Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho a certeza absoluta. (Einstein) But the tune ends too soon for us all (Ian Anderson)
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Reflexão-JPacheco Pereira
Caladinhos com Angola, caladinhos com a troika, confortáveis no "protectorado", eis que nosso bravo governo exprime um "forte sentimento de revolta" "total repúdio" pela "triste figura" do presidente da FIFA, Joseph Blatter, nas declarações sobre o futebolista Cristiano Ronaldo... Onde nós chegamos.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Reflexão-José Pacheco Pereira
JPacheco Pereira in Abrupto
...No Prós e Contras da RTP ouviram-se as mais absurdas das coisas, e, com excepção de uma defesa por Ricardo Costa da "obrigação" jornalística de dar as notícias que tanto inflamam a elite angolana, o debate foi um retrato de como o veneno da chantagem angolana funciona. Como acontece muitas vezes os "especialistas" que são chamados à televisão trabalham em Angola, tem interesses angolanos e recebem salários do governo de Angola. É o caso do antigo Ministro Martins da Cruz , que para além de ter sido "ministro dos negócios estrangeiros" de Luís Filipe Meneses na Câmara de Gaia, é, segundo o seu currículo, "membro do conselho de administração de empresas em Portugal, Espanha e Angola" e "consultor do Governo de Angola". Ou seja, para efeitos daquele debate, está do lado de lá.
E mesmo Louçã, um "internacionalista", disse que não discutia a "origem do dinheiro angolano porque isso era um problema dos angolanos". Como assim? Ele que não se coíbe de discutir os dinheiros dos americanos, ingleses, franceses, a política interna de todos os países do mundo, subitamente pára às quatro rodas naquele debate e, perante aquela plateia, onde o que era vitalmente preciso dizer é que é a origem do dinheiro angolano o principal problema, dinheiro roubado a um povo na miséria, por uma clique de políticos e generais do MPLA, e "lavado" em Portugal, fica calado.
Moi Reflexão (ainda a conferência de JPP em Oeiras)
José Pacheco Pereira in Abrupto
Quando falo em público, as perguntas das pessoas são sempre as mesmas: "Quanto tempo é que isto vai durar?", "Como é que nos vimos livres destes senhores?", "Quando é que saímos disto?", "Como é que se dá a volta?", e outras variantes do mesmo. E embora eu desconte a relação entre o que diz o palestrante e as expectativas dos ouvintes, cujo acto de lá ir é já de si uma mostra de empatia e interesse, seja de simpatia, seja de antipatia, mesmo assim há alguma coisa que está muito errada quando uma sala com duas ou três centenas de pessoas, no meio de uma noite de tempestade, no fundo, quer saber quando é que anda tudo à pancada e a partir montras ou coisas piores, e manifesta o seu enorme desagrado e impotência por tal não acontecer. E quando falo de uma sala destas - e estou a pensar em exemplos muito concretos e recentes - estou a falar de gente da classe média, composta, educada, com profissões reconhecidas como sendo de elite, engenheiros, médicos, professores, advogados, funcionários públicos dos escalões superiores, reformados com pensões acima de mil euros, pelo menos, alguns pequenos empresários privados, e os seus filhos qualificados e desempregados.
(Foi por antever esta "segunda parte", com as intervenções do público que aqui ele apresenta, que saí da conferência de JPP, na Biblioteca de Oeiras em 24.10, depois de ter ouvido a sua intervenção principal).
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Reflexão-Moi (Diogo)
Aliás, assim como quando vejo outras tuas (vossas) com estas idades. Ainda não me curei desta nostalgia (algum dia me curarei??) que me invade quando vos vejo nas fotos.
Um dia, numa das muitas incursões da net, ou num artigo de uma qualquer Scientific American, encontrarei explicação para esta mágoa que ainda não consegui ultrapassar, quando vos vejo há vinte e mais anos numa foto da época.
Mas hoje fazes anos. E é sempre bom rerecordar-te (o prefixo é propositado :) hoje. Sim, porque nos outros dias, por vezes, há momentos em que te esqueço :).
Bjcs, boas músicas, boas performances, seja aqui ou no YÔga :), boa aprendizagem nessa super-sociedade, e na melhor companhia que entendas escolher.
Continuo a não saber como te dizer, de outra maneira, que gosto imenso de ti. Imenso! Daqui até não sei onde :)
Pai maluco
Ted talks - Iwan Baan photographer
É impressionante o mundo que há à nossa volta, e do qual nos não apercebemos.
http://www.youtube.com/watch?v=SxwLfSlkJDI
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Reflexão-Paulo Loja
(Paulo Loja àcerca da comparação entre Eusébio e Ronaldo)
Eu vi jogar os dois. O Eusébio a partir de 63 quando comecei a ir ao futebol com o meu pai e o Ronaldo desde miúdo. Como atleta/futebolista o Ronaldo é melhor sem qualquer dúvida.
