http://www.youtube.com/watch?v=v2p_yNPBKVE
Maybe different, but remember
Winters warm there you and I,
Kissing whiskey by the fire
With the snow outside
And when the summer comes
The river swims at midnight
Shiver cold
Touch the bottom, you and I,
with muddy toes
Stay or leave
I want you not to go
But you should
It was good, as good goes
Stay or leave
I want you not to go
But you did
Wake up naked drinking coffee,
Making plans to change the world
While the world is changing us...
It was good good love.
We used to laugh under the covers
Maybe not so often now
The way I used to laugh with you
Was loud and hard
Stay or leave
I want you not to go
But you should
It was good as good goes
Stay or leave
I want you not to go
But you did
So what to do
With the rest of the day's afternoon, hey
Well isn't it strange how we change
Everything we did
Did I do all that I should?
That I could'a done
Remember we used to dance
And everyone wanted to be
You and me
I want to be too
What day is this?
Besides the day you left me?
What day is this
Besides the day you went?
So what to do
With the rest of the day's afternoon, hey
Well isn't it strange how we change
Everything we did
Did I do all that I could?
Remember we used to dance
And everyone wanted to be you and me
I want to be too
What day is this?
Besides the day you left baby
What day is this?
Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho a certeza absoluta. (Einstein) But the tune ends too soon for us all (Ian Anderson)
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Foto - Lucerna
Uma ponte (Speuerbrucke), um tempo (daquela chuvinha que gosto), um rio, um país (Suiça)...de perder a cabeça!
Livros - Adriano Moreira
Conjunto de reflexões sobre o mundo, a Europa, a história, etc., numa série de comunicações diversas. Apesar de ter, pontualmente, argumentação repetida, decorrente do facto de ser um repositório de palestras várias, não é de mais recordar temas que nos deviam preocupar a todos, e não somente ao autor do livro.
Pessoas como esta, com esta lucidez, actividade, e apesar da idade, estão em extinção. E nós alegremente irresponsáveis perante o desabar do mundo. E, claro, cada vez mais sós...
Alguns excertos
"A velocidade da comunicação serve mais frequentemente a divulgação, em tempo real, dos conflitos, das suas consequências, agravando herdados capitais de queixa, do que serve o melhor conhecimento recíproco das identidades envolvidas, ou uma clarificação das causas e dos motivos da quebra da paz, ou projectos de construção de um futuro cooperante.
O resultado alarmante são as colónias interiores, com expressão física em bairros degradados, a quebra de confiança da sociedade civil, a criminalidade inerente à vida sem esperança,...
Este é um dos efeitos mais determinantes para que os empresários, na lógica da busca do lucro, reajam, deslocalizando a produção para lugares que atraem, conforme as circunstâncias, ou pelos salários mais baixos, ou pela maior eficiência dos trabalhadores.
(Eça de Queiroz) "Fomos à Índia, é verdade, mas quase três séculos são passados, e ainda estamos descansando, derreados, desse violento esforço, a que nos obrigaram alguns aventureiros que tinham pouco do fundo comum da nosa raça..."
...a essência do projecto não é a redução do tempo de retenção dos estudantes nos claustros (3+2;4+1;5+0), é rever o programa de competências que o ensino deve acreditar, não já para o território e população nacionais de cada estado-membro, não para os noventa e dois mil kilómetros quadrados portugueses, mas para o povo e mercado que se estende do Atlântico aos Urais...
Admitir que um discurso possa ter como resposta desencadear movimentos de massas que desrespeitam templos, que apelam ao combate, que apoiam o recurso a repetiçôes do 11 de Setembro, não tem fundamento em Livros Santos, tem que ver com a natureza internacional do estado que os consente, ou que os apoia, ou que os inspira.
Um velho camponês das minhas terras transmontanas dizia-me uma vez que o anúncio da velhice estava na boca dos filhos quando começavam a aconselhar aos pais o melhor lugar junto ao fogo da lareira, o agasalho mais conveniente para ir à missa, a desnecessidade de se ocupar das colheitas.
...tendo o petróleo no lugar que as especiarias tiveram na expansâo portuguesa para a Índia, e o proclamado objectivo da democratização no
lugar da evangelização.
