.

 

 

 

 

domingo, 15 de setembro de 2013

Reflexão - Moi (Cristiano Ronaldo)

O Cristiano Ronaldo vai ganhar 47 000 euros dia. "No news"...

Notícia seria que ele doasse uma parte a uma instituição de caridade.

Entretanto passou a usar óculos! Para quê? Porque não vê bem? Certamente que não. Muito naturalmente porque recebe mais umas coroas.

Ou será para ter um ar mais intelectual?...Suspeito que seja isto! Só pode.

 

sábado, 14 de setembro de 2013

Reflexão - Moi (Luisão - SLB)

Aos 32 anos de idade, Luisão atinge uma década de vida no Benfica (e ainda tem contrato até 2016), num percurso também pincelado pela polémica como o bate-boca com Katsouranis a meio do jogo de campeonato com o Vitória no Bonfim (Janeiro-2008), o chega para lá ao árbitro alemão Christian Fischer durante o particular com o Fortuna Düsseldorf (Agosto-2011) e mais uns quantos desentendimentos com os adeptos do próprio Benfica, o último dos quais no esforçado 2-1 ao Gil Vicente.

In jornal "I" em 14.09.2013

(Independentemente de não ser do Benfica, de não aprovar o gesto que teve para com o árbitro alemão, etc., não posso deixar de reconhecer que esta é mais uma espécie em extinção: a dos jogadores que defendem uma camisola durante anos e anos...)

 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Reflexão - Saragoça da Matta

http://www.ionline.pt/iopiniao/direito-jornalismo-desenvolvimento-economico

Direito, Jornalismo e desenvolvimento económico | iOnline

Lançam-se no mercado mais de mil licenciados em Direito por ano, que engrossam o número dos "inúteis" para a economia. Mas a indústria que os produz floresce

Acabamos de saber os resultados do acesso ao ensino superior para o próximo ano lectivo. Continuamos a ser um país que o que deseja é ter licenciados em Direito e em Jornalismo. Candidatos, professores e "papás", todos militam nesse propósito.

Fazem-no sabendo que juristas, em todas as suas epifanias, e jornalistas, há mais do quádruplo dos que seriam necessários. Que mais de 80% desses licenciados ficam no desemprego ou auferem o salário mínimo. Mas persistem. Já as engenharias, tecnologias, agricultura e pescas, ficam às moscas. Nem as vagas existentes são preenchidas em muitos desses cursos. E estes é que são os que podem formar quem desenvolva o país. Mas o objectivo não é formar o que é necessário para desenvolver a economia, mas o que nos permita continuarmos a ser o que sempre fomos: um país de muita conversa, muito processo, muito escândalo comunicacional, em que tudo se discute e nada progride. E por isso estamos em crises económicas sucessivas há mais de 30 anos. Aqui nos trouxeram as paixões dos políticos pela educação... Temos supostamente "a geração melhor preparada de sempre", mas sem as qualificações necessárias para desenvolver a agricultura, as pescas, a indústria, a tecnologia e tudo o que poderia fazer de Portugal um país desenvolvido. Em compensação temos milhões de leis e de processos judiciais inúteis, a par de um panorama noticioso que é o que é.

Porque será, então, que um comportamento económica e sociologicamente irracional tem tantos adeptos? A explicação é clara.

As faculdades de Direito necessitam, para justificarem a sua existência e a dos gigantescos corpos académicos que as integram, de que o máximo número possível de candidatos queira cursar Direito. É a única maneira de garantirem os orçamentos respectivos e os salários que auferem... O mesmo com as instituições que ministram cursos de Comunicação Social. Então abrem vagas.

Advogados, conservadores, notários, juristas em geral, são aos pontapés... a maioria sem conseguir sobreviver com o exercício da profissão. E magistrados também há em demasia, o que só um controlo de produtividade da justiça demonstraria. Mas se entrassem só 50 alunos por ano numa faculdade que hoje admite quase 500, então para que seria preciso um corpo docente de centenas de efectivos? O instinto de sobrevivência diz-lhes que, quantos mais alunos entrarem, mais facilmente sobreviverão. Já as "privadas" definham, mercê das leis do mercado.

A conclusão é a de que continuamos a lançar no mercado de trabalho mais de mil licenciados em Direito por ano, que engrossam o número dos efectivamente "inúteis" para a economia nacional. O mesmo para os formados em Comunicação Social. Mas a indústria que os produz floresce.