Como ser humano na altura de atleta o Eusébio tinha uma formação muito mais sólida, ética e humilde. Os tempos e protagonismo também eram outros. Aqui o Ronaldo não é bom exemplo e por isso é que só voltará a ganhar a bola de ouro quando a equipa dele for campeã europeia e/ou a seleção for campeã europeia ou do mundo com ele a jogar.
Mesmo assim, não tenho a certeza pois são homens (treinadores e capitães de equipa) a votar e o estilo"galaró" dele não é nada apreciado na homenzarrada.
Se fossem mulheres a votar outro galaró cantaria.
No caso do Eusébio, sublinho o "tinha" porque já há alguns anos que o Eusébio não é exemplo para ninguém e vai vivendo das esmolas do SLB ( é um problema apenas dos sócios lampiões) e, pior que tudo, do dinheiro do Estado e do meu dinheiro quando anda a estagiar, a mamar os whiskeys e a passear com as seleções nas fases finais.
Diz mais asneiras por metro quadrado que o Mário Soares mas o Mário ainda tem razões para estar indignado.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Reflexão-Moi-Eusébio e CRonaldo
I need an Island! Definitely!
Reflexão - J. Pacheco Pereira
Ontem à noite, e depois de ter estado com o côro da Ordem dos Engenheiros na sede e ter conhecido o maestro João Crisóstomo, comi uma bucha numa patusca tabernazita em Oeiras, por detrás da Biblioteca Municipal.
Ali, assisti à conferência do JPP sobre o seu último livro "Crónica dos dias do lixo". Conhecendo o discurso, o pensamento e a escrita, surpreenderam-me dois apontamentos novos: lamentou não ter havido eleições antecipadas, mas sobretudo, um vincado e notório pessimismo sobre o futuro.
Saí quando terminou a sua intervenção principal, não assistindo ás perguntas postas pelos presentes.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Moi-Viagem a Porto de Mós
De manhã percorremos os 12km de uma antiga linha férrea que escoava o carvão de uma mina da serra d'Aire, e depois de almoçarmos na Tasca S. Miguel, visitámos a Fórnea.
Pernoitámos na "Casa da Padeira d'Aljubarrota", em Aljubarrota de 18 para 19. Jantámos em casa da Esmeralda, do Rafael e da madrinha da Isabel.
Reflexão-Luís Melo Seara Carvalho
(Hoarding Can Be a Deadly Business in Scientific American)
Tenho duas respostas:
De facto, já fui um coleccionador compulsivo, mas não propriamente um amontoador de tralha ( esse era mais o meu pai… ). Talvez porque desde a mais tenra idade os únicos locais lúdicos onde o meu pai me levava eram museus e exposições, fiquei com a mania da exibição organizada de objectos por temas e, por causa disso, as minhas casas tornaram-se ‘museus’… Só que isso tinha um limite ( o espaço disponível ), e quando este foi todo preenchido, o espírito compulsivo do coleccionador foi-se atenuando! Aliás, porque também as peças que me interessavam foram rareando ou disparavam para preços que eu achava dementes… A última grande vaga foi a ebay, mas essa também está, neste preciso momento, a secar…
Se tiveres oportunidade de um dia ires a uma das minhas casas ( e tenho todo o prazer nisso ) ficas simplesmente atordoado… 80 tabuleiros e peças de xadrez de todos os cantos por onde tenho passado, dezenas de marionetas e máscaras dos teatros locais do extremo oriente, mais de 2000 modelos automóveis à escala, principalmente de Le Mans, que ocupam vitrines que forram integralmente até ao tecto uma das salas lá de casa, centenas de livros antigos, alguns dos quais verdadeiras raridades com 250 anos e valor bibliográfico, colecção de estátuas chinesas em Terra Cota ( sangue de boi ) de Shek Wan, algumas unidades de móveis, pinturas e peças de arte antigas de valor (provenientes de leilões) e, claro, a colecção de automóveis, que também cresceu rapidamente até deixar de haver lugar nas garagens, para não falar de rádios, TVs, grafonolas, etc que herdei do meu pai ( um dos quais hoje com 90 anos )! Como vês, quando me designo por coleccionador compulsivo, não é por acaso… cada colecção impõe uma necessidade de busca de informação sobre o tema, ou temas, que é enriquecedor, e é aqui que está o gozo principal do espírito coleccionador… Se é doentio ou não, depende… Já me senti mais ‘agarrado’, mas quando me começo a debater com problemas de espaço ou os valores começam a ser estupidamente especulativos, o meu ‘agarrado’ desvanece-se logo… Sou incapaz de dar mais de 50 euros por uma peça ( seja de xadrez, seja um modelo ) pois acho que esse é o valor razoável… Para as peças de mobília, ou arte, ou autos de colecção, já investi milhares de euros, mas aqui trata-se exactamente disso: Um investimento!