...as coisas ou estão de acordo com o Islão ou se ou se opõem a ele. As pessoas são crentes (muçulmanas) ou não são crentes (kafirs). O território é terra de Islão (Dar-al-Islam) ou é terra de pagãos (Dar-al-Harb). A guerra é justa (jihad) ou não é justa (fitna).
A perversão do nosso tempo é que o terrorismo global aponta para um sistema que introduz valores religiosos no conceito estratégico que proclama, e oferece a salvação em troca da conquista do poder pela vitória armada.
...a utopia do mercado cobriu o comèrcio das armas ligeiras, o comércio das drogas, o comércio das tecnologias de ponta, a proliferação das armas de destruição maciça, a liquidação das economias tradicionais, as deslocalizações das indústrias, o desemprego;...
Pessoas como esta, com esta lucidez, actividade, e apesar da idade, estão em extinção. E nós alegremente irresponsáveis perante o desabar do mundo. E, claro, cada vez mais sós...
Alguns excertos
"A velocidade da comunicação serve mais frequentemente a divulgação, em tempo real, dos conflitos, das suas consequências, agravando herdados capitais de queixa, do que serve o melhor conhecimento recíproco das identidades envolvidas, ou uma clarificação das causas e dos motivos da quebra da paz, ou projectos de construção de um futuro cooperante.
O resultado alarmante são as colónias interiores, com expressão física em bairros degradados, a quebra de confiança da sociedade civil, a criminalidade inerente à vida sem esperança,...
Este é um dos efeitos mais determinantes para que os empresários, na lógica da busca do lucro, reajam, deslocalizando a produção para lugares que atraem, conforme as circunstâncias, ou pelos salários mais baixos, ou pela maior eficiência dos trabalhadores.
(Eça de Queiroz) "Fomos à Índia, é verdade, mas quase três séculos são passados, e ainda estamos descansando, derreados, desse violento esforço, a que nos obrigaram alguns aventureiros que tinham pouco do fundo comum da nosa raça..."
...a essência do projecto não é a redução do tempo de retenção dos estudantes nos claustros (3+2;4+1;5+0), é rever o programa de competências que o ensino deve acreditar, não já para o território e população nacionais de cada estado-membro, não para os noventa e dois mil kilómetros quadrados portugueses, mas para o povo e mercado que se estende do Atlântico aos Urais...
Admitir que um discurso possa ter como resposta desencadear movimentos de massas que desrespeitam templos, que apelam ao combate, que apoiam o recurso a repetiçôes do 11 de Setembro, não tem fundamento em Livros Santos, tem que ver com a natureza internacional do estado que os consente, ou que os apoia, ou que os inspira.
Um velho camponês das minhas terras transmontanas dizia-me uma vez que o anúncio da velhice estava na boca dos filhos quando começavam a aconselhar aos pais o melhor lugar junto ao fogo da lareira, o agasalho mais conveniente para ir à missa, a desnecessidade de se ocupar das colheitas.
...tendo o petróleo no lugar que as especiarias tiveram na expansâo portuguesa para a Índia, e o proclamado objectivo da democratização no
lugar da evangelização.
...as coisas ou estão de acordo com o Islão ou se ou se opõem a ele. As pessoas são crentes (muçulmanas) ou não são crentes (kafirs). O território é terra de Islão (Dar-al-Islam) ou é terra de pagãos (Dar-al-Harb). A guerra é justa (jihad) ou não é justa (fitna).
A perversão do nosso tempo é que o terrorismo global aponta para um sistema que introduz valores religiosos no conceito estratégico que proclama, e oferece a salvação em troca da conquista do poder pela vitória armada.
...a utopia do mercado cobriu o comèrcio das armas ligeiras, o comércio das drogas, o comércio das tecnologias de ponta, a proliferação das armas de destruição maciça, a liquidação das economias tradicionais, as deslocalizações das indústrias, o desemprego;...
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Moi-Reflexão - Mais S.C.P! Menos "intervenciogodinhismo"
Em 14.08.11, no estádio José de Alvalade, na primeira jornada do campeonato de 2011/2012, o Sporting defrontou e empatou com o Olhanense, num jogo em que parece ter sido prejudicado pela arbitragem, nomeadamente pela anulação de um golo a Postiga por fora de jogo, e a falta de marcação de uma grande penalidade por mão de um defesa do Olhanense num corte de uma jogada.
