segunda-feira, 13 de maio de 2013

Reflexão - Moi sobre JEM

Várias coisas me empurraram para contactar JEM a propósito do testamento vital.
Desde logo, o facto de ter saído da política, o que constitui um argumento, por si só, eloquente.
Quem frequenta aquele meio, e depois, pelo seu pé - conforme ele me fez questão de referir -, sai, só pode ter argumentos a seu favor. Como ele disse, "só a primeira semana é que custou".
A seguir o facto de ele, e também conforme referiu, gostar imenso do seu trabalho (advocacia).
Curiosa esta afirmação, e tão poucas vezes ouvida da boca dos nossos políticos.
Claro que o episódio da Assembleia da Republica, que o marcou (e o deixou envergonhado perante o pai), não pode passar impune. Contam-se pelos dedos os episódios análogos que se passaram...não me lembro dos outros. Mas independentemente de não ser coreal aquele comportamento no meio da "classe", ele (o comportamento) revela quão genuína e séria, é a sua forma de estar, sem "ginganços", sem posições protocolares pontuais, sem sorrisos hipócritas,
Depois, as sucessivas intervenções nos programas da SIC Notícias, no programa frente a frente do Mário Crespo. Sempre coerente, nunca político, criticando o partido quando era para o fazer. Independentemente de apenas no PSD existir essa tradição (MFLeite, MMendes, ACapucho, JPPereira,etc), o que é facto é que, dos novos, só ele (talvez MFrasquilho) tem distanciamento e independência para falar.
Tudo se confirmou. Talvez me venha a enganar. Mas creio que encontrei um advogado honesto.

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