Quanto ao outro lado da questão, tal como acontecia nos longos séculos de ignorância global que a humanidade atravessou, em que tudo era classificado de acordo com um desígnio espiritual, religioso, sectário, mais ou menos baseado num interesse político duma camarilha qualquer, nos dias de hoje, no primado da ciência sobre o obscurantismo, não há comportamento humano que não tenha de ficar identificado à luz duma ‘teoria científica’. Fica bem a um obscuro laboratório ou Universidade defender uma tese que mais ninguém se preocupa em defender… Sempre dá uns artigos que talvez justifiquem uma bolsa de investigação ou um subsídio… Gosto muito da Scientific American, uma das minhas revistas mensais, mas às vezes nota-se que lhes falta tema… Nunca tinha ouvido falar de hoarding, mas que qualquer tendência de amontoar um determinado conjunto de peças seja um desvio comportamental, porra, vai lá vai… Se pudesse falar com os distintos autores destes estudos, mandava-os analisar esses desvios comportamentais para certas espécies que não fazem outra coisa senão acumular ‘tralha’, como as colónias de formigas, ou os esquilos e outros roedores, ou as gralhas, etc, etc, a um ponto tal que, nestas últimas, muitas vezes se esquecem onde as guardaram e as perdem… Isto sim, merecia um longo estudo… mas se calhar não dava subsídio, nem aparecia nos jornais…
Bicho humano ( a maior praga biológica jamais registada neste planeta! ) e a sua necessidade efémera de protagonismo, é a minha conclusão… Até amanhã!
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Filipe
A while ago...
Yes it was, or at least, it surely look likeBut what a hell of a time, and what a time it was, I'll assure you. At least the time I've the opportunity to see and live. But the other time, the one you were on your own, I've figured out, I dream on it.
I've always thought on you, I were always there, even if invisible (no doubt the height helped it...;)
And it still is. I know you know it.
Enjoy.
You have the moment and the opportunity to be happy and happier than most of the others.
Grab it.
01.11 will be a great moment, even if only on the third you'll begin other ways...
Sorry to repeat myself, but I don't say it often: I love you.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Reflexão- Luís Melo Seara Carvalho
Bom e velho Luiz
Muito bem quanto a esta ameaça jahidista ou lá como se chama este enésima versão da caça às bruxas do séc XXI, tal como os tutelares poderes que ACTUALMENTE regem o mundo humano gostam que nós receemos e odiemos ( juntemos a eles outros demónios como os pedófilos e os traficantes, e temos o quadro quase completo ). Há 30 anos, eram os comunistas e na Alemanha de Hitler eram os judeus e outras minorias, tal como na Idade Média eram as bruxas, ESTES MESMOS ISLÂMICOS, e outros pactuantes com o demo…
Para mim, os verdadeiros jahidistas (os que me afectam efectivamente o meu dia a dia e podem pôr em causa a minha tranquilidade e a dos meus sem grandes problemas de consciência ) vêm da Goldman Sachs, da JP Morgan, etc, que, muito provavelmente, são os grandes influenciadores da caça às bruxas que o texto em baixo invoca, para nos manterem entretidos com ameaças pouco verosímeis e que alimentam indústrias de segurança altamente lucrativas! Qual a religião destes filhos da puta: A GANÂNCIA, pura e dura, que é a força mais duradoura que guia a humanidade, deste que estes quadrúpedes se tornaram bípedes e saíram das copas das árvores… Isto, para não começar a desfiar o novelo dos verdadeiros saqueadores das nossas civilizadíssimas demokrácias, paradigmas da elevadíssima superioridade moral e civilizacional dos gentios ocidentais sobre os restantes povos indígenas do planeta, como o que se está a passar com a NSA, com os funcionários públicos federais dos EUA, etc, etc!
Era bom que nos juntássemos todos num almoço em Outubro, para matar lusas saudades, uma vez que se assim não for, só lá para 2014, pois em Novembro vou estar ausente nos confins mais longínquos de África ( 5000 Km de picadas, com mochila às costas e noitadas sempre em tenda e saco cama ) e Dezembro é mês de Natais e outras celebrações familiares!
1 gde abraço - LM (Luís Melo Seara Carvalho)