No programa da TVI, na segunda-feira seguinte, em que participam E. Barroso pelo SCP, F. Seara pelo SLB, e D. Serrão pelo FCP, os protestos de EB fizeram-se ouvir, atingindo, na minha opinião uma dimensão desproporcionada, tanto mais que o recente episodio na agressão ao árbitro no Colombo por um sócio do SLB, ainda estava bem presente.
Quando EB diz aos quatro ventos que os árbitros gozam com o SCP no estádio, é um argumento que independentemente de poder ter razão, no fundo, não devera ser dirimido no nosso contexto, daquela forma. Os adeptos não o entendem, ou entendem-no deficientemente, podendo interpretá-lo de tal forma que a situação descambe com consequências imprevisíveis.
Hoje, sexta-feira (19.08.11), o presidente do SCP vem a terreno dizer mais um arrazoado de argumentação contra a arbitragem. Compreendo que depois das inúmeras alterações na estrutura directiva, médica e desportiva do SCP, pretendem-se resultados o mais rapidamente possível. Mas não me parece ser este o melhor caminho. Dever-se-ia aguardar por mais uma ou duas situações para então, e só então, e de uma forma pública tal como a que agora se tomou, exteriorizar o desconforto e revolta para com os árbitros. E mesmo assim de uma forma diferente da que foi, agora, adoptada.
Aliás, veja-se o que se passou na primeira eliminatória na Dinamarca, em que se empatou a zero, aparentemente sem erros de arbitragem!
No programa da TVI, na segunda-feira seguinte, em que participam E. Barroso pelo SCP, F. Seara pelo SLB, e D. Serrão pelo FCP, os protestos de EB fizeram-se ouvir, atingindo, na minha opinião uma dimensão desproporcionada, tanto mais que o recente episodio na agressão ao árbitro no Colombo por um sócio do SLB, ainda estava bem presente.
Quando EB diz aos quatro ventos que os árbitros gozam com o SCP no estádio, é um argumento que independentemente de poder ter razão, no fundo, não devera ser dirimido no nosso contexto, daquela forma. Os adeptos não o entendem, ou entendem-no deficientemente, podendo interpretá-lo de tal forma que a situação descambe com consequências imprevisíveis.
Hoje, sexta-feira (19.08.11), o presidente do SCP vem a terreno dizer mais um arrazoado de argumentação contra a arbitragem. Compreendo que depois das inúmeras alterações na estrutura directiva, médica e desportiva do SCP, pretendem-se resultados o mais rapidamente possível. Mas não me parece ser este o melhor caminho. Dever-se-ia aguardar por mais uma ou duas situações para então, e só então, e de uma forma pública tal como a que agora se tomou, exteriorizar o desconforto e revolta para com os árbitros. E mesmo assim de uma forma diferente da que foi, agora, adoptada.
Aliás, veja-se o que se passou na primeira eliminatória na Dinamarca, em que se empatou a zero, aparentemente sem erros de arbitragem!
Não pode haver sol na eira, e chuva no nabal…
Ou seja, não se pode desencadear o processo, da forma que se desencadeou – note-se - apenas com um jogo no campeonato. Arriscam-se a perder a razão, quando acontecem jogos como contra os dinamarqueses, e este fim-de-semana, contra o Beira Mar.
Arriscamo-nos, por outro lado, a cair numa situação que não abona o que quer que seja a favor do futebol. Depois das queixas contínuas na época passada do SLB (curioso que nesta altura nenhum árbitro se insurgiu...), agora é o SCP que se perfila para continuar, na linha "proto-dura" que se iniciou com esta presidência. Esperemos que isto não se pegue, ou teremos não só, e como já referi, consequências inesperadas no campo social dos adeptos, como teremos os dirigentes desportivos a ocuparem um tempo de antena largamente superior ao futebol propriamente dito.
(Locarno em Julho 2011)
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Introito - Fernandel
A propósito dos "talk-show", "reality-show", e "parvoeiras-show"...)
http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=4heLVW-MQ0k
http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=4heLVW-MQ0k
Reflexão - In "Abrupto"
Estamos na fase do "dá-lhes papinha que eles comem tudo", ou seja, todas as boas mensagens desejadas passam limpas. Nos primeiros anos de Sócrates também foi assim e, no caso de Sócrates, até durou muito. Agora não vai durar tanto, mas é impressionante como a comunicação social "engole" tudo o que se lhe coloca no prato, quando as mensagens são tão evidentes, tão explícitas, e quando é tão claro o que se pretende obter como efeito de "imagem", que não é possível consegui-lo sem cumplicidade.
