Sempre fui adepto do Benfica, quer quando dava importância à bola quer quando deixei de a dar. O idílio tremeu durante Vale e Azevedo e terminou no consulado de Jorge Jesus, espécime que, com todo o respeito, considero um senhor: um senhor analfabeto, malcriado e embaraçoso para qualquer instituição, inclusive futebolística, que se preze. Não é apenas o pormenor de o homem falar um dialecto imperceptível, o que aliás torna irrelevante que o plantel do Benfica seja formado quase exclusivamente por estrangeiros.
O pior é que o homem insulta colegas, ri-se de árbitros desmaiados, agride polícias e, agora em Londres, ensaiou uma sessão de pancadaria com todo o "banco" da própria equipa. O homem, em suma, é uma vergonha que currículo algum redime. Para cúmulo, o currículo do sr. Jesus roça o miserável, já que talvez seja, na história do clube, o treinador que precisou de mais tempo para ganhar menos títulos.
O assunto não me toca em demasia, mas acho um bocadinho triste que uma organização outrora representada por gente digna como Eusébio, Coluna, Simões, Humberto e Nené (ou Otto Glória, Mário Wilson, Jimmy Hagan e Sven-Goran Eriksson) tenha derrapado até isto. Mesmo Luís Piçarra só continua a cantar o "Ser Benfiquista" porque já morreu.
Alberto Gonçalves no DN 23.03.3012
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