Nunca tive uma “equipa”, na acepção que lhe dão a maior parte das pessoas. Benfica, Sporting, e ultimamente o Porto, levam a parte mais significativa dos adeptos da bola. Não sei se por (e para!) ser diferente, nunca me amancebei por qualquer destes clubes. E isto apesar do esforço do meu pai, a determinada altura da minha vida, pondo-me como sócio do Sporting. Ao fim de alguns meses, sugeri-lhe dar-me o dinheiro das quotas, em vez de o estar a gastar “naquilo”. Foi um gesto assumido da minha parte, que, independentemente de me ter trazido a interrupção de relações com ele durante algum tempo (!?), trouxe-me o dinheiro, claro, e a paz de espírito que retornou, quando deixei de ter “ a obrigação” de ir ao estádio, ver e ouvir aqueles matusalém todos a gritar contra a equipa, os árbitros, os jogadores, etc.
Nunca me revi, e continuo a não me rever, naquele cenário. Apesar de, nos fins-de-semana, e mesmo não tendo Sport-tv, tentar ver os jogos que dão na televisão. Às vezes, até vejo os do Sporting…
Confesso até, que sempre que qualquer dos grandes defronta um mais fraco, no fundo, no fundo, torço sempre por este último. Assunto para ser apresentado em ambiente psiquiátrico…
Vem isto a propósito de “o meu mais recente clube” (e isto porque tive, e tenho, outros que me mereceram ou merecem, esses sim, a minha paixão!), ir começar a época… (bonito, não é?:))
Sim, porque o clube dos vetvals, como carinhosamente lhe chamo, vai (re)começar, em 13.09.11, a sua actividade.
E “este clube”, nada tem que ver com “outros clubes”. Por muito que isso choque alguns dos “95% dos meus amigos amancebados” (clubisticamente...). E é isso que o faz diferente. Por tudo aquilo que o define, e que cada um de nós, em surdina, sabe.
Por (tudo) isso defendam, da melhor maneira, esta realidade; ultrapassando “bolas fora e dentro” (cresçam, homens de deus!…), continuando a acusar os toques no bloco (bonito, bonito) , continuando a conviver sem deixar de rivalizar, continuando a mandar inteligentíssimas bocas, a não ranger dentes, jantando (sempre!!), tendo paciência para os menos bem-aventurados (como eu que sou baixinho...) e, claro, respeitando os que têm defendido e representado o núcleo há mais tempo.
Quanto a estes, não posso deixar de ter uma palavra especial para dois deles; se um continua brilhantemente (como as estrelas), a fazer contas (com números), o outro continua, intermitentemente (como os planetas), a fazer números (sem conta).
Perdoe-se-me estes trocadilhos que tanto gosto de fazer, e que assentam que nem uma luva (branca, claro), aos nossos dois mais simpáticos caturras (pleonasmo de "marretas") do nosso grupo.
É que eles devem continuar - simplesmente -, a merecer, da nossa parte, tudo. Enfim, quase tudo...
PS - Eu sei que costumo ter um tom mais humorísticó/verruminoso nestas alturas, mas por uma razão ou por outra (José João, Diogo, etc.), não tenho andado “in the mood”.
Boa época
Luiz
Sem comentários:
Enviar um comentário