O tempo agora é para se dizer que todos são sacrificados, todos ganham menos do que deviam, nada custa mais do que custava. Todos os dias ficamos a saber que alguém no poder ganha hoje menos do que ganhava, ou é um benemérito da coisa pública e prescinde de receber salário, e tudo o que é alto cargo da administração é preenchido sempre com redução de custos, e, mesmo as férias, só em praias "sobrelotadas". Há duas razões para isto ser mau para a nossa vida cívica. Uma, é mostrar mais uma vez a debilidade da nossa comunicação social: por exemplo, algum dos números de poupanças na CGD com a nova administração foi verificado ou pode ser verificado a não ser daqui a uns meses? Não foram os jornalistas que fizeram as contas, pois não? Foi alguém que lhes deu o número redondinho, a papinha. Outra, é o rastro de demagogia que tudo isto deixa e que, mais cedo ou mais tarde, paga-se a dobrar. Estudem o Correio da Manhã no início do "socratismo" e no fim, para perceber como estas coisas evoluem.
Moi-Reflexão - alternativas televisivas
Começou com uma série brilhante sobre a costa das ilhas britânicas (mais tarde a Noruega e a Irlanda do Norte) com o título “Coast”; quatro temporadas, as últimas três apresentadas por Neil Oliver, um escocês com um retorcido, curioso e cativante sotaque, mostra as diferentes componentes das sociedades “ribeirinhas”, desde a social à histórica, tudo isto com vistas aéreas singulares, de uma qualidade e beleza únicas.
Mais tarde vieram as diferentes séries, de e com Michael Pallin, um dos Monthy Python.
Viagem pelo Sahara (que não vi na totalidade), pelos Himalaias, pela “New Europe”, mais uma volta ao mundo em 80 dias, enfim, excelentes descrições do mundo em que vivemos, com outras realidades e outras gentes.
Ri-me com vontade, com comédias de costumes como “Keeping up appearences”, ou “All of the summer wine”, até à mais recente “My family”. Descobri (deu-me a BBC a descobrir!...) a série de "Dad's Army; espanto-me comigo às gargalhadas como já não fazia há uns tempos.
Ultimamente, Ray Mears com a sua exploração do Canadá, da Austrália e da costa britânica, têm continuado a fazer com que o canal BBC Entertainement seja uma óptima alternativa aos “nossos canais”.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Reflexão - Ainda sobre os novos governantes
Se daqui a dois anos, os quatro cavaleiros do Apocalipse como carinhosamente lhes chamo, a saber, Nuno Crato na Educação, Paulo Macedo na Saúde, Vitor Gaspar nas Finanças e Alvaro Santos Pereira na Economia, se mantiverem nos respectivos Ministérios, será um bom prenúncio para o que aí vem. Claro que, e se efectivamente fizerem o conjunto de reformas a que não só estão obrigados, como empenhados e com vontade, não acredito que aguentem até lá…
Tenho a certeza de que estas quatro nomeações, por se tratarem, sobretudo, de independentes, logo, não alinhados com o partido (PSD), se destinaram unicamente a preencher os primeiros tempos, de um novo tempo.
Ou seja, enquanto o novo governo goza do “período de confiança” do eleitorado, tem toda uma margem de manobra para mudar as organizações que passaram a chefiar, e de que os eventuais futuros substitutos, já não necessitarão.
Aliás, nessa altura, as reformas mais urgentes, já terão sido – esperamos! … - feitas. Os novos elementos, esses já do partido, entrarão em cena, mas sempre com a desculpa de que os anteriores – os quatro cavaleiros independentes -, é que tomaram as medidas impopulares.
Ah, é claro que os novos elementos prepararão, com zelo, as próximas eleições…
Moi-Introito - Depois de férias no Liechtenstein e "adjacentes"
bolachinhas de outro mundo (deliciosas!), e "do" outro mundo (daquele país...), dadas por alguém deste mundo. Que não parece!...
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