quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Reflexão - Manuel Serrão no JN de 04.09

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Um segundo exemplo do mesmo nível é a vontade de penalizar o piropo. Se o ridículo matasse, os bloquistas já só existiriam nos cadernos eleitorais, onde, pelos vistos, ainda "vivem" um milhão de mortos.

Percebo a dificuldade dos crânios do BE, agora que as bandeiras nesta área já estão todas desbotadas. O aborto, o casamento homossexual, a adoção gay já não rendem mais conversa ou conversa nova e a imaginação não conseguiu melhor que a penalização do piropo. Até podia ser curioso ver uma Ana Drago ou uma Catarina Martins empenhadas e empertigadas com o caso, mas o mais normal é irmos assistir a esta defesa por caras de outro calibre, mantendo-se o conceito dos tais "donos da bola", que se resume ao facto de, não podendo ter, interessa é que ninguém tenha.

Votar no Bloco de Esquerda nunca serviu para nada, mas havia quem, sabendo isso muito bem, votava pela graça. Agora, nem isso.

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