Quanto aos "meninos" e aos "papás", norteiam-se pelo raciocínio dos que querem ser futebolistas: esquecem que nem todos serão Ronaldos nem Zidanes. E que muitos nunca chegarão sequer a jogar nas divisões de honra.

Advogado, escreve à sexta-feira

Saragoça da Matta no jornal "I"

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Reflexão - Alberto Gonçalves


Reflexão-Moi

A Estrada Marginal, o ciclismo e as modas

Se por um lado tenho a sensação de, por vezes, ter razão antes de tempo, por outro invade-me, uma "sensação de atraso". Eu explico: a moda da educação física, ou seja, aquela forma que encontrámos de gastar dinheiro adicional e muitas vezes sem nexo fosse nas modalidades radicais, nos ginásios, ou nos equipamentos para o exterior, invadiu-nos desde há uns anos para cá. Mas curiosamente, e aqui é que encaixa esta minha sensação, sempre com uma décalage relativamente a outros países.
Agora, uma das últimas modas, é ir andar de bicicleta para a Estrada Marginal.
Depois, é ver os carros a circular devagar atrás dos ciclistas, a contorná-los em manobras perigosas, é vê-los andar em grupo, muitas vezes lado a lado (já vi).
A Marginal não tem dimensões de faixa para aguentar com mais esta moda. Acresce que estamos em tempo de eleições, e como tal, ninguém diz o que quer que seja sobre este tema.
Continuamos assim, na mesma...
Como não quero ter razão antes de tempo, espero que ninguém se aleije, ou morra, com esta moda.
 
 
 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Reflexão - Vetvals2013/14

Vetvals 2013/2014

O ano vai começar. O Jasus charrava, e os anjinhos aproveitaram para se desenfiar e desceram do céu, e juntaram-se todos à porta da gruta,....porra, não é isto!!

Antes de tudo, primeiramente, e desde já, - e para que não se desabituem da minha "frontalidez" - um grande, um enormíssimo desejo de COMEDIMENTO para aqueles que, quais Johny Weissmuller (para os mais "novitos" foi o primeiro Tarzan sonoro), se lançam inopinada, voluntária, habitual e francamente (!!), para o outro campo, e por vezes, para cima dos colegas (ainda se fossem elas ainda se percebia...)

Depois, o desejo de um regresso rápido para os que, intermitentemente, têm de faltar por viagens, férias ou representação profissional.

Determinante também o desejo de sorte para todos, no esforço de erradicação de lesões que nos têm assolado.

Um desejo muito especial para os nossos centanos, perdão, decanos, Alfredo Duarte e Manuel de Oliveira. Eles merecem tudo, desde logo que estejamos calados quando temos a sensação de que temos alguma razão...(Alfredo, já fiz a transferência das mensalidades até 2025; Manuel, passas a fazer os meios, e aí de ti se me pisas o calo 35! Nunca mais te deixo copiar!)

Nas dezenas de horas de convívio que nos restam em conjunto, no ginásio que ao longo destes anos militante e pacientemente partilhamos, esforcemo-nos por jogar; simplesmente...jogar.

Para quem sabe - ler um texto ;) e jogar voleibol ;) -, é muito simples.

Boa época, boas jogatanas, bom convívio.

PS1- qualquer semelhança de parte ou da totalidade do texto com outro que tenha sido divulgado, no todo ou em parte, em homilia, é pura coincidência :)

Luiz Boavida Carvalho

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

EA - Manuel Ribeiro

Em 30.08 fomos ao Moínho do Manuel Ribeiro, onde estivémos com ele, o Will e a Verónica ( apesar dela ter estado quase sempre a dormir:)). Almoçámos petiscos vários, e gostámos imenso de lá estar; bem como do Ismael :)
É sempre diferente; estar com gente diferente, desempoeirada da cabeça, sem o perfil "casal com filhos, sogros, gato e cão (neste caso havia gato e cães, que eles tinham há pouco tempo:)).
E o ambiente também ajuda à festa. O moínho tem uma localização privilegiada com vento, vista e silêncio para se gozar.
Bem hajas Manuel:). Apesar de afastados, continuas a ser um dos personagens favoritos desta viagem

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Reflexão-Moi e o Exército holandês

O exército holandês, e outros suponho, terão dinheiro e tudo o que é preciso para momentos como este; desde o pessoal, ao equipamento, passando pelas bicicletas. Mas sobretudo, pelo enorme gosto em criar e gozar momentos como este. Sim, porque a Holanda não se prevê entrar em qualquer conflito, e muito menos com bicicletas.

