Se daqui a dois anos, os quatro cavaleiros do Apocalipse como carinhosamente lhes chamo, a saber, Nuno Crato na Educação, Paulo Macedo na Saúde, Vitor Gaspar nas Finanças e Alvaro Santos Pereira na Economia, se mantiverem nos respectivos Ministérios, será um bom prenúncio para o que aí vem. Claro que, e se efectivamente fizerem o conjunto de reformas a que não só estão obrigados, como empenhados e com vontade, não acredito que aguentem até lá…
Tenho a certeza de que estas quatro nomeações, por se tratarem, sobretudo, de independentes, logo, não alinhados com o partido (PSD), se destinaram unicamente a preencher os primeiros tempos, de um novo tempo.
Ou seja, enquanto o novo governo goza do “período de confiança” do eleitorado, tem toda uma margem de manobra para mudar as organizações que passaram a chefiar, e de que os eventuais futuros substitutos, já não necessitarão.
Aliás, nessa altura, as reformas mais urgentes, já terão sido – esperamos! … - feitas. Os novos elementos, esses já do partido, entrarão em cena, mas sempre com a desculpa de que os anteriores – os quatro cavaleiros independentes -, é que tomaram as medidas impopulares.
Ah, é claro que os novos elementos prepararão, com zelo, as próximas eleições…
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