(originalmente enviado em 07.set.2012)
Depois de um fim de semana alucinante, em que o
nosso Pedro ( que não "o Primeiro"), na sequência de outras medidas -
a Passos -, nos brindou com mais um Coelho da sua cartola ( veremos, a prazo,
as consequências destes tempos para o nosso Núcleo...), vamos iniciar, em 11 de
Setembro (e onze anos depois ...), aquela que será a quadragésima época do
Núcleo de Veteranos de Voleibol do Colégio Valsassina.
Será, certamente, novidade para a maioria dos que actualmente comparecem aos
treinos. Não o é, no entanto, para alguns que têm tido o privilégio de se
passar no Núcleo ao longo do tempo, de o conhecer um pouco melhor, e de lidar
com todos aqueles que o ajudaram a fundar.
E um Núcleo como este não é, como bem sabemos, vulgar.
Reafirmo-o e reitero-o.
Seja pelo tempo inusual de existência de um núcleo desta natureza, seja pelo
leit motiv que está na sua base -que não é como a maioria, nem gastronómico,
nem futebolístico, nem gerontó-saudosista -, seja pela preferência pelo
voluntarismo colectivo em detrimento do estrelato individual, seja pela
genérica sensatez e elevação que perspassa pela maioria significativa das
pessoas que o têm ajudado a construir, ou seja até pelo são relacionamento, de
evidente e manifesta cumplicidade que, silenciosa, calma e estruturadamente,
tem ligado a quase totalidade dos que por lá (cá) têm passado.
Ou por uma equilibrada mistura de tudo.
E se por vezes, episodicamente, algumas dúvidas parecem assaltar, no presente,
- tal como assaltaram no passado -, um ou outro interveniente "mais
confuso" sobre a sua passagem por ali, mesmo daqueles já com tempo
suficiente(!), mas ainda não totalmente "amadurecido para este tipo de
relacionamento", não deixa de ser curiosa, mas saudável e saudada, a
solidariedade que, de imediato, se gera entre os outros, tendente a fazer
recuperar a sensatez a esse pobre participante tresmalhado.
Há uns anos, mais precisamente em 1997, num relatório de observação que
então foi elaborado por alguém que, apesar de ter ouvido falar desde sempre no
Núcleo, nunca o tinha presenciado ao vivo, e entre inúmeras considerações,
foram incluídas três reflexões, que agora, relendo-o 15 anos depois (obrigado
ASP!), me chamaram a atenção. Elas afloravam, de alguma forma, os grandes
objectivos do Núcleo: a primeira dizia que " existe um objectivo que rege
esta equipa, que é a de manter a bola o mais tempo possível no ar"; a
segunda " Verifica-se que o grupo é autónomo..."; finalmente a
terceira " o clima é óptimo e de louvar seja qual a for a forma em que é
realizado".
Simples não é? Mas apenas com muito trabalho por parte de todos.
Na entrada desta época, e sem me querer esticar ainda mais do que habitualmente
me estico (...), queria lembrar a todos estas reflexões:
a)vamos continuar a tentar manter a bola no ar o mais
tempo possível;
b)ser autónomos (...);
c)e, claro, manter ou melhorar, o relacionamento que
temos sabido manter.
PS- na próxima reflexão que fizer, e em jeito de "avaliação
contínua", prometo voltar ao tom verruminosó-caneleiró-caceteirístico.
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