Nós ainda temos alguma coisitas. Bem, quero dizer, bicicletas não, o dinheiro é cada vez menos, o pessoal está a diminuir. Bem, confesso que se calhar já não teremos muita coisa...

 

Reflexão-Editorial "Sábado"

No dia 28 de Julho de 2005, na véspera de irem para férias, os deputados juntaram-se para aprovar a lei da limitação de mandatos autárquicos. Já tinha havido uma primeira versão apresentada pelo governo de José Sócrates, uma segunda versão apresentada pela comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais e, no próprio dia, chegava uma terceira versão apresentada pelo PS e pelo PSD. Perante as queixas de alguns deputados, que nunca tinham lido o texto da lei e não sabiam em concreto em que é que estavam a votar, o presidente da Assembleia da República concedeu um ligeiro atraso nos trabalhos do último dia antes das férias: três minutos para cada grupo parlamentar ler a lei, analisá--la seriamente e dizer o que pensava. A seguir votou-se.

É claro que esta lei tem gralhas, omissões e mais um texto incompreensível que nem os seus autores sabem bem o que é suposto dizer. Há meses que os tribunais estão afundados em processos para impugnar ou autorizar candidaturas autárquicas e o País está horrorizado com a capacidade de a Justiça proferir decisões simultâneas e radicalmente opostas sobre o mesmo caso.

É claro que tudo isto foi um azar parlamentar que ocorreu uma vez sem exemplo e que não se repetirá tão cedo. Os deputados são genericamente competentes, consistentes e trabalhadores: escrevem uma lei com o mesmo cuidado com que um médico faz o diagnóstico de um doente. Na semana passada, o Público mostrou até onde vai esse cuidado. Desde o início do ano, há precisamente sete meses, já foram feitas 36 declarações de rectificação a leis publicadas – ao ritmo alucinante de mais de cinco por mês. Cada declaração de rectificação pode corrigir vários erros. A última, publicada na semana passada, faz 14 rectificações ao Código de Processo Civil.

Afinal, há um motivo para o atraso da nossa Justiça – e não é a incompetência dos juízes.

Reflexão - Manuel Serrão no JN de 04.09

...

Um segundo exemplo do mesmo nível é a vontade de penalizar o piropo. Se o ridículo matasse, os bloquistas já só existiriam nos cadernos eleitorais, onde, pelos vistos, ainda "vivem" um milhão de mortos.

Percebo a dificuldade dos crânios do BE, agora que as bandeiras nesta área já estão todas desbotadas. O aborto, o casamento homossexual, a adoção gay já não rendem mais conversa ou conversa nova e a imaginação não conseguiu melhor que a penalização do piropo. Até podia ser curioso ver uma Ana Drago ou uma Catarina Martins empenhadas e empertigadas com o caso, mas o mais normal é irmos assistir a esta defesa por caras de outro calibre, mantendo-se o conceito dos tais "donos da bola", que se resume ao facto de, não podendo ter, interessa é que ninguém tenha.

Votar no Bloco de Esquerda nunca serviu para nada, mas havia quem, sabendo isso muito bem, votava pela graça. Agora, nem isso.

Arquitectura (e Engenharia)

 

Raios refletidos por arranha-céus queimaram Jaguar

Arranha-céus, no centro de Londres, com paredes côncavasO arranha-céus é conhecido por "Walkie-Talkie" e foi projetado pelo arquiteto uruguaio Rafael Viñoly. As paredes do edifício são espelhadas e ligeiramente côncavas, o que faz com que os raios solares sejam refletidos como se tratasse de um espelho de aumento.

O dono de um Jaguar XJ, Martin Lindsay, estacionou o veículo junto ao edifício durante a hora de almoço e, quando regressou à viatura, notou um cheiro a plástico queimado e viu uma parte do painel esquerdo completamente derretida.

Os proprietários do edifício aceitaram a reclamação apresentada por Martin Lindsay e pagaram as despesas da reparação. Por seu turno, as autoridades proibiram o estacionamento nas zonas para onde os raios solares são refletidos durante as horas de maior calor.

São também muitos os transeuntes que se queixam da luz forte que "cega" o olhar quando por ali passam.