quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Moi-vetvals (2012)

(originalmente enviado em 07.set.2012)

Depois de um fim de semana alucinante, em que o nosso Pedro ( que não "o Primeiro"), na sequência de outras medidas - a Passos -, nos brindou com mais um Coelho da sua cartola ( veremos, a prazo, as consequências destes tempos para o nosso Núcleo...), vamos iniciar, em 11 de Setembro (e onze anos depois ...), aquela que será a quadragésima época do Núcleo de Veteranos de Voleibol do Colégio Valsassina.

Será, certamente, novidade para a maioria dos que actualmente comparecem aos treinos. Não o é, no entanto, para alguns que têm tido o privilégio de se passar no Núcleo ao longo do tempo, de o conhecer um pouco melhor, e de lidar com todos aqueles que o ajudaram a fundar.

E um Núcleo como este não é, como bem sabemos, vulgar.
Reafirmo-o e reitero-o.

Seja pelo tempo inusual de existência de um núcleo desta natureza, seja pelo leit motiv que está na sua base -que não é como a maioria, nem gastronómico, nem futebolístico, nem gerontó-saudosista -, seja pela preferência pelo voluntarismo colectivo em detrimento do estrelato individual,  seja pela genérica sensatez e elevação que perspassa pela maioria significativa das pessoas que o têm ajudado a construir, ou seja até pelo são relacionamento, de evidente e manifesta cumplicidade que, silenciosa, calma e estruturadamente, tem  ligado a quase totalidade dos que por lá (cá) têm passado.
Ou por uma equilibrada mistura de tudo.

E se por vezes, episodicamente, algumas dúvidas parecem assaltar, no presente, - tal como assaltaram no passado -, um ou outro interveniente "mais confuso" sobre a sua passagem por ali, mesmo daqueles já com tempo suficiente(!), mas ainda não totalmente "amadurecido para este tipo de relacionamento", não deixa de ser curiosa, mas saudável e saudada, a solidariedade que, de imediato, se gera entre os outros, tendente a fazer recuperar a sensatez a esse pobre participante tresmalhado.

Há uns anos, mais precisamente em 1997,  num relatório de observação que então foi elaborado por alguém que, apesar de ter ouvido falar desde sempre no Núcleo, nunca o tinha presenciado ao vivo, e entre inúmeras considerações, foram incluídas três reflexões, que agora, relendo-o 15 anos depois (obrigado ASP!), me chamaram a atenção. Elas afloravam, de alguma forma, os grandes objectivos do Núcleo: a primeira dizia que " existe um objectivo que rege esta equipa, que é a de manter a bola o mais tempo possível no ar"; a segunda " Verifica-se que o grupo é autónomo..."; finalmente a terceira " o clima é óptimo e de louvar seja qual a for a forma em que é realizado".

Simples não é? Mas apenas com muito trabalho por parte de todos.

Na entrada desta época, e sem me querer esticar ainda mais do que habitualmente me estico (...), queria lembrar a todos estas reflexões:
    a)vamos continuar a tentar manter a bola no ar o mais tempo possível;
    b)ser autónomos (...);
    c)e, claro, manter ou melhorar, o relacionamento que temos sabido manter.


PS- na próxima reflexão que fizer, e em jeito de "avaliação contínua", prometo voltar ao tom verruminosó-caneleiró-caceteirístico.

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