

E lembro-me agora, bem mais recentemente, através dos livros "O Discurso pós-moderno" e "Crítica da razão ausente", da polémica tida com um congénere académico, da área da Sociologia, que persiste e insiste em ter um protagonismo que, pelo que sei, lhe é indevido. Não me pareceu que a personagem em questão merecesse dois livros, e "o tempo de antena" que lhe foi concedido, mas como ele (AMB) assim entendeu, e no mundo académico mais ninguêm ousou enfrentar esse outro (como é possível??), compreendo-o perfeitamente.
Também gostava muito dos programas do António Manuel Baptista. E ler o "Discurso Pós-Moderno Contra a Ciência" foi a uma só vez cómico e triste. Cómico, porque o desmontar das ideias mais mirabolantes dos ditos pós-modernos é conseguido com clareza, de forma articulada e lógica, mas também de forma extraordinariamente divertida. Triste, porque a desonestidade intelectual desses pseudo-holísticos é nos tempos que correm uma forma de vida bem sucedida.
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